Capítulo 17

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Fazenda Levy:

Rio:


Rodrigo - Você é muito gostosa, acha mesmo que eu vou te soltar antes de te experimentar?

May – Maldito me solta.      [Ele beija o meu rosto]


Um pouco próximo:


Will - Eles desapareceram.      [Continuo cavalgando]      E o pior é que já me afastei muito da..... [Escuto gritos]      Meu Deus é a May.      [Desço do cavalo e saio correndo]


Rio:


Rodrigo – Você é uma delícia.      [Acaricio o corpo dela]

Will – SOLTA ELA SEU MALDITO.      [Dou um murro nele]     Corre May.

May – Não posso, torci meu pé.     [Ele me olha surpreso]

Rodrigo – Como nos encontrou?      [Me levanto]

Will – Isso não te interessa.     [Dou outro murro nele e começamos a brigar, desferi vários golpes nele o deixando sem forças] 

Rodrigo - Isso não vai ficar assim.      [Saio correndo pelo rio]

Will – Como vc está?      [Me aproximo]      Ele conseguiu te tocar?

May – Não William.      [Abraço ele]      Muito obrigado por me salvar.      [Choro]

Will – Se acalme eu estou aqui, ele não vai te fazer mais nada.

May – Eu torci o pé tentando fugir dele, está doendo muito.

Will – Deixa eu ver.      [Pego o pé dela e olho]      Tem que colocar gelo, está bem inchado.

May – Sim, mas como vamos voltar agora?  você conhece o caminho de volta?

Will – Não May, nunca tinha vindo para esse lado, cadê os cavalos?

May – Eles correram pelo meio da mata quando vcs começaram a brigar.

Will – Caramba.      [Passo a mão no rosto]      Deixa eu telefonar para o papai, ele deve conhecer esse lado da fazenda.

May – Isso boa ideia.      [Sorrio]

Will – Droga.      [Fico nervoso]      Não tem sinal.

May – E agora?      [Ele me olha e suspira]

Will – Temos que ir a pé mesmo, já vai escurecer.      [Me levanto]

May – Eu não consigo andar William.

Will – Não tem problema May.      [A pego no colo]      Eu te levo.      [Saio caminhando]


Duas horas depois:


Casa Grande:

Sala:


Rogério – Eles estão demorando demais.       [Me preocupo]      Carlos reúna os peões e saem em busca dos meus filhos.

Carlos – Sim senhor.      [Saio correndo]

Julia – Senhor me falaram que o Rodrigo apareceu todo machucado e pegou as coisas dele e foi embora.

Rogério – O que será que ele aprontou com os meus filhos?  bem que o William estava desconfiado dele.


Mata:


May – Você já está andando à muito tempo e parece que cada vez estamos mais perdidos.

Will - Sim acho que estamos perdidos May.

May – Já está escuro, é perigoso cobra.

Will – Não se preocupe pq estou de botas.      [Suspiro]      Veja May, uma casa.      [Ela olha]

May – Será que tem alguém?      [Nos aproximamos]

Will – Vamos ver.      [Suspiro]      Oh! De Casa!      [Grito]      Tem alguém aí?      [Empurro a porta com a mão]      Está aberta.

May – Nossa não tem ninguém aqui.      [Entramos]

Will – Acho que é a casa que o papai nos disse uma vez que estava morando uma família que trabalha nas plantações, mas que já faz um bom tempo que se mudaram.

May – Ah sim, é verdade agora que vc está dizendo eu estou lembrando, pra uma casa que há algum tempo não mora ninguém, até que está bem conservada.

Will – É que sempre vem uma das funcionarias da fazenda limpar e ajeitar, tivemos sorte dela estar aberta.

May – Temos que pensar em como sair daqui.

Will – Sim, mas temos que passar a noite aqui pq está muito escuro lá fora, e o seu pé como está?

May – Um pouco melhor.      [Sorrio]

Will – Consegue ficar em pé?       [Ela me olha

May – Acho que em pé sim, mas andar não.     [Rimos juntos]

Will – Então fique em pé só por alguns minutos, tenho que ajeitar aqui essa cama.      [A coloco no chão]      Está doendo?

May – Um pouquinho, mas não se preocupe.

Will – Aguenta aí.      [Arrumo a cama e a vejo cabisbaixa]      O que foi May?

May – Estou me sentindo um lixo, nunca imaginei que quase seria abusada.

Will – Não, não se sinta assim, vc não é culpada.      [Me aproximo]      Ele que é um canalha.

May - É tem razão.   [Ele fica me olhando e de repente me beija]   

Amor ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora