“Eu vejo você. (Eu preciso de você para me abraçar agora).”
Então, amanheceu mais um dia.
Ele continua sendo escuro.
Obscuro.
Mórbido.
Ontem fui ao enterro do meu pai.
Ele não gostava de você, todos sabíamos que ele nunca aceitou
eu ter me casado com outro homem.Porém, ele era meu pai ainda e eu estava triste com toda essa situação que estou passando há dois anos e com a atual.
Só precisava de você
me consolando.Agora.
Sempre.
Pela eternidade.
Preciso de você.
Preciso de você.
Você pode me segurar em seus braços?
Estava deitado ainda na cama.
Era como se minhas lágrimas tivesse indo embora, evaporado.
Não havia mais o que para chorar.Vazio.
Não aguentava mais essa
tristeza toda aqui dentro.Sinto como se fosse só eu,
como se fosse só eu.Tire-me do escuro, do escuro.
Fecho os olhos,
claramente obrigando-me,
porque, na grande maioria do tempo, eu durmo.Por que durmo tanto?
Não quero viver a realidade.
Posso ter pesadelos, mas qualquer coisa é melhor que esse sentimento.(...)
Quando levanto, após a rotina matinal, sento no sofá, no mesmo lugar que você estava na última vez que lhe vi. Encosto a cabeça, respiro e respiro, sentindo todas as emoções ainda presentes.
De súbito, alguém bate à porta e, apesar da mínima vontade de levantar e conversar com alguém, levanto e destranco a porta, avistando o tão conhecido rosto que já não via há dois anos.
Tudo volta com total intensidade
de antes, não aguento
mais segurar e choro.Choramingo como uma criancinha.
— Por favor, não chore, amor — diz, quando seus quentes e consoladores braços estavam ao meu redor, finalmente. Escuto seu pranto. Ele sofre como eu. Choramos, abraçados como duas crianças felizes que estava com tanta saudades que tudo ao redor não importava mais. — Zayn, me desculpe...
— Shiiu, só continue me abraçando — sorrimos em meio as lágrimas.
Não sei exatamente quantos minutos de passaram, apenas sinto que meus pés doem e que as gotas em minha face já secaram.
Solto-o. Estávamos um pouco suados, sorrindo de orelha a orelha, olhando face a face, tão perto como há meses tanto desejei. Paramos de soluçar.
Não há nada além de silêncio, porém não me sinto solitário. Ele voltou. Voltou por mim e para mim.— Eu sofri por dois anos — suspira, tocando meu rosto.
— Eu também.
— Eu sei, Zayn, muito mais do que você imagina — fico meio confuso. — Sente-se, preciso te contar algo — faço o que ele havia pedido. — Soube que seu pai morreu — afirmo tristemente, com um movimento de cabeça. — Há dois anos atrás, naquele outubro que eu fui embora da sua vida, teve motivos — senta ao meu lado, segurando minhas mãos, colocando-as em sua coxa.
Olhava diretamente para seus olhos claros, confuso, esperançoso, triste ainda com tudo, porém aliviado com sua presença.
— Seu pai... Você sabe que ele não gostava de nossa relação, nem de mim — confirmo, o incentivando a continuar. — Naquela noite que disse que ia na casa de minha mãe, na verdade, fui na empresa de seu pai. Ele me enviou uma mensagem. Até hoje tenho ela no meu celular — ele me mostra, lendo em voz alta. — Senhor Payne, peço que venha a minha empresa pela manhã para tratamos de negócios. Peço que não informe a Zayn, é surpresa de aniversário dele. — Abalado, inspiro, engolindo em seco. — Após ler isso, não desconfiava de nada do que poderia ser. Fui animado até a empresa e chegando lá, ele estava sendo gentil, o que era estranho. Minutos depois, ele mandou a real — respira profundamente. — Ordenou que eu terminasse com você, me separasse de você, porque não queria que seu filho fosse gay, ele nunca aceitou isso. Disse que se não fizesse isso, haveria consequências trágicas. Ele falou que iria te separar de todos os familiares, que você não iria mais poder carregar o nome Malik, que iria ficar sem nada, que poderia machucar minha família e até você. Automaticamente, concordei, pois nunca iria querer o sofrimento dos que eu amo. Seu último aviso foi que se eu chegasse perto de você, até um simples torpedo, ele ficaria sabendo. Ele passou esses dois anos nos vigiando. Estava fora do estado, porque ele mandou ficar longe de você literalmente. Então, esse tempo passou, agora ele está morreu. Fiquei triste por você, porque é seu pai ainda, mas aí, percebi que poderia voltar a lhe ver. Então, correndo até você, largando tudo que tenho na minha outra casa que não importa e vindo para nossa casa novamente — ele acaricia meu rosto. — Sei que é muito para processar, porém saiba que te amo, Zayn.
— Eu também te amo, Liam. Amo mais que minha própria vida.
Após trazer um copo de água, bebo-o rapidamente. Desesperadamente, o beijo. Seus lábios logo respondem os meus. Nossas bocas que se conhecem tão bem voltam a ter contato após tanto tempo. Seu corpo aquece o meu. Mãos encontram cada parte dos nossos membros.
Ele me pega no colo, sorrindo entre os beijos, lembrando-me da nossa lua de mel. Coloca-me delicadamente sobre a cama do nosso quarto. Ignorando a sujeira que está tudo nessa casa pelo meu desgaste da minha saúde emocional, ele continua beijando-me só do jeito que ele sabe. Explorando todo meu corpo com seus lábios, provocando prazer carnal que tanto queríamos.
A saudade provocava isso. Nosso contato sempre parecia pouco. Eu não iria me cansar disso. Nunca iria me cansar dele. Do nosso amor.
— Eu te amo, Liam.
— Eu te amo, Zayn — falamos ao mesmo tempo, enquanto chegamos em nosso próprio clímax.
Nossas respiração estavam ainda ofegantes, conseguíamos ouvir nossos corações gritando.
Seus braços abraça-me como tanto pedir nas madrugadas.
Seu abraço é o melhor de todos e
meu lugar favorito.1. se gostou, vote (★), pls.
2. se gostou da minha escrita,
vc pode conferir minhas outras diversas fanfiction no perfil, ok.thanks, next.
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can you hold me? ✦ ziam
Fanfiction[fanfiction 'shortfic' Ziam concluída] ✓ ✦onde Zayn só precisa de Liam lhe abraçando até o amanhecer, mas Liam partiu e Zayn está sofrendo.✦