Sancho era o tipo de pessoa que Saturno mais detestava, o típico garoto popular, jogador de futebol. Mas quando a vida dos dois desandam eles acabam precisando um do outro pra ajeitar. Sancho se vê pressionado pelos seus pais para casar com a filha...
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SATURNO.
Ouço batidas na janela, o que me faz saltar do banco. Meu coração estava disparado. Noah estava dormindo no banco, cutuco seu braço e ele abre seus olhos. Na janela estava Louis.
— O que foi? – Sancho abriu a janela e perguntou. — Estava dormindo.
— Eu percebi... – Louis revirou os olhos e encostou seus braços na janela do carro. — Oi Saturno. Que bom que está aqui, é sobre isso que queria falar mesmo.
— Como assim? – o olho confusa.
— Sua amiga Eva surtou, ela vive me perturbando e cismou que Sancho está com alguém. – Louus me olha de cima e baixo. — Pelo visto está.
— O que você quer fazer sobre isso? – Sancho direciona os seus olhos em mim.
— Eu vou contar pra ela, mas preciso de um tempo. Não consegue enrolar ela? – junto minhas mãos implorando.
— Você vai me dever um favor e já sabe o que. – ele se afasta. O favor era Tristian. Estava fora de cogitação empurrar minha amiga pra ele.
Minha roupa estava completamente amassada e a ajeitava enquanto Sancho analisava cada ação que eu fazia. Seu celular toca e ele bufa.
— Não se preocupa, vou para o clube treinar e depois pra casa resolver isto. – ele diz no telefone. — Pode deixar mãe, só vou deixar uma pessoa em casa. – ele me fita logo depois. Ele desliga o telefone e joga no colo.
Saio do banco de trás indo para o da frente, ele me ajuda segurando minha mão. Quando sua mão segura a minha sinto um arrepio estranho, mas certamente era o ar condicionado, pois o banco passageiro estava muito mais frio.
— Quando vou conhecer meus sogros. – ele ri. — Devo chamar assim?
— Essa semana ainda. – ele dá de ombros. — Amanhã vamos em uma festa juntos, quer dizer, você pode ir?
— Vai muita gente do colégio? – pergunto, ele assente. — A Eva.
— Precisa conversar com ela logo, olha isso tudo e eu acho que é melhor saber por você. – ele dá de ombros. Ele tinha razão.
— Eu juro que vou tentar conversar com ela hoje, me sinto mal por isso tudo. – desabafo. — Não queria mesmo que isso tudo estivesse acontecendo.
— Eu sei. – ele pressiona os lábios. — Vou te deixar em casa, antes só vamos comer algo.
Ele se concentrava fixamente na estrada. Sua mãos com os dedos cheios de anéis estavam segurando o volante. Sancho não era feio, mas não me atraía. O carro estaciona em um drive thru.
