Andromera

capítulo lll

Mais um capítulo.
Desculpem qualquer erro.

Boa leitura ❤️

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             Reino Solaria 🏰🏰

22:00h🏙️

Jimin se encontrava sentado nos galhos da mesma árvore de sempre. É claro, com muito cuidado para não despencar e machucar seu corpinho. Do alto, a visão para o belo castelo era ampla, belíssima.

Vinha constantemente escondido na parte da noite para apreciação daquelas muralhas de vibrânio misturada com a tecnologia mas avançada dos 5 reinos.

A magia para si era algo que sempre quis usar, o episódio de mais cedo fez sua coração bater de uma forma inesperada de tanta felicidade. Fogo, ele podia lançar fogo pelas mãos! o quão legal era isto?! Ele não conseguia reformular.

Com esses pensamentos nem se deu conta que lançou uma bolinha de fogo pegando em dos galhos da Árvore. Causando um barulhinho que foi o suficiente para que os guardas andróides entrarem em alerta.

Jimin teve que se camuflar entre as folhas estremamente verdes e cheirosas da macieira. Se esses seguranças davam medo pela manhã imagina a noite, quando seus olhos eram vermelhos puro, infravermelhos.

Olhou para o céu, estava mais brilhante que o normal. A lua minguante predominava no céu azul, com nuvens carregadas de água. Logo iria chover.

Ele precisava voltar antes que alguém da família notasse sua ausência. E antes de ir embora, visualizou um garoto no último andar olhando através do vidro blindado as crianças brincando ente si perto da lagoa. Seus trajes eram finos entre as cores azul e dourado, muito diferentes das suas, roupas usadas e em tons vermelhos com preto. Um pequeno detalhe que diferenciava as duas crianças com o mesmo coração, puro.

Coloca o capuz xadrez indo embora.

O jovem herdeiro não conseguia tirar seus mirantes coloridos das crianças sorridentes. Ah como ele queria ser umas delas, poder se sujar de terra, ralar o joelhinho pra no final do dia, sua mãe cuidar lhe dando um beijinho. Mas ele não podia, não podia se misturar com elas porque era o herdeiro e seus pais concerteza não o deixariam a mercê de sequestradores, e porque não conseguia controlar os poderes.

Os benditos poderes! achou que iria ficar feliz por ter descoberto mas foi totalmente ao contrário. Ele não tinha domínio deles, mesmo sua mãe tentando lhe ensinar. Era incontrolável. O mago do castelo lhe dissera que era por causa do emocional do garoto, os sentimentos em seu coraçãozinho eram demais. Sua mente precisava está relaxada, neutra para assim poder controlar. Precisava se abrir com alguém sem ser seus pais e robôs.

Depois do que aconteceu no quarto, Angel precisou apagar-lo, o gelo tomou conta do cômodo e corredores mas por sorte e um pouco de esforço, o gelo foi desfeito.

Agora se encontrava ali, após lhe escanearem inteiro para poder ter acesso a varanda principal.

- será que sou defeituoso por não conseguir usar a magia, Deusa Andromera? - fez uma pergunta retórica.

- eu queria poder conseguir, fazer papai parar de me ofender. - encostou as duas mãos aberta no vidro, em seguida descansa a testa, fechando os olhos de cílios longos.

- por que meu coração dói tanto? Por que? Por quê?! - nesta hora o vidro blindado congelou por inteiro até quebrar-se em estilhaços. Ele deu um passo para trás involuntariamente. A brisa da noite bagunsou os cabelos bem cuidados, fazendo as bochechas ficarem róseas. Logo um robô voador veio em sua direção.

- me desculpe, foi sem querer. - falou nervoso.

- sem problemas. Está machucado, príncipe Jeon?- a voz robótica pergunta formalmente.

- não Ed, estou bem. Me desculpa pelo vidro.

- entendo. É melhor ir dormir, já são onze horas da noite, senhor. - fechou os olhos fortemente. Ele odiava quando as pessoas/robôs eram tão formais com ele, pelo fato de ser o príncipe. Queria que os terceiros falasse com ele de forma natural, não forçada por causa da sua hierarquia.

- eu vou Ed, boa noite. - fez referência mesmo que não fosse necessário.

- boa noite, príncipe Jeon.

De fato, iria para o quarto porém o jardim chamou sua atenção. Precisava distrair a mente. Andou pelos corredores de sensores de calor, a cada passava as luzes iam se acendendo para em seguida apagarem. E sempre segurando as mãos sobre a outra. Tinha medo de acabar congelado algo sem querer.

Estava quase chegando no jardim, quando tombou com a rainha dos Steelheart. Ele era uma mulher da pele negras com lindos cabelos Black e olhos verdes.

- desculpe majestade.

- que isso querido, também é minha culpa. Estava distraída. - lhe deu um sorrindo lindo, logo abaixando na altura dele. - e essa carinha triste? - alisou suas bochechas coradas.

- nada de mais. - mas isto não a convenceu

- vem comigo, querido. - deixou-se ser conduzido até o jardim onde sentaram-se no chão de frente para o outro.

- pode ir falando. Sei que quer conversar com alguém que não sejam seus país.

- como sabe?- espantou-se.

- eu senti. - os olhos dela transmitiam carinho. Ele sabia que podia confiar nela.

- ah... Hoje descobri meu poder.

- isso é ótimo! Mas pela sua carinha, não foi tão bom assim.

- não é isso, só... É difícil controlar-lo. Tudo que toco, acaba virando gelo! Fui banhar-m e hoje e sem querer a água da banheira congelou. - riu como se fosse um segredo. - sem contar que... Eu queria muito sair do castelo, brincar com as crianças do reino. É frustrante demais. - abaixou a cabeça triste.

- querido, é normal isto. Você é um pouco novo para lidar com tanto poder e pressão dos outros. Na questão de sair do castelo posso falar com sua mãe, tenho certeza que vou arranjar um jeito. Mas não prometo que ela vá deixar- lo brincar com elas, prometo fazer o possível.

- ficaria agradecido, Anny.

- é Anne, querido.

- perdoe-me. - envergonhado se desculpou. Ela apenas aceitou.

- agora na questão de controlar os poderes, acho que posso ajudar.

- sério?!

- sim. Me dê suas mãos.- assim ele fez.- estão frias demais. Machuca?

- na verdade, nem sequer percebo que estão frias. Não dói. -

ok. - segura as duas mãos dele em apenas uma sua, e usou a outra para reproduzir magia, fazendo um brilho colorido surgir, criando duas luvas azul sobre a pele.

- prontinho. São de um material resistente, vai impedir do gelo sair involuntariamente a menos se tirar-las.

- ah! muito obrigado, Anne!- levanta as mãos para ver de perto as luvas na tonalidade azul marinho.

E abraçou a mulher em sinal de agradecimento. Ela segurou seu rosto olhando diretamente para os olhinhos verde, azul e roxo. Um de seus dons era prevê o futuro, o que vi alí não era boa coisa. Aquela garotinho iria sofrer demais antes de encontrar o amor verdadeiro, ele precisava ser forte por ele e principalmente, por sua alma gêmea.

- Anne! Corre que tá chovendo!

Continua.....