10 ➳ friendship

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C A M I L A

Eu não sabia se deveria mesmo ir até a casa do Noah mas eu sabia o quão insistente ele era e quando me dei conta, eu já estava batendo na porta da casa dele

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Eu não sabia se deveria mesmo ir até a casa do Noah mas eu sabia o quão insistente ele era e quando me dei conta, eu já estava batendo na porta da casa dele.

— Você demorou. — Ele disse sorridente, assim que abriu a porta.

— Eu não queria nem ter vindo e você sabe disso. — Dei de ombros enquanto entrava na enorme casa do Noah, que burguês safado.

— Você é mais madura do que isso. — Noah sorriu, me puxando pela mão até o lado de fora.

Cumprimentei os outros que já estavam no jardim e Ruel mal olhou para mim, ele estava sendo extremamente infantil e eu faria o mesmo, eu estava disposta a ignorar a sua presença também.

O grupo estava conversando sobre coisas aleatórias enquanto eu abria uma latinha de refrigerante e nem sequer percebi que o Ruel havia desaparecido.

— Ai que preguiça, busca o meu óculos lá no meu quarto? — Noah fez um biquinho, revirei os olhos.

— Óculos?

— Esse sol está cegando os meus olhos sensíveis, por favor Cami.

— Você é muito folgado. — Revirei os olhos, deixando o refrigerante de lado e me levantando.

— Valeu. — Ele sorriu.

Caminhei para dentro da casa e então subi as escadas, enquanto procurava a porta que levava até o quarto do Noah. Não demorou muito para conseguir encontrar e quando eu já estava dentro do quarto, escutei um barulho na porta e imediatamente fui até lá. Abaixei o trinco algumas vezes e ela simplesmente não abria.

— Vocês só vão sair daí, quando fizerem as pazes. — Noah gritou, em uma atitude extremamente infantil.

— Vocês?

— Que droga, Noah. — Escutei a voz do garoto atrás de mim e então me virei imediatamente.

Ruel havia acabado de sair do banheiro da suíte do Noah e eu revirei os olhos, me sentando na cama em seguida. Quando eu saísse dali, Noah Urrea seria um homem morto.

— E então, está a fim de fazer as pazes? — Suspirei, assim que Ruel se sentou ao meu lado.

— Só assim para a gente sair daqui, não é? — Ele deu de ombros. — Desculpa, por surtar sem necessidade.

— Me desculpa por não te entender.

Sorri fraco e ele logo retribuiu. Cruzei os braços enquanto sentia ele encarar o meu rosto fixamente, não pude deixar de reparar no quanto ele estava encarando a minha boca.

— Seria estranho se eu dissesse que eu quero muito, te beijar? — Senti meu coração acelerar, o que ele estava dizendo?

— Se isso não estragar a nossa amizade. — Eu ri sem graça, falando a primeira coisa que me veio à mente. O que eu estava fazendo?

— Isso morre aqui.

Sorri e então ele fez o mesmo, se aproximando de mim lentamente. Senti as borboletas no meu estômago entrarem em festa e logo os nossos lábios se tocaram. Assim que a sua língua tocou a minha, senti todo o meu corpo formigar.

Ele me beijava tão gentilmente que fazia com que eu desejasse ainda mais. Aquilo não estava certo, com certeza não, mas eu já estava ali, já estava feito! Então por que não aproveitar o momento?

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