10. O Terceiro Grimório.

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Não demorou muito para os dois encontrarem o segundo lugar, já que era perto do primeiro e seguia o mesmo caminho pela floresta.

O segundo lugar foi encontrado com um pouco mais de dificuldade, mas ao menos tinha uma porta por onde entrar, em vez de alguém cair em um buraco. O lugar parecia ser mais antigo e mais abandonado, e não se parecia com uma caverna, parecia com uma casa subterrânea. Provavelmente era ali que os Collins realmente ficavam as vezes, principalmente para fugir dos que tinham conhecimento sobre bruxas na cidade.

Ele estava vazio, sem móvel algum e apenas com algumas velas espalhadas que Alice fez questão de acender para se lembrar se já havia passado por ali ou não.

Diferentemente do primeiro lugar, o segundo não tinha gravuras nas paredes e nem foi tão fácil achar o grimório também. Ele estava escondido em uma espécie de porão que estava muito abaixo do local e também estava selado por um vidro que não quebrava. Até que Alice leu no primeiro grimório como quebrar o vidro. Ela tinha que repetir as mesmas palavras que estavam escritas em baixo da mesa que carregava o grimório e fez tudo se parecer com aquelas cenas de filmes diante de Max. Ela ainda não acreditava que ele não suspeitava dela. Max sempre foi muito inteligente, mas pelo visto, não para assuntos sobrenaturais. Alice entendia.

- Alice... - Disse Max, quando chegaram no terceiro lugar, que ficava em Macon, outra cidade da Geórgia. Um pouco distante de Atlanta, então a viagem de carro levou quase um dia todo, o que fez com que Alice chegasse a cochilar no caminho. - Chegamos...

Alice acordou lentamente e olhou em volta. Parecia uma casa abandonada. Estava velha, suja e com certeza cheia de poeira. Alice gemeu.

- Então vamos lá atacar minha alergia... - Ela resmungou e os dois desceram do carro.

- Deve ser muito ruim ter alergia a poeira. Ainda bem que eu não tenho. - Max provocou.

- Diga isso de novo que eu pego esse grimório e tento fazer um feitiço. Aí você vai ter alergia rapidinho.

Max levantou as mãos rindo e se entregando.

Os dois andaram até a casa com o maior cuidado do mundo para não caírem em armadilhas.

- Você não sabe o que eu tive que passar para chegar aqui. - Max falou enquanto caminhava atrás de Alice.

- Desculpe ter dormido...

- Tudo bem, pelo menos você descansou e já está noite.

Eles entraram na casa, que como Alice pensou, estava completamente lotada de poeira e teias de aranhas, o que fez com que Alice espirrasse algumas vezes.

Eles tinham levado lanternas daquela vez, já que já estava escuro; a casa não era tão grande e como eles perceberam, não havia um porão ou um sótão.

- Dá para acreditar que bruxas viveram aqui? - Max perguntou maravilhado.

- Você não faz ideia no que dá para acreditar... - Alice falou baixo, enquanto ambos miravam as lanternas para vários pontos da casa. - Acho que vamos ter que nos separar.

- E o lance de eu não sair do seu lado?

- Acho que estamos seguros. E afinal, precisamos voltar o quanto antes, está ficando muito tarde.

Eles olharam ao redor mais uma vez.

- Tudo bem... - Max se virou para Alice. - Eu vou pela esquerda e você vai pela direita. Se algo acontecer, a casa é pequena, então vamos conseguir escutar os gritos um do outro, tá bom?

- Okay.

Os dois se dividiram nas direções que eles combinaram. Alice não conseguiu encontrar muita coisa além de uma sala de estar com móveis antigos e lâmpadas queimadas. Mas ela também encontrou uma fotografia antiga, de provavelmente um século atrás. Era sua provável ancestral que se parecia muito com ela.

A Herdeira de Mystic Falls. ✓The Vampire DiariesOnde histórias criam vida. Descubra agora