SEM REVISÃO.
Ano: 1450 – Romênia – Transilvânia.
Ele estava deitado em meus braços, sua respiração estava lenta em seu peito. A noite escura fazia com que a lua que um dia para ele era bela, plena e majestosa... Agora não passava de gélida, fria e sombria assim como o seu coração se tornava. Darlan, o homem que jazia em seus braços, seus olhos quase sem vida transmitiam seu ultimo fio de amor e paixão. O homem, o único homem quem ousou olhá-lo com outros olhos. Um trovão corta o percorria no céu fazendo com que todos ouçam todo o seu esplendor. Atrás dele um clarão em seguida de um raio clareando o rosto de Darlan em seus braços.
- Eu amo você – ele dizia com dificuldades – sempre vou amá-lo – sangue saia de sua boca – além do tempo meu amor. – a mão que acariciava a minha face, cedeu ao lado do seu corpo.
- Nãaaaaaao! – um grito de dor e horror deixou seus lábios. Lagrimas! Eu estava chorando?
- Darlan!Darlan! – sussurro com delicadeza me recusando em deixa-lo ir. – Darlan! – exclamo com mais força, meu peito se apertava comprimindo cada vez mais a cada silencio dele.
- Darlan!! – exclamo com força rezando por qualquer maldito sinal – não vá meu amor. – beijo seus cabelos – uma eternidade sem você será uma tortura para mim. – digo a verdade.
- Darlan era puro de mais para amar um monstro como você. – sua voz saiu com nojo. – isso tudo foi culpa sua. – me acusa.
Meu corpo tremia a cada palavra sua, a veia inchava de raiva e ódio dele. De modo lento tiro a fecha do peito de Darlan, gota de sangue pingava em seu belo rosto. Darlan era um homem de 1,75,cabelos loiros e olhos azuis um aristocrata. Seus lábios que antes eram rosados agora estavam brancos e pálidos.
- Você! – tento controlar a minha ira – o matou. – deixo minhas presas amostras. Sentia seu sangue bombear e percorrer por todo o seu sistema nervoso. O medo que emanava dele, deu lugar ao ódio que sentia por mim.
- Sempre sentia o seu ciúme quando via Darlan comigo. – a chuva caia cada vez mais forte. – Eu via seu olhar de cobiça quando o meu Darlan quando estava com você. – ele fecha seus punhos ao lado de seu corpo. – Quando ele sorria, seus olhos brilhavam, mas nunca me preocupei com isso – deixo minhas unhas crescerem a ponto de matar alguém – Erro meu. Sim! Erro meu por não ter dado cabo de você antes. – ele da um passo para trás quando percebe meus olhos ficarem violetas.
- Era para ele esta em meus braços! – ruge com fúria – Eu sempre amei Darlan, sempre o amei! – ele sorrir sem humor – Mas quando ele começou a ser seu amigo, falar e interagir com você. – cospe – Só falava de você, de como o seu jeito sombrio e misterioso o fascinava. – Louis olha com ódio para o corpo de Darlan em meus braços. – No começo, eu pensava que era apenas curiosidade dele, por que ele sempre foi assim. Sempre foi curioso. Com o passar dos dias o percebia diferente, me escondia às coisas. Só tive certeza quando o peguei em seus malditos braços... Aquilo me corroía por dentro – seu olhar era a pura loucura.
- O seu olhar de vitória quando percebeu que eu os estava vendo deitados nus no feno do seu estábulo. Você! – sorrio com satisfação o deixando ainda mais com ódio – Eu o odiei naquele momento e quando suas presas... Você o mordeu sugando o sangue dele... Ali eu tinha certeza que você estava fazendo algo que ele não queria. – passo a língua entre minhas presas me preparando para ataca-lo – jurei para mim mesmo que iria mata-lo, só não contava que ele daria a vida pela a sua.
Assim que um relâmpago corta o céu clareando tudo a cerca de um quilômetro. Estávamos no cemitério da minha família. Eu era o ultimo Conde. A família Hamilton permaneceu a várias gerações nesse condado. No ultimo fio de segundo antes da claridade fornecida pelo relâmpago da à chance a escuridão. Estou na frente dele com minha mão em seu peito perfurando-o e agarrando o seu coração. Seu olhar estava arregalado de espanto. Sangue gargarejava em sua garganta querendo sair. Aperto seu coração dentro de seu corpo. Desespero em seus olhos fazia em mim suspiro de satisfação.
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Ligação de Halloween. Degustação.
Short StoryUma noite, um dia por ano em que o véu estar fraco. E é esse dia que o Conde Hamilton escolhe para despertar. Um homem que se recusou a viver em um mundo em que seu grande amor não vivia mais. Mas isso munda quando por acidente, Bran Leonel corta su...