Ugh (de frustração)

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Eu não escrevo faz um tempo. Acabei deixando minha inspiração ser ofuscada por uma paixão inventada, é como o Cazuza, "adoro um amor inventado". E eu realmente adoro. Ele é cantor.Eu digo pra mim mesma que não há nada pra superar, porque nada aconteceu. Mas tem. Tem um solidão e uma carência que pouco tempo falando com ele parece que me ajudou a preencher.

O nome dele é Allan. Com dois L's, diferente do Alan, de 2014, que também era cantor. Poxa, como eu gostei do Allan. Ou pelo menos da imagem que eu criei dele na minha cabeça. A gente se conheceu no metrô (um ótimo começo clichê) e eu achei que era destino. Foi tão estranho, eu não tinha dado a minima pra ele, tirando o fato de que ele cantou músicas de uma das minhas bandas favoritas. Ele que veio falar comigo. A gente conversou um bom tanto. Eu percebi que a gente não combinava em nada, mas eu insisti.

Ele me chamou pra sair, Ele me chamou pra um motel. Suando frio, achando que era correspondida, eu disse que iria,

Eu não fui. por trás da frustração da virgindade, existe toda uma cadeia de fatos e pessoas. As pessoas no caso te ajudam a abrir os olhos. Eu queria ir? Sim! Com certeza! Mas eis a questão: porque eu queria ir?

Era por achar que eu estava romanticamente envolvida, e ele também. Quando eu joguei uma bomba de sinceridade nele (eu faço isso, eu saio falando verdades pras pessoas sem pensar), ele me disse que eu tava nessa sozinha. E cara, eu queria muito dizer que foi naquele ponto que eu deletei as mensagens dele e deixei ele em paz.

Mas eu fui atrás. Só uma vez. E levei um fora de leve. Aí sim eu apaguei as mensagens. E na próxima vez ele que me chamou. E eu já tinha me comprometido a não deitar pra ele. Eu conversei com ele, mas querendo que aquilo acabasse logo, pois eu estava sofrendo, Que nem uma adolescente. Agora eu escrevo sobre ele pra dar um fechamento. Esperando que isso acabe e que minha inspiração volte.

Mas ao mesmo tempo esperando que ele me mande mais uma mensagem.

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