two [penúltimo capítulo +18]

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N/a: Este é o PENULTIMO capítulo, então curtam muito cada palavrinha dessa porra deliciosa.

⚠ALERTA PARA ESSE CAP: menções de mutilações, sexo explícito, palavreado de baixo calão, uso de drogas, mortes, psicopatia.

Lembrando que CDM (Corredor da morte) não é um romance meloso, é uma bagaça insana e longe de ser um conto de fadinhas e purpurina.

SERIAL KILLERS PODEM ATÉ ACHAR QUE ESTÃO AMANDO, mas muito claramente isso não é amor, afinal, eles não tem empatia. Então, se Jungkook diz gostar muito ou sei lá o quê, pode se tratar mais de uma obsessão ou a sensação boa de receber carinho, essas coisas. ENTÃO, SEM ROMANTIZAÇÃO, POR FAVOR!

TRÊS CAPÍTULOS apenas para essa delícia. Aproveitem muito. Ah, quero deixar claro tbm que a intenção do livro não é ofender ninguém, digo isso porque tem gente que tem a mente fechada e gosta de jogar pipipipopopo quando não entende algo.

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"O meu maior pecado não fôra ter recebido a maçã amaldiçoada em mãos, mas sim tê-la saboreado e gostado do gosto amargo do pecado"

Park Jimin não sabia realmente o motivo de estar tão preocupado com própria aparência de forma quase obsessiva. Olhou-se no espelho pequeno e ajeitou cuidadosamente os fios loiros, jogando-os para o lado e mordeu os lábios com força, estava nervoso.

Iria visitar Jungkook pela segunda vez. Já havia se passado uma semana desde sua primeira visita ao prisioneiro e lembrava-se de cada palavra suja que lhe fôra dirigida; recordava-se também do quanto Jeon era um homem intrigante e perdidamente belo.

" Minha vocação é imaginar você peladinho e eu dentro de você "

Droga! Aquelas palavras, ditas sem pudor algum e livre de filtros, havia o deixado tão perplexo que não conseguira dizer nada mais para o moreno, então apenas leu versículos da bíblia e disse palavras ligadas à Deus, evitando qualquer contato visual com o prisioneiro.

No entanto, ao chegar no seminário novamente, não conseguia parar de pensar na frase carregada de imoralidade de Jeon Jungkook. Chegou a se pegar pensando em como seria se a vocação do moreno se tornasse real e que ele realmente o possuísse de forma impura.

Jimin se sentia à beira da loucura, as noites estavam sendo deveras exaustivas, pois tinha sonhos eróticos e acordava duro na maioria das vezes e em duas noites, chegara até a gozar inconscientemente.

Jungkook aparecia em todos os seus sonhos, tão lascivo quanto o próprio diabo e tão sensual quanto a própria deusa afrodite. O tomava com brutalidade, o chupava com vontade e o fazia gemer manhoso sob o toque impuro de suas mãos depravadas.

O Padre sentia-se perdido, acordava em saltos e corria para o banheiro, para lavar seu próprio pecado, esfriar a mente e o próprio corpo, rezar pelo perdão de Deus, implorar para que os sonhos acabassem e que a tentação não tentasse mais sucumbi-lo.

Olheiras profundas circundavam os olhos claros, cor âmbar. Jimin estava sendo sugado pelo desespero, pelo medo de não ser mais digno de vestir as batinas e de comungar, estava desolado.

Nunca havia sentido-se tão atraído por alguém daquela forma. Algo no presidiário o deixava extasiado e ainda que houvesse visto-o apenas uma vez, Jimin sentia um arrepio descomunal ao lembrar-se do olhar sombrio e intenso do killer.

Ainda não estava ciente da periculosidade e de todos os delitos que Jeon havia cometido, negava-se a saber sobre o passado assombroso do assassino e também negava-se a lembrar que seu futuro estava o aguardando com obscuridade, que a morte era o destino de Jungkook.

Corredor Da Morte - Jikook [concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora