Lunar é um jovem super herói, que para conseguir salvar o mundo, ele precisará salvar a sí mesmo vencendo seus problemas pessoais. Acompanhe dez capítulos de uma história totalmente mágica e fantasiosa, com heróis, deuses, magos e demônios, com uma...
Depois de me distanciar de clara o sinal tocou, fomos todos para a sala de aula. Ao me sentar em minha cadeira, juro que tentei me esforçar para prestar atenção na aula da senhorita Nunez, porém o sono acabou falando mais auto.
- Senhor Reiner! Ficou assistindo filmes até mais tarde? - Ela gritou me despertando do meu cochilo.
- Hã... Não eu tava trabalhan... quer dizer, sim eu fiquei assistindo filmes sim, mil desculpas... - Respondi com voz de sono.
- Que tipo de filmes seriam esse? - ela disse.
- Hã... Não é oque a senhora está pensando. - Retruquei meio sem graça.
Antes de conseguir terminar de me explicar, consegui sentir o chão a tremer. No começo era algo leve, mas ao passar do tempo ficava cada vez mais forte.
- Alunos, acho que estamos em meio de um terromoto, temos que evacuar imediatamente!
Os alunos começaram a ficar desesperados, e antes que conseguissem sair da escola, vários raios a atingiram, assim fazendo escombros bloquearem a saída. O céu ficou cada vez mais vermelho, e o desespero de todos aumentando. Fui correndo para janela e avistei um espécie de redemoinho, e dele saiu um ser humanoide que eu nunca tinha visto!
Corri o mais rápido possível para o banheiro e coloquei o meu traje, voltei, e anunciei:
- Atenção a todos! Mantenham a calma! Vamos sair daqui! - Gritei para eles.
- Meu Deus a lenda é real! - Dizia Lucas gravando toda a situação. - O Lunar é real a Clara não é maluca!
- Calaboca Lucas! - Retrucou Clara.
- Atenção a todos façam uma fila perto da janela! - ordenei.
A fila foi se formando, dei um soco e quebrei a janela liberando caminho. Fui pegando cada um dos alunos e saltando para o chão. Após repetir isso com todos, eu tinha que verificar que maluquice estava rolando. Usei meus super saltos para me aproximar da estranha figura. Após chegar razoavelmente perto, me escondi atraz de um arbusto e fiquei observando incrédulo...
Conseguia ver um ser parecido com um ser humano, estava usando uma máscara tribal e tinha brilhantes olhos amarelos.
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Ele tinha em mãos um cajado de madeira, e estranhos servos a sua volta.
- Este é o planeta desprezível cujo a Lunar morreu pra defender? - Disse o ser misterioso.
"Lunar? Porque ele tá dizendo meu nome?" pensei.
- Esse planeta é um dos mais atrasados da galáxia. Acredita que eles pensam que estão sozinhos no universo? - O estranho homem disse enquanto seus servos riam - Venham, temos muito ao que fazer!
- Senhor, estamos em Azatlam, uma pequena cidade localizada no interior de um país chamado Brasil. - Disse um dos servos.
- Quanto tempo pra transformar no novo submundo? - Perguntou o Homem mascarado.
- Submundo? Oque ele é afinal? O diabo? - Cochichei.
- Creio que para isso seja necessária umas das partes do cristal dos quatro reinos, lorde das trevas... - Respondeu o servo.
-Há, ele é o diabo.
- Nós já não tínhamos? - ele exclamou.
- Na verdade, temos apenas três, a última se encontra aqui mesmo neste planeta, na cidade de Califórnia!
- Humm... Isso é muito longe daqui, usei o resto da minha magia para atravessar a galáxia e vir ate aqui, teremos que ir do jeito tradicional. - Disse o Demônio.
No mesmo momento ele fez um sinal e de suas costas sairam asas.
- Vamos recomeçar este planeta! - Dizia ele para seus servos. - Este é apenas o começo do reinado de Zagan!
Ouvindo isso tentei sair o mais silencioso do local, lentamente calculando cada passo, porém acabei pisando sem querer num galho e o seu barulho chamou a atenção deles. Zagan virou seus olhos em minha direção, e usanso seu cajado mágico levou flutuando para perto de si.
- Qual seu nome insignificante humano? - Disse olhando para mim com seus olhos brilhantes.
- Lunar... - Respondi assustado.
No mesmo momento todos os seus servos se assustaram e começaram a olhar uns nos outros.
- Oque? - Ele exclamou. - Oque você sabe sobre ela, é algum servo? Algum espião? Diga!
- Ela? Como assim ela? - Perguntei sem entender nada.
- Mate o espião chefe! - Gritava os servos.
- Hoje não, acho que literalmente vou enganar a morte! - exclamei.
Fazendo um pouco de força consegui ir para perto de uma árvore, a arranquei e arremessei em direção a eles. No mesmo momento comecei a correr o mais rápido possível, mais ofegante doque jamais fiquei. Chegando perto da escola, dei um salto que me levou ao teto, assim descendo do outro lado. Já distante do perigo, entrei em um beco, e com a mochila em minhas costas, troquei de roupa e fui para a rua.
Assustado tentando raciocinar oque estava acontecendo, sempre ficava olhando para os lados assustado. Peguei meu celular e chamei um uber, sem demorar muito eu já estava na porta de casa.
Meus pais estavam no trabalho e chegariam apenas a noite,Peguei meu celular e recebi uma mensagem de Ulisses, ele me pediu para ligar a tv e verificar essa doideira. Ligando ela estava passando um jornal, com a apresentadora dizendo:
- Está tarde após um suposto terromoto, muitos cidadãos veem ficando preocupados com os acontecimentos. - noticiava a reporter. - Não temos informações ainda sobre o motivo do incidente, mas especialistas dizem que não é necessário pânico. A escola vítima de um acidente com raios não teve nenhuma pessoa ferida, isso graças ao novo vigilante de Azatlam. Quem será o indivíduo por traz da máscara? Não sabemos, apenas podemos dizer obrigado! As filmagens foram providenciadas por Lucas guerra.
Após ouvir isso, me levantei e estava me retirando da sala, a tv começa a chiar e viro meu olhar a ela.
- Atenção cidadãos de todo o planeta, em breve o lar de vocês não será mais o mesmo. Sua raça foi condenada a perdição e a tortura eterna, em breve toda a vegetação e construções entrará em ruínas, e vocês terão a honra de trabalharem ao meu reinado. Desistam ou lutem, o resultado é o mesmo. Começaremos por sua cidade, depois todo o país, e assim o mundo inteiro. Vocês agora fazem parte de algo muito maior.
Então a Tv desligou, e o único som era o grito do bairro inteiro.
