capítulo 7

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Cheguei em casa após meu trabalho, que foi meio cansativo.
Escutei risadas e vozes vindo da cozinha, então deixei meu casaco pendurado e fui até lá.
Chegando na cozinha me deparo com dois anões sentados na bancada enquanto Dani e o meu pai estavam cozinhando.

—Boa noite povo–falei ao me sentar na bancada com meus irmãos.

—Que bom que chegou– meu pai secou as mãos em um pano e puxou delicadamente até o escritório dele.

—O que foi?– perguntei curiosa, ele está feliz, muito feliz.

—Lembra daquele assunto que eu não deixei você ir estudar fora e deixei o Josh ir?– concordei com a cabeça e me sentei numa poltrona no canto da sala.

—Eu tenho uma forma de me redimir– ele foi até a mesa e pegou alguns papéis, logo que ele os avaliou ele me entregou.
O olhei desconfiada e então comecei a ler.
Quando termino, meu queixo vai até o chão.

—Mas isto é...

—O que faltava pra você comprar aquele apartamento que você tanto queria, eu já dei a entrada e agora o resto é com você.

Li, rê li, e realmente era o apartamento que eu sempre amei e estava juntando dinheiro para comprá-lo desde que acabei a faculdade.
Fiquei paralisada por alguns instantes e meus olhos se encheram de lágrimas.

—Alyssa, eu sei que isso não apaga o que eu fiz, a empresa sempre foi sua, porém eu não sou o unico que administra aquela empresa, e por isso eu tive que fazer essa "competição"– meu pai faz aspas com os dedos—Mas eu te peço desculpas por isso e por não deixar você ir pra França fazer a faculdade que tanto queria– ele da um sorriso fraco enquanto eu, levantei da poltrona e o abracei mais forte que conseguia.

—Era só pedir desculpas não precisava fazer isso– falei assim que o soltei.

—É.. eu sei, mas acho que está na hora de você ter seu próprio lugar– ele da de ombros.

—Ta me expulsando é?– faço uma cara de mal.

—Se quiser eu posso pegar o dinheiro de volta....

—Esse dinheiro é meu, ok?– ele ri e acena com a cabeça.

—Aqui está a chave, como eu já dei a entrada eles deixaram tudo certinho pra quando você quiser se mudar– ele me deu uma chave simples sem chaveiro nem nada.

—Eu vou lá agorinha mesmo –  saio correndo para pegar minha bolsa.

—Quer ir lá comigo?– perguntei já saindo do escritório.

—Outro dia eu vou.

Peguei minhas coisas e sai correndo em direção ao Residêncial L'Essence.
Toda vez que nós passávamos na frente desse prédio eu ficava babando, e sempre falava que um dia eu iria morar ali.
E aqui estou eu, com a chave e a escritura em mãos graças ao meu pai.

Deixei meu carro no estacionamento em frente ao prédio e desci, falei com o porteiro, contei a ele que eu sou a nova moradora aqui, mas ainda vou fazer a reforma, ele super gentil, me deu o controle do portão da garagem, e me explicou tudo sobre o prédio.
Subi para a cobertura, 5° andar, onde é meu apê, entrei no hall e assim que achei a porta do apartamento 128, dei um pulinho de alegria, peguei a chave e abri a porta.
Assim que a porta se abriu, meus olhos encheram de lágrimas, aqui está meu novo cantinho, meu lar doce lar.
Entrei com o pé direito e fui explorar o lugar.
Uma sala um tanto pequena, mas confortável, a copa, uma cozinha enorme, uma lavanderia e um lavabo.
Ja no andar de cima, sim gente são dois andares desculpa aí, tem dois quartos, um banheiro de visita e uma suíte com um closet Mara.

Amor e destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora