ɴᴇᴠᴇʀ ғᴏʀɢᴇᴛ

05| Sangue do meu sangue

Kang Seulgi — OFF

Park Jimin — ON

Já deveria ter percorrido trista minutos desde a ligação de Seulgi e o pedido de Jimin para que ela esperasse. Andava de um lado para o outro, não contendo a preocupação e possíveis desastres que ocorria dentro de sua cabeça, seus olhos marejados tentavam não ceder ao momento de desespero. Seu coração que antes malmente fazia barulho, poderia ser ouvido ou até sentido — caso se acalmasse —, coçava o nariz, prendia o cabelo, olhava a cada cinco em cinco minutos para a tela do celular, não aguentaria muito dentro daquele cômodo sem nenhum tipo de informação.

— Ele chegou — avisou Jimin, vestindo seu jaleco branco e partindo da sala para o elevador. Ela não pensou duas vezes em segui-lo e adentrou o elevador. Segundos se transcederam e já estavam na ala debaixo, de repente as portas de abrem e alguns médicos se aproximam de um maca vinha com eles, alguns em volta observam curiosos e Seulgi se arrisca ir para perto, vendo o filho com um tipo de aparelho cobrindo o nariz e a boca, abaixo da sua cabeça um pano que já se encontrava molhado de sangue.

— É o meu filho — tentou se achegar, contudo, não permitiram.

— Podem deixar — Jimin assentiu aos demais e se abeirou ao corpo do garoto, verificando sua pulsação e visualizando os batimentos dele — qual é a situação do menino?

— Ele caiu de uma altura considerável doutor, bateu a cabeça e perdeu a consciência, a área detrás da cabeça continua sagrando, iremos levá-lo para a sala o doutor Jeon para fazer os primeiros exames.

— Certo, vamos — seguiram adiante, levando a o menino até a sala do doutor.

— Jiyoung querido, não se preocupe — Seulgi tentava tranquilizar a criança que ao menos podia responder — mamãe tá aqui, não vou deixar nada acontecer com você — descolava juntamente com os enfermeiros e Jimin até uma determinada parte do hospital.

— Seulgi, me escuta — agarrou os ombros dela — preciso que confie em mim, e fique aqui, você não pode entrar.

— Eu quero vê meu filho Jimin, preciso ficar com ele, ele precisa ‘ Jimin ’ — admitia suas lágrimas, buscando uma maneira de se acalmar. — por favor…

— olhe para mim — apertou os ombros da mesma — fique aqui e se concentre em ficar calma, esse momento é delicado e precisamos cuidar dele — a soltou — irei manter você informada, mas preciso ir — lentamente foi se afastando, entrando na sala.

•••

Observava o Jeon examinar a criança e após alguns segundos ir até ele.

— Ele está bem? — enxergou primeiro a criança, depois mirou para ele.

— conseguir diminuir o sangramento, mas ainda preciso dos exames para iniciar a segunda fase, porém, pela pancada que ele sofreu precisaremos de mais.

— Doutor — a enfermeira veio até ele, entregando os exames — tomografia computadorizada, ressonância magnética e angiografia sem contraste que pediu.

— Obrigado — agradeceu e abriu os documentos, pondo em pé na parede e avaliando a situação que o menino se encontrava — a pancada criou um coágulo de sangue na parte de trás, onde a batida foi mais forte.

— Droga — fechou os olhos, se contendo.

— há a necessidade de retirar o sangue e o coágulo para diminuir a pressão dentro do cérebro causada pelo sangramento.

— não existe outra maneira?

— óbvio que não Jimin, quanto mais tempo demorar, a porcentagem disso trazer um trauma mais grave para o menino.