Andromera

capítulo I

Oiê, é minha primeira história postada aqui.
Espero que gostem.
Boa leitura 😍

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Ano de 4050

                  Reino Solaria. 🏰

                Castelo de vidro.🏙️

- quietinho bebê, assim você machuca a mamãe.

A bela rainha tentava Inutilmente conversar com filho que não parava de  chutar sua barriga.

Com certa delicadeza, movimentou a mão no ar fazendo uma luz fraquinha na tonalidade azul surgir sobre a palma aberta. Depositando a luz sobre a barriga enorme, fazendo o bebê acalmar-se. 

Magia era uma coisa comum em Solaria, mas a magia total chamada de "Andromera" nome da cidade natal onde surgiu a primeira feiticeira. Só os escolhidos possuíam esta magia. A mais poderosa que podia ser usada tanto para o bem, quanto para o mal. Os portadores nasciam com dádiva, entre o intervalo de mil anos, nasciam dois portadores da magia total e ambos eram destinados um para o outro. A principal características de um portador de Andromera são os olhos heterocromados, de verde, azul e roxo.

Há anos eram muitos portadores de Andromera no planeta terra, mas com o crescimento da ganância e poder, alguns eram vendidos para o mercado negro. A magia total poderia ser usada de diversas formas e uma delas recentemente descubrida na época, era o poder de conceber desejos matérias. O famoso Gênio da lâmpada, porém não apenas com 3 desejos, muito além.

A primeira Andromeris ( nome dado ao portador) ficou furiosa entre os céus que habitava, quando descubriu sobre a bárbaria que seus descendentes sofriam. A partir desse caos, ela escolheria a dedo seus portadores, tendo em vista os fatos dos seus destinos sobre a humanidade e o amor entres eles.

  - ai! Cadê o idiota do seu pai que não chega? - apesar da dor que sentia sua paciência era indescritível. Outra pessoa no seu lugar estaria gritando neste exato momento de tanta dor. Sem pestanejar desceu da cama macia indo em direção ao banheiro, onde deixou a banheira enchendo.

  -  estou ansiosa pra ver seu rostinho, meu amor. Consegue entender a mamãe? - um chute foi dado no mesmo local sua mão. - vou considerar como um sim. - sorriu.

  Andou um pouco pelo luxuoso e espaçoso quarto para tentar dilatar mais o canal vaginal. As contrações vinheram fortes na madrugada, o que ocasionou: uma rainha em alerta e um rei todo nervoso indo chamar a medica, mesmo com a insistência da mulher sobre fazer o parto ela mesma. Angel sempre foi uma mulher forte e não iria ser parto do primogênito que a deixaria ficar inerte na cama.

Por isso, aproveitou a ausência do marido para preparar tudo, isto continha toalhas limpas e uma banheira com água morna. Assim que se esticou pra pegar as toalhas no enorme closet, a bolsa estourou.

  - finalmente! - pegou as toalhas e rumou até o banheiro em pasinhos de pinguim. Retirou suas roupas, a mancha vermelha era prevalente no vestido de seda branca. Esse bebê era apressadinho demais. Assim que adentrou, a água morna fez relaxar os músculos tensos e doloridos. - vamos filho, assim como entrou, tem que sair. Coopere comigo.

Fez força, a dor era insuportável mas ela aguentaria, já passou por coisas piores nesta vida, isto seria pouco.

  - ahhhh. Tá quase!

Com um pouco mais de forma, pode sentir a cabecinha do bebê saindo. Uma coloração avermelhada tomou conta da água, dificultava sua visão sobre ele mas ela sabia que o mesmo não corria risco de afogamento, já que dentro da barriga era semelhante e ainda respirava pelo cordão umbilical.