🌻Four🌻

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Estou mto ocupada recentemente, então um capítulo curtinho, espero que gostem. Aproveitem a leitura!

Na manhã seguinte, ao telefonar para o endereço de Betty para informar-se sobre o sepultamento, teve uma surpresa: ela morava em uma pensão. A dona informou-a que não sabia quando e onde Betty seria velada.

Veronica ficou pensativa. Precisava dessa informação. Decidida, ligou para a casa de Rachel.

- Aqui é Veronica. A senhora sabe onde será o velório de Betty?

- Não. Você não anotou o endereço dela?

- Ela morava em uma pensão e a dona não sabe de nada.

- Pois eu tbm não.

- A senhora não vai ao enterro?

- Por que iria? Ela não é minha parente. Já chega a confusão que ela nos arrumou com esse suicídio. É isso que se dá ser tão destrambelhada.

- Desculpe, eu não devia tê-la incomodado. Passe bem, D. Rachel.

Veronica desligou irritada. Apanhou a sua agenda, encontrou o número e discou. Uma voz de mulher atendeu:

- Por favor, posso falar com o Dr. Morgan?

- Quem deseja?

- Veronica, sou funcionária do escritório dele.

Depois de alguns segundos ele atendeu:

- Alô

- Dr. Morgan, sou eu, Veronica. Trabalho em seu escritório. Desculpe incomodá-lo em sua casa, mas não tive alternativa. Falei com D. Rachel, mas ela não está interessada.

- Do que se trata?

- Eu desejo ir ao velório da nossa colega Betty. Acontece que ela morava em uma pensão, parece que não tem família. A dona da pensão não sabe de nada e não deseja se envolver com o caso.

- Isso é o diabo - disse ele, sério -Tem certeza do que está dizendo?

- Sim, senhor.

- Vou ver oq posso fazer- fez silêncio por alguns segundos, depois continuou: - Teremos que investigar. Você pode ir até o escritório agora?

- Posso.

- Nos encontramos lá. A polícia levou a carteira profissional dela, mas nela só consta o endereço que você tem. Teremos que dar uma busca no escritório. Ela deve ter família.

- Se não a encontrarmos, ela será enterrada como indigente.

- Tem razão. Estarei no escritório dentro de meia hora.

Veronica tratou de se arrumar. Olhou-se no espelho e decidiu. Ia se arrumar do jeito que gostava. Rachel não a dominaria mais. Aprontou-se e foi para o escritório.

Quando chegou la, Richard já se encontrava. Vendo-a, olhou-a admirado, mas não dizer nada.

Richard pediu para que Veronica procurasse a ficha de Betty nos arquivos. Ela foi à saía dele com uma pasta. Ele a abriu e, contemplando seu retrato, disse triste:

- Ela era tão bonita! Por que teria feito isso?

- O desespero é mais conselheiro. Ontem ela chegou ao escritório muito abalada e triste. Tanto que não podia contar as lágrimas.

- Nesse caso, por que não conversou com ela e tentou saber o que estava acontecendo?

- Sinto-me culpada por não ter feito isso. D. Rachel a chamou em sua sala.

Ele abanou a cabeça negativamente:

- Ela era a pessoa mais indicada para ajudar.

- Não mesmo. Elas discutiram e Betty saiu de lá chorando. Passou por nós e foi fechar-se no banheiro. Tive vontade de ir atrás dela, mas me contive. Estou mto arrependida por não ter feito nada.

Ele suspirou fundo e considerou:

- Tenho uma filha quase da idade dela. Estou muito chocado. Gostaria muito de ter percebido e feito alguma coisa.

- Todos estamos nos sentindo assim, doutor. Por isso quero me despedir dela.

- Vamos ver o que há na ficha. "Betty Cooper - vinte e três anos - professora - natural de Vancouver, Canadá - filha de Hal Cooper e Alice Smith."

Nada mais, além do endereço que eles já conheciam.

- Não é possível, Veronica. Preciso fazer alguma coisa. Não vou permitir que ela seja enterrada como indigente. Vou ligar para o delegado.

Ele ligou e ficou sabendo que o delegado estava tendo localizá-lo pelo menos motivo. Nenhum dos dois conseguiu outra informação. Richard estava inconformado.

Veronica sugeriu:

- O senhor pode colocar um anúncio no jornal.

- É uma boa idéia. Pode cuidar disso?

- Certamente. Posso mandar publicar a foto dela?

- Pode. É mto pequena, mas é a que temos.

Veronica foi até o balcão de anúncios do jornal levando a foto. Ficou esperando que eles a copiassem e voltou ao escritório. Richard ainda estava lá e Veronica, depois de recolocar a foto na ficha de Betty, foi à sala dele e perguntou:

- Há alguma coisa mais que eu possa fazer?

- Penso que não. Teremos que esperar.

Veronica lhe estendeu um papel e disse:

- Este é o número de onde moro. Se precisar de mim para qualquer coisa, avise, estarei à disposição - hesitou um pouco e continuou: - Gostaria de ter notícias do caso.

- Fique tranquila. Se souber de alguma coisa, te aviso.

- Obrigada, doutor.

Ela saiu e ele suspirou triste. O suicídio de Betty o impressionara muito. Resolveu ir para casa.

...

Continuo?
Espero que estejam gostando.
Não revisei então desculpem-me por qualquer erro.
Bjs😘💛

 A True Love - VarchieOnde histórias criam vida. Descubra agora