Insensível

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- São 21h30m, na rua, está escuro e para variar a iluminação, é fraca. Estou cansada do trabalho, tudo o que mais quero é chegar a casa, tomar um banho, ver um pouco de televisão até cair no sono. - diz Sofia depois de sair do seu escritório depois de um longo dia, pois enquanto conduz, fala em alta voz com a sua irmã, Elsa, que vive no outro lado do país.
- Vê se não adormece, falta pouco até chegar e teres o teu merecido descanso, criança! - diz Elsa a sua irmã caçula, em tom de zuação.
- Sou criança grande então, minha mana grande. Estás tão longe de mim, que mesmo adulta, o meu coração só sente saudades. - Sofia suspira depois de dizer isto.
- Sofia, parece que ainda ontem, tentava te equilibrar pra aprender a correr, eras tão irriquieta, e tão linda, esses olhos claros, com esses cabelos negros, tenho tanto orgulho em seres quem te tornaste! - elogia Elsa.

No momento Sofia entra no seu apartamento, e como tanto desejava, vai se banhar, vai vestir o seu robe, sentar-se a ver o noticiário, para estar ocurrente da actualidade.

Perdeu o seu pai cedo demais, e a sua irmã ajudou a sua mãe durante os primeiros 10 anos de vida. No entanto, tornou-se uma adulta, fria e implacável, enquanto mais jovem era um doce. A sua irmã Elsa, tem os cabelos longos, loiros cor de mel, assim como seus olhos, e uma estatura média-baixa, Sofia é alta, pele clara, de cabelos negros, penteado curto, e os olhos verdes como esmeralda, embora o seu brilho seja apagado. É uma advogada e não tem problemas, em defender, alguém que não merece nem o oxigénio.

Quando passa o noticiário, uma coisa lhe chama a atenção - "... jovem encontrada em zona de crime, com as mãos em sangue, se nega ter presenciado, ao que tudo indica, que estará a mentir, que apenas estaria a socorrer a vítima..." - ao ouvir o jornalista falar, Sofia pensa que isto é um assunto que está mais que resolvido. Ao ver esta cena de crime onde os jornalistas intimidam a jovem e a polícia a chegar para a retirar, e a jovem diz - "não presto declarações, apenas falo, na presença de um advogado!".

Demanhã Sofia faz a sua higiene, coloca uma saia curta, rachada na perna direita, justa, e uma camisa branca, decorada onde se nota o seu peito, e veste um casaco preto que lhe ajusta e a faz sentir confortável, mais que os saltos dos seus sapatos, que lhe dão um andar sensualizado. Ao chegar ao seu escritório, o seu secretário Carlos, está numa situação difícil, com uma senhora, em que se expressa com falta de paciência - A menina não está compreendendo, não posso ter aqui a presença de alguém nessas condições, é preciso marcação e não ficar perturbando a doutora, ela não chegou. Noooossa, estou ficando doente só de te explicar.... - nisto Sofia se aproxima para ver quem era a mulher capaz de desinquietar o mega paciente Carlos, e ao passar da entrada, engole em seco, pois estava presente a jovem "que não presta declarações...", dizendo franzindo a sobrancelha esquerda - Não acredito, nisto!

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