Capítulo 4

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Oiii, meus amores!

Cheguei com mais um capítulo para vocês relaxarem nessa segunda feira. Meus parabéns a todos os funcionários públicos! 

Vamos a leitura? 

***

Tô com saudade do teu cheiro
E desse seu cabelo preto
Se espalhando sobre mim
Sua boca pedindo um beijo
E aumentando o meu desejo
Não demora, vem pra mim

Quando você chegar
Vai se perder no meu olhar

Eu sei de tudo que se passa nessa sua vida
Eu sei que assim como eu
Você não está feliz

Jorge & Mateus

Capítulo 4

Gabriela

Hoje é um dia especial para todos aqui na fazenda, todos nós estamos empolgados para recebermos as crianças da comunidade para terem um dia diferente do que estão habituadas. Três vezes por ano fazemos isso, ideia de Lise, a mais comunicativa da família.

O meu pai está lá ajudando a escovar os cavalos e a minha mãe juntamente com Lise irão decorar tudo deixando uma linda recepção para os nossos pequenos.

A vó Ceci está que não se aguenta lá na cozinha, como não consegue cozinhar como antes, ela se diverte ensinando os seus quitutes a Marlene, que em meio a receitas lhe atualiza sobre as fofocas da cidade.

Depois de encaminhar o serviço do dia, vim logo cedo para cidade, marquei uma reunião com a gerente do banco e isso ocupou bastante tempo.

Aproveito para resolver algumas coisas lá da fazenda, encomendo a ração dos cavalos e alguns materiais que iremos precisar para reformar uma parte do pequeno depósito onde armazenamos os alimentos dos animais. Passo na loja onde vende tudo relacionado a festas e faço uma lambança, compro quase todos os tipos de doces, as crianças irão amar. Um dos funcionários da loja me ajuda a colocar tudo no carro e agradeço. Já estou quase dando partida no carro quando vejo uma cena que dói o meu coração. Meu peito arde de indignação, mas me encho de compaixão na mesma proporção.

Um senhor para ao lado do carro e pega algumas caixas de papelão e coloca já em cima da carroça vazia, seu corpo magro e ossudo, a pele extremamente judiada e maltratada pelo sol, demonstra a dureza de seu trabalho.

O cavalo que puxa a carroça, parece debilitado demais, relincha alto como se sentisse dor, e há feridas espalhadas em todos os lugares. Muitas pessoas acham que os animais não têm sentimentos, mas se observarmos um pouquinho conseguimos enxergar, está tudo ali, no olhar sofrido dele.

O dono tenta fazer o cavalo sair do lugar, não consigo assistir ao sofrimento do animal e não fazer nada fecho a porta do carro com força, e isso chama a atenção do senhor que para de bater nele e me encara

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O dono tenta fazer o cavalo sair do lugar, não consigo assistir ao sofrimento do animal e não fazer nada fecho a porta do carro com força, e isso chama a atenção do senhor que para de bater nele e me encara.

Desde SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora