vinho

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Ele me pega com as duas mãos, fazendo eu enrolar minhas pernas na cintura dele. Como nos vestiários da escola, eu pensei.
Ele passa a beijar meu pescoço, me fazendo arrepiar. Com certeza ele sabe como instigar uma mulher, minha calcinha molhada que o diga.

Por mais que eu desejasse possuir ele dentro de mim, a minha consciência ainda existia, pelo menos um pouco dela.

Alice- FP, Charles, está em casa.

Eu falo pausadamente, devido ao esforço necessário para conseguir controlar o meu corpo, que já estava totalmente rendido a vontade de pertencer ao Jones.

FP- Mas somos os pais dele, que mal tem?
Alice- Ele está no quarto, que mal tem ele escutar alguns gemidos?! É isso que quer dizer?
FP- É, faz sentido, é melhor não traumatizar o garoto ainda.
Alice- Ainda?!

Ele pisca para mim e solta uma risada misturada com um sorriso malicioso.

Alice- Você não presta.

Não me contive e começo a dar risada também, enquanto ajeito meus cabelos e desamasso com as mãos o terninho preto.

...

FP- Eu vou dar tchau para o garoto, é melhor eu ir indo.
Alice- Então você mora em Miami agora?
FP- Sim, na casa branca da esquina, perto da escola do Charles.
Alice- Ok, ele vai gostar de ter o pai presente.
FP- Só ele vai gostar de me ter presente?!

Ele dá um sorrisinho de canto e vai em direção ao quarto do menino.

FP pov.

Bato na porta.
FP- Posso entrar?
Charles- Pode sim pai. E aí, sobre o que foi a conversa?
FP- Uma conversa normal entre dois adultos.
Charles- Tá né, se você diz.

Acho que é impossível dizer que esse moleque não é filho meu e da Alice, o sarcasmo tá no sangue.

FP- Eu estou indo pra casa, quando quiser ir lá é só falar, prometo estar mais presente na sua vida.
Charles- Estou muito feliz que você esteja aqui. Até mais.
FP- Até garoto.

Saio do quarto e encontro Alice arrumando alguma coisa na pia da cozinha, vou até ela sem ela perceber e então tiro seu cabelo para o lado, e lhe dou um beijo no pescoço. Pude perceber que ela se arrepiou, é bom saber que mesmo depois de 10 anos, ela ainda continua sendo minha.

Ela se vira, e sela nossos lábios com um beijo terno e calmo, um típico beijo de despedida.

Alice- Até mais bad boy.
Eu dou um sorriso e me encaminho em direção a porta.

...

Chego em casa, tomo um banho e relaxo. Deito no sofá e ligo a tv, está passando um seriado qualquer e eu deixo tocar.

São 23:30 e eu começo a me arrumar para ir dormir, estava colocando a embalagem da pizza no lixo até que escuto batidas na porta.

Abro a porta e me deparo com uma Alice segurando uma garrafa de vinho.

FP- Você veio dirigindo nesse estado?
Alice- Cala a boca, eu estou bem.
FP- Se a senhorita diz, mas enfim, quer entrar?
Alice- Por gentileza.

Ela entra e deixa a garrafa de vinho sobre a mesa, mas antes da um último gole.

FP- Posso saber o motivo da sua visita?
Alice- O Charles está em uma festa do pijama com os amigos, é aniversário de um colega dele.
FP- É mesmo?! E você não estava se divertindo sozinha?
Alice- Hum, acho que não.
FP- E como eu posso te ajudar?
Alice- Ah, você sabe muito bem como me ajudar.

Ela fala e vem se aproximando, junto com ela, seu sorriso sacana, um sorriso que eu sabia muito bem o significado.

Se para na minha frente e enlaça os braços no meu pescoço.

Alice- Onde é o seu quarto?

Eu a pego no colo e levo ela até a minha cama, escutando no caminho as suas risadas. Alice bêbada ficava totalmente espontânea e perdia a pode de certinha.
Ao cara que inventou o vinho, nesse momento eu te digo, muito obrigado.

Eu jogo ela delicadamente sobre a cama e começo a tirar a minha camisa, enquanto ela tira a dela, me deito sobre ela e a beijo, enquanto com as minhas mãos, percorro seu corpo esbelto.
Beijo seu pescoço, e retiro seu sutiã, deixando a mostra os seios já rijos de Alice. Os massageio, lambo, mordisco e chupo, e enquanto isso Alice soltava leves gemidos, ao mesmo tempo que sorria maliciosamente para mim.
Vou descendo com meus beijos até a sua barriga. Alice é uma mulher com um corpo escultural,  a pele clara brilhava devido as gotas de suor que iam surgindo das quais a penumbra da noite permitia aparecer.
Tiro o resto das roupas da mulher e começo a depositar beijos no interior de sua coxa. Ela, em meio a suspiros de prazer, me pedia para continuar e ir logo ao objetivo.
Massagei-a com a língua, em movimentos circulares, até encontrar o seu ponto fraco. Continuei a incentiva-la com a mão, enquanto que com a outra, penetrei dois dedos.
Os gemidos da loira eram cheios de paixão, ela se entregava totalmente. O que me deixava louco por ela.

Alice- Minha vez.

Ela se levanta e me empurra contra a cama, me olha com um sorriso travesso e começa a desabotoar a minha calça.
Com as mãos frias, segura meu membro e começa a massagea-lo, me causando o melhor tipo de arrepio.
Ela passa a língua, me fazendo soltar um gemido rouco, depois disso olha para mim e morde o lábio, com a intenção de me provocar, e claramente consegue.

...

FP- Ali, eu não vou mais aguentar.

Deus, eu estava me segurando para não gozar, se tinha uma coisa que Alice sabia fazer era me levar a loucura. A cada toque dela em mim, toda a minha sanidade se estinguia. 

Então mudamos de posição, agora a mágica iria começar.

falice, apesar - concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora