capítulo 13

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Aí senhor das causas perdidas, me ajuda aqui.
O que foi que eu fiz?
E tudo culpa daquele maldito gogoboy que me encheu de álcool.
A última coisa que eu me lembro foi quando eu estava cantando.  "I Love rock'n roll".  junto com a Bella.
Deitei novamente na cama e fiquei tentando me lembrar do que aconteceu, e como eu vim parar aqui? Justo na casa de Ethan Tellscrim? Acho que estou pagando por todos os meus pecados.

Estava ocupada tentando lembrar da noite passada, quando ele sai do banheiro apenas com uma toalha enrolada na cintura, e eu paralisei, que bela paisagem temos aqui.
Ele tem o corpo definido, não ao ponto musculoso, ele é lindo.
Mordi meu lábio inferior, e suspirei.

—Gostando da vista?– ele deu risada, o que deixou ele ainda mais lindo.
Voltei ao meu eu e me sentei na cama.

—O que foi que aconteceu?– perguntei séria.

—Se você quer saber se a gente transou, então fica tranquila –ele deu risada e foi sei lá onde.

Respirei aliviada, pelo menos eu não perdi minha virgindade bêbada.
Olhei para os lados e analisei o quarto, é simples moderno e estiloso, gostei.
Olho para minhas roupas e percebo que é uma camiseta masculina, e essa calcinha... Não é minha.
Ele voltou já vestindo uma calça de moletom, mas ainda com seu peitoral exposto, alguém me ajuda.

—Nunca viu o corpo de um homem não?– ele cruzou os braços e ergueu uma sobrancelha, socorro.

—Ehh... É- é claro q-que ja– gaguejei.

—Que bom, então se você não se importa, vou fazer café, se você quiser tem uma escova de dentes nova na primeira gaveta– ele saiu e me deixou zonza.
O desgraça de hormônios, preciso me controlar.

Levantei e fui ao banheiro, minha cara tá péssima, meus olhos estão meio inchados, minha cara de sono é perceptível.
Prendo meus cabelos em um coque e lavo meu rosto com água gelada, escovei meus dentes e sai do quarto.
Onde será que é a cozinha?

Comecei a andar até encontrar uma cena que me deixou paralisada.
Me encostei no batente da porta da cozinha só para Analisar a cena.
Ethan, sem camisa, fazendo ovos fritos, desde quando alguém fica sexy fritando ovos?
Mordi o lábio inferior e segurei um suspiro que acabou saindo.

—Vou começar a cobrar pelo excesso de admiração– ele se virou pra mim com a frigideira na mão- Eu sei que sou uma obra de arte a ser admirada, mas se puder por favor parar e me olhar com essa carinha eu agradeceria.

—É proibido?– resolvi entrar no seu jogo.

Ele apenas deu um sorriso de canto querendo dizer algo, mas não disse, e se sentou na mesa.

—Vem, toma café e depois eu te levo pra casa– ele me chamou e eu fui -E toma isso- ele me entrega um comprimido.

Me sentei na mesa, tomei o remédio e me servi.

—Será que por favor você pode me contar como eu vim parar aqui?– perguntei após servir meu café.

—Claro, mas antes, café– ele colocou um pedaço enorme de pão com ovo na boca.

—Isso é feio sabia– dei um pequeno gole no café.

—É a minha casa mesmo– ele deu de ombros e continuou a comer.

Resolvi ficar quieta.
Terminei meu café e fiquei apenas observando ele tomar o seu.
Passam várias dúvidas em minha cabeça.
Como eu vim parar aqui?
Por que ele me ajudou?
O que aconteceu noite passada?

—Pode falar– ele disse terminando seu café.

—Me conta o que aconteceu ontem– eu o olhei com um certo medo do estava por vir.

—O que exatamente você quer saber?– ele se virou e ficou de frente para mim.
Confesso que ficar cara a cara com ele sem camisa é um pouco complicado.

—Sera que... Hm.. você pode por uma camisa?– desviei o olhos e ele apenas riu e cruzou os braços.
Ele continuou sentado então resolvi ignorar.

—Como eu vim parar aqui?

—De apé, ou melhor, no meu colo– percebi um tom malicioso em sua voz.

—Por que você me trouxe aqui?

—Eu não ia te deixar bêbada no meio da rua e você disse que não se lembrava onde morava.

—Aconteceu alguma coisa?– dito isso eu percebo uma dúvida em seus olhos.

—Éh... Não, você só estava bêbada no meio da rua– ele deu um sorriso fraco e foi para a pia.

—Ah, qual é, me fala– o segui e levei minha xícara.

Ele apoiou as mãos no balcão, coloquei a xícara na pia e observei sua mão.

—Você se machucou– toquei levemente o machucado e ele recuou a mão.

—Não foi nada– ele se afastou e foi pro quarto.

—Me conta, eu tenho direito de saber– fui atrás dele porém ele sai do quarto antes que eu entre, e agora com uma camisa e uma sacola na mão.

—Vou te levar pra casa– ele foi me empurrando até a porta.

—É sério isso?– falei quando estávamos esperando o elevador.

—Não aconteceu nada que você deva saber ok, é até melhor que você não se lembre– entramos no elevador, eu apenas cruzei os braços e fiquei o encarando.

—Dá pra parar?– ele ficou Bravinho.

—Eu não tô fazendo nada– me defendi.

—Ta sim, você tá me olhando com essa carinha ai– ele cruzou os braços e virou a cara.

—É a única cara que eu tenho– virei a cara também e seguimos até o estacionamento em silêncio.

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