Os Dois Lados Do Destino

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   O dia passa e Celeste não sai do quarto, ela apenas se preparava para encontrar o tal Sr Giovanni que ela nunca tinha visto. Entre seus preparativos estavam uma faca afiada e um spray de pimenta. Era preciso sair da calada da noite já que sua tia faria inúmeras perguntas que ela com certeza não queria responder. Outro receio que ela tinha era do plural "esperamos você lá" que tinha no e-mail... Mais de uma pessoa estaria lá o que poderia ser ainda mais perigoso. Ela olha para o céu e vê a lua grande e brilhosa, a hora havia chegado, a hora de descobrir o que realmente aconteceu.

   Ela desce pela escada e com bastante cautela, abre a porta da sala e sai de casa com sua mochila cheia de coisas para emergências. Ela realmente estava com medo do que poderia ser, e se fosse mais loucuras de sua cabeça? Afinal ninguém havia visto as tais criaturas.

  Seu caminho até o lago é tranquilo, a rua estava deserta e bem iluminada. Ao chegar perto do lado a garota assustada se esconde entre a vegetação olhando ao redor esperando que visse algo mas ela não vê nada além de um velho barbudo e pálido de túnicas brancas. Ele se encontrava ajoelhado perto do lago cristalino que refletia o esplendor na lua. Celeste continua a o observar por um tempo, mas a única coisa que se passava na sua cabeça era que se esse fosse o tal Sr Giovanni ela nem perderia o seu tempo para falar com ele, já que o homem aparentava uma idade bem avançada e qualquer coisa que ele dissesse poderia ser coisas de velhos caducos. Quando ela está prestes a ir embora ela observa mais quatro pessoas se juntarem ao velho, uma mulher loira de olhos castanhos, uma mulher palida de cabelo liso e negros, um homem de meia idade e cabelos cor de mel, e um jovem de cabelos negros e pele bronzeada, todos vestiam túnicas brancas. Ao ver o jovem rapaz que observava o velho ajoelhado no rio, ela teve um leve pressentimento de já ter o visto. Aquilo tudo era estranho, aquelas túnicas, a forma como eles olhavam para o céu, pareciam lunáticos que acabaram de sair de um hospício. Definitivamente celeste se levanta e da as costas para as pessoas mas para infelicidade da mesma, seus pés se encontram com um galho de árvore e o quebra chamando a atenção do velho.

   _Srta Williams, achei que não viria. _O homem de voz rouca diz e Celeste se vira meio desconcertada com a situação, ela apenas sorri de forma tímida. _Finalmente.... Esperávamos tanto por esse momento. _ o homem se aproxima mas Celeste da um passo para trás.

   _Sinto muito senhor... Acho que eu devo ir emb..... _ ela diz quase se virando quando a mulher loira de olhos castanhos a interrompe.

   _Nao não... Por favor, fique, pelo menos nos ouça. _ A moça diz segurando levemente a mão da garota. _Nos temos as respostas para perguntas que sempre a assombram, agora mais do que nunca. _ a mulher solta a mão pálida da jovem a sua frente e se afasta mostrando respeito. Sua voz era manhosa e desanimada.

   _Desculpa mas eu realmente acho que foi um erro. _ Celeste fala tentando convencer aquelas pessoas de meia idade que ela devia sair dali o mais rápido possível.

   _Ja sei o que deve está acontecendo, a senhorita está receosa já que não nos conhece. _ o velho se aproxima e estende a mão. _Sou o senhor Magnus Giovanni, bruxo chefe da luz e diretor da escola de magia bruxa e professor de história, já essa senhorita é a madame Lucy Evans professora de astrologia _ o velho aponta para a mulher que se encontrava a frente da garota com seus lindos cabelos loiros a altura dos ombros. _ Essa aqui é a madame Taylor Winchester professora de latim _ ele aponta para mulher palida de cabelos pretos, _ Esse é o Sr Louis Grayson professor da arte de voar e treinador do campeonato de Vassouras. _ ele aponta para o moço de pele levemente rosada e cabelos cor de mel. _ E finalmente ele é o Sr Thomas Andrew aluno veterano e mais habilidoso da escola de magia. _ a essa altura a cabeça da celeste estava toda bagunça. Bruxos, academias, vassouras, o que? Agora que ela se lembrava, o garoto se parecia ao ser humanoide que ela viu debaixo d'água. O garoto a observa paralisada e sorri. Ele se aproxima dela e toca sua mão gentilmente e aquele arrepio involuntário retorna assim que seu lábio toca a pele fria e pálida de sua mão.