Dois anos depois
Bárbara, nunca havia voltado,então deixou de ver a sua família durante os dois anos.
-Filha nunca esqueça que eu a amo tá? Eu queria que vc estivesse aqui,sinto tanto a sua falta. -Disse a Anna com várias pausas entre suas palavras e algumas tocidas.
-Oh mãe, eu sei que eu nunca voltei aí, mas eu volto em breve.Eu também sinto a sua falta,até da imprestável da Raquel. -Disse Bárbara, com o rosto triste em chamada de vídeo.
-Eu estou ouvindo,sua chata. -Disse a Raquel que estava ao lado da Anna.
-Ops,a verdade é dura. -Disse a Bárbara num tom de deboche.
-Oiçam. -Pediu e prendeu a atenção das duas.Eu quero que quando eu não estiver mais aqui vcs se apoiem,contem aos meus netos sobre mim e protejam eles como eu nunca protegi vcs. -Disse a Anna,segurando algumas lágrimas.
-Mãe pára, vc ainda verá seus netos e a mesma conta para eles e protege eles junto a nós. -Disse a Bárbara já lacrimejando.
-Cala essa boca Anna,vc vai estar aqui para presenciar tudo em nossas vidas. -Quase gritou a Raquel.
-Só prometam. -Disse a Anna.
-Pára! -Disseram as irmãs juntas,já chorando.
-PROMETAM para mim! -Gritou a Anna.
-Prometemos mãe. -Disseram juntas e a Bárbara desligou a chamada ,que obviamente ficou pensando em tudo aquilo.
****
-Mãe, eu estou indo,qualquer coisa liga para mim,e outra coisa vou estar na casa do Marcus hoje. -Disse a Raquel em um tom de término de choro. -Que horas o pai volta?-Está tudo bem minha filha, não se preocupe, eu fico bem,cuida-se,eu te amo muito,tá?-Disse a Anna.
-Já pedi para parar mãe, parece que é o fim do mundo ahhhh.Bjs eu também te amo. -Fazendo cara de tédio e dando um abraço em sua mãe e a mesma apertou a sua filha de um modo mais desejoso e com mais afecto.
******Raquel
-Cheguei! -Gritei logo que abri a porta da casa de Marcus. Fui em direção ao escritório, provavelmente ele estaria lá trabalhando.
-Oi,vc chegou.Como está? -Marcus estava atento ao notebook,escrevendo alguma coisa que eu não notei.Beijei ele e comecei a explicar como foi o dia e o drama todo de minha mãe.
-Eu notei que ela anda cansada e com um ar bastante pálido.Sempre que eu tocava no assunto ela fugia dizendo que estava bem, então não quis me envolver. -Disse ainda atento ao notebook.
O meu telefone começa a chamar, Marcus olha para mim e pergunta quem é, eu olho o número e era desconhecido,fiz um gesto 'de não sei'com a cabeça ao mesmo tempo que atendo.
-Alô. -Digo com o interesse de saber quem era.
-Alô.
Quando a voz feminina soou sobre o telefone e explicando que era do hospital,eu paralisei por segundos e meu coração acelerou quando ouvi que era sobre o estado da minha mãe, desabei em choros,não sabia o que fazer.Senti os braços do Marcus me suportando,eu precisei,eu poderia desabar naquele momento.
Percorremos até o hospital onde a minha mãe estava,o Marcus conduziu.Eu tive medo de ligar para o meu pai e no momento nem me lembrei da Bárbara.
A médica que estava lá disse que foi traga por uma vizinha,a mesma disse que estavam conversando e que a Anna disse que estava sentido dores nos seios e que ela não ligasse para ninguém e a levasse até ao hospital.Vi,era a moça que eu neguei o imóvel, a loira,alemã...inglesa...Polaca,ela era polaca.-Obrigada por ter ajudado a minha mãe, mas pode ir embora. -Disse em um modo seco.
-Eu poderia ficar para ver a Anna. -A loira disse.
-Eu disse que vc poderia ir! -Me alterei.
Ela olhou para mim por uns segundos. foi embora, sem questionar alguma coisa.
Cheguei na sala onde minha mãe estava e me aproximei da cama dela,ela ainda estava inacordada.Começei a chorar ao ver a minha naquele estado euma cama de hospital e Marcus apareceu atrás de mim me dando suporte.
Ela segurou em minha mão que estava apoiada na dela:-Cuida da tua irmã, do seu pai e dos meus futuros netos,tá? -Diz a minha mãe,ainda segurando o dorso da minha mão.
-Mãe porquê vc não disse?E o pai?Vc pensou nele?Ele vai ficar arrasado. -Eu disse chorando e muito,pela raiva de ela não ter contado e poderíamos ter tratado.
-Eu sabia que eu não teria muito tempo aqui,mas meu amor a vida é assim mesmo.Eu quero que vc só diga à ele ,quando eu não estiver mais aqui. -Ela pede e eu abaixo a cabeça chorando.
-Promete para mim. -Ela pede e eu assenti com a cabeça com as lágrimas no rosto.
-Vc não pode fazer isso com a gente mãe. -Digo e ela meio que me ignora.
-A Bárbara?Eu preciso ver ela. -Diz a Anna.
-Eu mandei uma mensagem, para ela ligar para mim assim que poder,ela ainda não retribuiu.Eu já volto. -Digo pegando logo no telefone,e indo até a recepção.
Deixei a minha mãe e o Marcus no quarto.Liguei para a Bárbara.
-O quê?tem um desastre natural prestes a acontecer aí? -Ela diz.
-Porquê está dizendo isso? -Digo ainda com voz de quem chorou.
-Vc me ligou Raquel. -Ela diz.
-Esquece. -Abano a cabeça para me focar.A Anna... -Digo desabando em lágrimas.
-O que tem a mãe? -Ela pergunta chorando também.VAI RAQUEL DIZ! -Grita.
-Ela...está com câncer da mama! -Paro e ainda em soluços continuo dizendo.E tem menos de uma semana. -Os soluços acentuaram-se.
-Como isso aconteceu?Porquê? -Os soluços não se esconderam pelo telefone e eu senti o meu coração a apertar pela Bárbara.
-EU NÃO SEI BÁRBARA!Ela chegou à fase terminal da sua doença. -Digo e ela chora ainda mais pelo que ouviu.
-Mãe. -Murmura a Bárbara e eu senti o meu coração apertar ainda mais e eu quis uma vez em muito tempo abraçar a minha irmã.
Terminamos a chamada e voltei para o quarto.
-Mãe a Bárbara está vindo agora mesmo. -Digo.
-Raquel, cuida da sua família por mim...eu sei que vcs ,tu e a Bárbara, têm vossos problemas,mas não continuem assim,quando eu não estiver aqui. -Ela diz.
-Sim mãe...eu vou. -Digo limpando as lágrimas.
Oieee❣
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Aconteceu,apenas isso
RomanceDeyse decidiu escrever um romance fora da realidade dela mas muito próximo a realidade alheia.Ela escreve nos tempos livres ou sempre que possível. Na verdade a vida nunca é como na maioria dos livros e Sophia irá mostrar isso. Como irá reagir dian...