bebedeira

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Era a Cíntia? Como eu não imaginei logo?

Chamei um Uber e seguir para o Flashes, Max estava com a Cíntia, não quero nem imaginar o que tinham feito, eu tinha que me distrair.

- Cheguei gente! - Coloco a bolsa na mesa.

- Cadê o Max? - Indaga a morena.

- Não sei.... sinceramente não sei. - Sento na cadeira vazia.
- Vocês já pediram? - Olho o cardápio na mesa.

- Sim, pedimos hambúrguer e Milk shake.

- Garçom! - O mesmo que mim atendeu da outra vez veio.
- Traga pra mim, dois copos de vodka?

- O que? Você tá bem? - Léo me olha perplexo.

- Estou! Pode ir, Lucas. - Me recordo do dia que ele falou.

- Hanney você não pode.... - Posso sim Bruna, já sou de maior. - Respondo com indiferença.

Demorou pouco, Lucas trouxe dois copos de vidro com o líquido.

- O que deu em você? Você nunca bebeu álcool. - Léo observa o garçom se afastar pra depois me encarar.

- Nunca é tarde para novas experiências.

Tomei um gole do primeiro copo, ardia na garganta e o gosto era horrível,nunca tinha bebido aquilo antes, mas a sensação era boa.
Tomei o resto em um gole só e partir pro outro, assim que acabou comecei a ficar um pouco zonza, meus amigos pareciam assustados.

- Mais um . - Peço ao garçom que sai pra buscar.

- Vamos para casa Hanney, você não tá bem?- A morena coloca a bolsa no lado e se levanta.

- Mim deixa Bruna. - Retiro sua mão do meu ombro. - O Max tá se divertindo. - Jogo o meu celular na mesa ainda aberto na foto.

- Peguei minha bebida na bandeja que o garçom mal tinha trazido.
Fui em direção ao palco peguei o microfone e comecei a cantar.

A música era sensual e elétrica ao mesmo tempo.
Eu cantava , bebia e pulava.
Estava tudo girando, mas não foi o suficiente pra me parar, eu estava completamente bêbada, dançava até o chão, o short preto curto mostrava minhas coxas e minha camisa branca começava a molhar assim como meus fios platinado e azul pastel estavam totalmente úmidos com tantos movimentos.
Bruna e Léo foram até o palco tentar me tirar, mas eu tirei o microfone do tripé e saí pelo bar cantando e dançando sensual o que percebir vários homens me olhando desejando- me.
No meu estado normal estaria com vergonha, nunca faria aquilo, mas domada pelo álcool, nada fazia vergonha, nada fazia sentido me sentia livre, como se nada mais importasse.
A morena e o Léo sentaram na mesa novamente e faziam sinal de reprovação enquanto mexia no celular.
Terminei minha taça, peguei outra na mesa de um homem que não tirava os olhos de mim, desci até o chão perto dele o que o deixou mais eufórico.

Max

- Gente o que ouve vim assim que vi a mensagem..

- A Hanney bebeu demais... veja com seus próprios olhos. - Bruna aponta para o meio do Flashes.

- Já tentamos para-la mas ela não nos ouve. - Léo fala enquanto eu observo alguns copos vazios na mesa.

- Hanney vamos! - Me aproximo dela.

- Não quero estou me divertindo. - Ela fala dançando ao lado de um homem.

- Você tá bêbada Hanney! - Seguro em seu braço.

- E daí, nunca me divertir tanto. - Ela fala eufórica.

- Deixe a moça. - O homem puxa Hanney pra mais próximo dele, ela rir e parece se divertir com toda situação.

- Solta ela!
- Dou um soco no homem que cai com o nariz sangrando.

- Vou levar ela pra casa.- Digo aos garotos que se aproxima.

- Como? - Léo pergunta, observando Hanney cantando.

- Assim. - Pego ela e jogo no ombro, Bruna pega o microfone enquanto a Marrenta se debate.
Saiu daquele local sem me importar com tanta gente nos observando.
Coloco-a no banco e sigo para sua casa.

Chegando em sua casa, ela continua eufórica.
- Porque me trouxe , tava tão bom, lá! - Ela fala enquanto caminha de um lado para o outro do quarto.

- Você tá bêbada, o que deu em você? Vou procurar uma roupa pra você tomar banho.

- Podemos fazer outra coisa.
- Ela me empura na cama fazendo eu deitar, ela sobe encima de mim, começando a tirar minha camisa.

- Você não tá bem! - Falo sentando, ela fica em meu colo com as pernas envolta da minha cintura.

- Eu quero tranzar com você Max, eu quero que você tire minha virgindade! - Ela me beija com gosto de álcool, descendo para o pescoço e passa as mãos embaixo da minha camisa.

- Eu não vou fazer isso. - Rolo na cama fazendo ela sair de cima de mim.

- Você não me quer Max? - Ela indaga sentada me observando.

- Eu te amo.
Mas não vou fazer nada com você assim, você não sabe o que tá dizendo, nossa primeira vez não vai ser com você bêbada.

Ela sai rápido pro banheiro, sigo em sua direção, ela vomita no vaso sanitário sentada ao chão, desbruçada.

Ela se inclina no vaso e eu seguro de leve em seus cabelos.

- O que te deu pra fazer isso?
- Ela levanta a cabeça do vaso, dá descarga e se encosta na parede.

- A culpa é sua. - Vejo lágrimas caírem dos seus olhos.

- Como assim ?
O que eu fiz? - sento ao seu lado.

- Eu sei porque você não foi me buscar.

- Eu te liguei, mas você não atendeu, fiquei preocupado.

- Sabe...- Ela me encara. - Quando eu sair da psicóloga, eu te liguei, quem atendeu foi uma voz feminina e disse que você estava com ela mas tinha ido ao banheiro. Depois recebir uma foto, era você e a Cíntia dentro do seu carro. - Pego o celular dela de dentro do meu bolso e vejo a foto.

- Não é isso que você tá pensando. - Observo a foto. - Eu sei que parece que estamos... você sabe, mas não é isso.

- Explique então.

- Cíntia passou mal quando tava varrendo a sala dos professores, como eu era o único lá, levei para a enfermaria e disseram que ela não deveria voltar só pra casa, então a diretora mandou eu leva-la.
Quando entramos no carro no estacionamento, ela perguntou se eu tinha água , peguei o vaso e entreguei, ela acabou me molhando, e veio me ajudar, afastei as mãos dela  e fui me secar no banheiro.
Deve ter sido nessa hora que tiraram a foto.
Deixei o celular no carro, você deve ter ligado nessa hora, ela atendeu e depois apagou o histórico.

- Rolou alguma coisa entre vocês? - Ela pergunta cabisbaixa.

- Claro que não.
Você é a mulher da minha vida, minha Marrentinha.

- Por favor diga que me ama...

- Eu te amo, minha aluna Favorita. - Ela me dá um abraço apertado , suas unhas agarram em minha camisa.
Abraço-a e beijo sua testa.

Ela faz uma careta e reclama de dor de cabeça.
- Vamos! Você precisa tomar um banho, para melhorar.

- Ela levanta de mal jeito e pega a primeira roupa que ver no guarda roupa.

- Cuidado, para não escorregar. - Enquanto isso ajeito a cama.
Ao sair ela veste uma camisa sem manga e um short macio cinza, algo confortável pra dormir.

- Minha cabeça tá doendo. - Ela reclama.

- Deite aqui. - Ela deita e diz. - fica comigo. - Claro. Respondo deitando ao seu lado.

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Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora