06| Ápice do amor - FINAL

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UM MÊS DEPOIS

Mais de uma semana tinha se passado e tudo parecia estar melhor do parecia tanto para Seulgi quanto para Jimin. A relação paternal crescia conforme o tempo de convivência, após a alta do Jiyoung, O park decidiu se dedicar ao filho mas, também, sem deixar suas responsabilidades como médico. Seu afeto com o filho ficava mais forte e com Seulgi também, a cada dia que se aproximava do menino, também se aproximava dela, parecia imã.  A sensação de querer estar mais perto, ter uma família, fazer o que não pôde fazer antes era maior, contudo, precisava ter paciência e deixar acontecer com o tempo.

Foi convidado pelo seu amigo Kim, para uma festa, entretanto, não era qualquer festa e sim uma festa de noivado. Taehyung e Irene iriam se casar e isso era estranho, para quem vivia levando um chute na bunda, aquilo poderia ser considerado até mesmo um milagre.

— Quero agradecer a presença de todos aqui e agradecer a Irene por aceitar meu pedido de casamento, nem sabe ela que isso me fez o homem mais feliz do mundo.

— Acho que vou chorar — comentou yeri, secando as lágrimas com as pontas de seus dedos.

— Um lenço — Jungkook surgiu, tirando um lencinho do bolso do terno — Caso precise.

— ah, eu preciso — pegou da mão dele — Obrigada doutor — limpou o rosto.

— Não tem o que agradecer e não precisa me chamar de doutor, não fora do expediente — sorriu.

— Ele é um fofo — Irene dizia, beijando a bochecha do noivo — Esse é um dia muito importante e único na minha vida, espero que essa seja a primeira vez e a última que eu case — sorriu angelicalmente para todos.

— Será que ele aguenta? — Indagou Seulgi — Irene é um pouco explosiva.

— Aguenta sim, Taehyung é forte e consegue domar a onça.

— deixa ela ouvir isso — cobriu os lábios, rindo do comentário do park.

— Seulgi — Irene se achegou, abraçando a amiga — ah…Jimin — revirou os olhos ao encarar o garoto — Tudo bem por aqui?

— Tudo sim — respondeu.

— você está uma graça Irene — Jimin piscou para ela, sorrindo por dentro.

— Claro, quando é que não estou mesmo, né? — devolveu a piscada — aliás… — se aproximou dele, abraçando-o e levando sua boca até o ouvido do mesmo — não vacile novamente com minha amiga novamente ou as coisas ficaram feias para o seu lado — se distanciou, dando alguns tapinhas no peito dele — fiquem bem, vou falar com os outros. — moveu em direção a alguns convidados.

— o que ela disse? — mirou para ele.

— me desejou boa sorte, apenas — mais uma vez saiu. — vamos ficar um pouquinho lá fora?

— Ah, claro — saíram e se aproximaram de dois balanços, sentando dá um em um, se balançando. — há quanto tempo eu não faço isso — se balançou mais uma. Jimin que estava ao seu lado, apenas admirou o céu.

— sinto falta desses momentos, dos nossos momentos, do que perdi.

— Você tem uma segunda chance Jimin, aproveite — continuou a se balançar — Jimin… — parou, olhando para ele — sabe, por incrível que pareça, mesmo eu não citando em nenhum momento sobre você, a primeira palavra do Jiyoung foi “ papai ”.

— Sério? — perguntou surpreso — me sinto tão culpado por não viver essas fases dele, presenciar a primeira palavra, o primeiro passo, levar ele para conhecer vários lugares…

— Você tem uma segunda chance, ele estar passando por uma nova fase, aproveite essa.

— Farei de tudo.

— Que bom.

No mesmo instante ficaram em silêncio, nenhum dos lados se pronunciavam, não mais, mas eles queriam, queriam dizer tudo que estava guardado.

— Seulgi, você ainda me ama?

— Não é uma pergunta legal Jimin, não para começar um assunto.

— por favor, me responde. Seja verdade.

— Mesmo depois de tudo que aconteceu, tudo o que vivemos, lágrimas e coração partido, sim, eu ainda te amo Jimin.

— Eu também Seul — Pela primeira vez em dez anos, Seulgi o ouvia a chamar daquele jeito, jeito que somente ele tinha. — Eu te amo, amo o Jiyoung, amo vocês — se levantou, ficando na frente dela, de joelhos — Nosso amor foi o mais puro sentimento que tivemos, foi mágica, a verdadeira mágica que o ser humano pode vivenciar. te amo kang Seulgi, você é o meu céu e minhas estrelas, você é a mulher mais incrível que conheci, sempre esteve ao meu lado e sempre deixou eu ser eu mesmo.

— Eu te amo tanto Jimin — uniu sua mão a dela e delicadamente desferiu um suave beijo sobre o local, voltando o olhar inteiramente a ela.

Se fosse para tentar mais uma vez, ter uma segunda chance, ele agarraria com as duas mãos e não soltaria mais. Já perdeu seu tempo com outros assuntos, ao menos desta vez poderia almejar de uma felicidade que não cabia no peito, de um amor que não o esqueceu e também não foi esquecido.

— Seul, você aceita se casar comigo?

Como dizia o famoso William Shakespeare, Amor é um marco eterno, dominante, que encara a tempestade com bravura; é astro que norteia a vela errante, cujo valor se ignora, lá na altura. Amor não teme o tempo, muito embora seu alfange não poupe a mocidade; Amor não se transforma de hora em hora, antes se afirma para a eternidade.

— Aceito — no apogeu do sentimento que ambos sentiam, compartilharam pela primeira vez em anos, um beijo, a união caloroso da área mais sensível do corpo humano. Suas línguas não brincavam, mas se completavam, se encaixavam como nunca antes, ditando os sentimentos não ditos, o “ Eu te amo ” em um ápice do amor.

Eu nunca te esquecerei e você estará sempre ao meu lado, desde o dia em que te conheci eu sabia que iria te amar até o dia que eu morrer e eu nunca vou querer mais do que isso. No meu coração vou sempre ter certeza, nunca te esquecerei, você estará sempre ao meu lado até o dia que eu morrer.

ɴᴇᴠᴇʀ ғᴏʀɢᴇᴛOnde histórias criam vida. Descubra agora