18/03/2090 10:15 AM
ESTELA
Me encontro no chão da sala de aula acocorada e com salpicos de sangue pela camisa e rosto e a porta está trancada com o cadáver daquele homem no chão, eu tô em desespero sem saber o que fazer.
-Puta merda, eu realmente matei esse cara? Oq diabos eu vou fazer agora??Escuto alguém bater na porta e gritar algo
-Tem alguém por aí?? Alôô! Alguém??Me levando e vejo um cara de cabelo relativamente grande, e um pouco musculoso acompanhado de uma menina que parece ser mais nova e usa um par de óculos de grau e parece ter algum desenvolvimento muscular também.
E- Quem são vocês??
A- Somos alguns dos que não enlouqueceram, igual aquele bando de maníacos, eu sou Alex e ela é minha namorada Débora, agora abre isso aqui por favor, eles tão voltando eu tô escutando passos.Mostro o canivete e alerto que se tentarem algo eu não vou hesitar em ir pra cima, logo depois abro a porta para os mesmos entrarem, após isso fecho a porta e todos nos escondemos no canto da sala até aqueles "maníacos" passarem. Estamos ambos os três sentados juntos escutando passos e grunhidos vindos da parede atrás de nós, provavelmente estão nos corredores. Estou preocupada que isso não esteja só na escola e algo possa ter acontecido com minha mãe, a menina que estava junto a Alex percebe minha inquietude.
D- Ei, você tá bem??
E- eu tô legal, só um pouco preocupada, é melhor fazermos silêncio, aqueles merdas lá vão nos ouvir
D- Tem razão... Desculpe..
E- relaxa
Ouvimos algumas batidas e grunhidos na porta, todos os três estão tensos e com suor escorrendo pelos rostos, eu particularmente estou olhando a janela pensando na possibilidade de pular a janela em caso deles invadirem...mas também tenho medo que eles também estejam lá fora. Aquilo deu uma forte pancada na porta, de algum jeito sabe que estamos aqui e quer entrar, começo a sussurrar pros outros dois
E- Olha, nós não temos muita escolha, a gente vai ter que matar ele
A- Matar? Eu nunca matei ninguém, e-eu não sei se consigo, eu eu
D- se acalma, eu também tô nervosa, mas aqui ou mata ou morre, eu tô com muito medo, mas eu quero viverDizia Débora com lagrimas nos olhos prestes a chorar a qualquer momento, percebo que as pernas dela também tremiam muito, ela está tão nervosa quanto Alex.... Mas de algum jeito sabe melhor que qualquer um que precisamos fazer isso.
E- então tá né, voltando aqui, esse filho da puta não vai poder contra três de nós.... Eu acho, mas eu matei um deles sozinha, juntos a gente pode matar um deles.
D- bom, muito provavelmente tem mais de um lá fora, a gente tem que matar ele e correr, rezando pra não ter mais nenhuma daquelas coisas...Eu e Alex vimos eles em ação, a gente só tá aqui por muito pouco, acredite.E- acredito. Então vamos fazer o seguinte, Alex vai abrir a porta e eu vou esfaquealo, se eu não conseguir matalo Débora vai me ajudar
D- OK
A- Por que eu abro a porta??
E- quer esfaquear??
A- Eu vou abrir a porta!
E- ÓtimoEntramos todos na posição, Alex abre a porta aquela coisa avança com um claro ódio em seus olhos. Eu enfio meu canivete em sua garganta, aquilo resiste um pouco mas logo morre, um pouco tremula eu retiro o canivete da garganta daquilo e ambos os três saímos correndo ao olhar pra esquerda vemos outros 4 daquelas coisas.
E- Fudeo....
Ambos os três começamos a correr na direção oposta que aquelas coisas estavam, eu começo a hiperventilar enquanto corro o que gera alguma dificuldade, porém me forço a correr, Tanto Alex quanto Débora parecem estar tão desesperados quanto eu. Já na final do corredor ambos os três vemos que aquelas coisas estão se aproximando, entramos ao lado direito no final do corredor que se continuassemos iriamos parar na escada do porão que por algum motivo estava aberta, quando aquelas coisas tentam entrar no corredor seguindo eles parecem não conseguir freiar e ambos os quatro caem na escada do porão e após alguns poucos segundos de vantagem dois deles emergem da porta, mas ainda consigo escutar grunhidos vindos de lá então tenho quase certeza que os outros dois não morreram o que me deixa aliviada, mesmo eu não sabendo o porquê, Ambos os três continuam a correr dessesperadamente enquanto aquelas coisas correm atrás de nós como se não houvesse amanhã com suas grotescas bocas abertas e salvando aqueles olhos laranjas e aquilo...eu n sei o que é aquela merda balançando em seus pescoços, parece uma cauda ou algo desse tipo. Ao longe vejo a luz passando pelas grades da entrada principal que também se encontrava aberta, ambos os três mantemos o ritmo, quando passamos pela entrada continuamos a correr pra tentar nos esconder, ao olhar para trás vejo que ambos Alex e Débora sumiram junto daquelas coisas
-eles se separaram!? Que merda, agora vou ter que me virar sozinha.
Voltava a correr dessa vez em direção a minha casa.
"O que eram aquelas coisas?? Pareciam animais selvagens ou coisa pior, Tomara que essas coisas não possam se reproduzir, bom, é melhor eu andar com o canivete em mãos."
18/03/2090 11:40
Nas proximidades da minha casa, mais especificamente três quarteirões acima. Estranhamente a rua está vazia, nenhum sinal de vida. Já na porta da minha casa, abro a mesma e vejo a sala com manchas de sangue pelo chão e um vaso quebrado no chão. Fecho a porta e continuo a caminhar pela sala assustada com medo do que possa ter acontecido, escuto um som de choro vindo do quarto e caminho até lá para checar, o som aumenta a medida que me apróximo de lá a tensão aumenta. Ao abrir a porta vejo o corpo da minha mãe com marcas roxas nos braços e varias manchas de sangue espalhados em seu longo vestido negro e meu pai que estava no canto do cômodo chorando com uma faca coberta de sangue na mão além de manchas de sangue em suas roupas, mãos e rosto
E- Pai...que mer...
Começo a vomitar ao ver a cena
A- Calma Estela n é isso que você tá pensando!!
Ele diz largando a faca e levantando
A raiva junto com tristeza e desgosto começa a subir em uma intensidade que eu nunca vi antes
E- Não é o que eu tô pensando?? VC tá com a porra de uma faca cheia de sangue na mão e a minha mãe tá jogada em uma poça de sangue no meio do quarto, e oque caralhas você queria que eu pensasse??
A- Cala boca, eu sei que fiz merda, mas tenta me entender!!
Vejo a expressão de medo em seu rosto, mas a voz do ódio na minha cabeça grita mais alto e em um ato de raiva puxo o canivete e o cravo em sua garganta.
E-CALA A PORRA DA BOCA, VOCÊ É E SEMPRE FOI UM PAI DE MERDA, EU NUNCA VOU TE PERDOAR SEU FILHO DA PUTA
Retiro o canivete de sua garganta e começo a esfaquealo repetidas vezes.
-ME ESPERA NO INFERNO FILHO DA PUTA!!
paro de esfaquealo e me encosto na parede, ao sentar no chão desmaio.
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Back From The Dead
Mystery / ThrillerUm dia, simplesmente aconteceu, as pessoas começaram a enlouquecer e tentar devorar os seus iguais como se fossem animais, a partir disso vamos acompanhar a três grupos que de algum jeito sobrevieram a esse grande "evento". (A história se passa em t...