primeiro capítulo

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"𝐖𝐞𝐥𝐥, 𝐈 𝐰𝐚𝐬 𝐬𝐢𝐱𝐭𝐞𝐞𝐧 𝐰𝐡𝐞𝐧 𝐬𝐮𝐝𝐝𝐞𝐧𝐥𝐲
𝐈 𝐰𝐚𝐬𝐧'𝐭 𝐭𝐡𝐚𝐭 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐠𝐢𝐫𝐥 𝐲𝐨𝐮 𝐮𝐬𝐞𝐝 𝐭𝐨 𝐬𝐞𝐞
𝐁𝐮𝐭 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐞𝐲𝐞𝐬 𝐬𝐭𝐢𝐥𝐥 𝐬𝐡𝐢𝐧𝐞𝐝, 𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐭𝐭𝐲 𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭𝐬
𝐀𝐧𝐝 𝐨𝐮𝐫 𝐝𝐚𝐝𝐝𝐢𝐞𝐬 𝐮𝐬𝐞𝐝 𝐭𝐨 𝐣𝐨𝐤𝐞 𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞 𝐭𝐰𝐨 𝐨𝐟 𝐮𝐬
𝐓𝐡𝐞𝐲 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐛𝐞𝐥𝐢𝐞𝐯𝐞𝐝 𝐰𝐞'𝐝 𝐫𝐞𝐚𝐥𝐥𝐲 𝐟𝐚𝐥𝐥 𝐢𝐧 𝐥𝐨𝐯𝐞"
- 𝐌𝐚𝐫𝐲'𝐬 𝐒𝐨𝐧𝐠, 𝐓𝐚𝐲𝐥𝐨𝐫 𝐒𝐰𝐢𝐟𝐭

Arya's p.o.v.

Eu corria tentando tirar o cabelo que havia grudado no meu rosto devido ao suor.

– Você está atrasada, Arya. – Minha mãe revirou os olhos quando eu escancarei a porta dos fundos que dava na cozinha – Mais uma vez.

- Desculpa, eu estava praticando com Syrio e não percebi o tempo passar. – Joguei a bolsa com o equipamento de esgrima no chão, apoiando as mãos nos joelhos pelo cansaço da corrida, e recolhendo rapidamente ao notar do olhar de reprovação de Catelyn Stark.

Toda a família, incluindo Gendry, estava jantando quando eu entrei na sala.

Sansa abriu a boca, provavelmente para perguntar o porquê de eu estar coberta de suor, mas desistiu quando viu a sacola que atravessava os meus ombros.

Desejei “boa noite” a todos e fui em direção ao meu quarto, eu precisava urgentemente de um banho.

Antes que eu conseguisse sair do cômodo, pude escutar a voz do meu pai.

- Se os treinos continuarem a terminar tarde desse jeito, sua irmã vai precisar começar a ir te buscar. – Revirei os olhos e disparei ao mesmo tempo que Sansa.

- De jeito nenhum! – A garota encarava o nosso pai, incrédula.

- Eu não preciso de babá. – Cruzei os braços e continuei – Além disso, Sansa dirige tão devagar que nós levaríamos o dobro do tempo de Dorne até aqui.

- Ei, o meu carro é novo! – A ruiva se virou para mim – Eu não vou sair correndo como uma louca só porque você acha que é o certo.

- Sansa, se o mínimo é de sessenta quilômetros por hora, você não pode andar a quarenta! – Argumentei a encarando com a mesma intensidade.

- Chega vocês duas, você vai buscar a sua irmã e fim de conversa. – Respirei fundo e me virei para continuar o caminho para o quarto.
Se eu conversasse com ele mais tarde, eu conseguiria convencê-lo de que aquela não era uma boa ideia.
Ao contrário de Sansa, eu sabia que espernear não levaria a nada.

Antes que eu pudesse fechar a porta do quarto, pude ouvir, mesmo que baixo, a voz de Gendry.

- Eu posso ir buscá-la. – Sansa agradeceu o garoto e eu revirei os olhos.

Ao escutar meu pai concordar um suspiro saiu involuntariamente dos meus lábios.

Gendry estava estranho nas últimas semanas, ele mal conversava comigo, pelo menos não do jeito que costumava.

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