Aí! - Oque?!

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autora narrando

Era uma calorosa tarde, quando Anali, mandou Eyeji ir ao mercado do reino.

-Vai ser rapido, Eyeji! Voce ta muito preguiçosa esses dias, oque houve com você?- Perguntou Anali, enquanto pegava uma cesta pra Eyeji.

-Eu odeio servir ao rei, idiota.- Disse Eye.

Ela saiu pelos fundos do castelo, em direção ao mercado.

Ela comprou algumas verduras, leite, frutas, carnes e ai, chegou a barraca de tempeiros.

-Oi Jânia! Quanto tempo! Como você ta?- Eye falou animada, pois nao via a colega fazia tempo.

-Eu estava com tanta saudade, por onde você andou? - respondeu, colocando os temperos usuais que Eye escolhe.

-Ah, você sabe, eu trabalho no castelo, muita tarefa a fazer.

-Estou feliz por te ver Eyeji, os temperos deram 23 pinos (nome da moeda do reino).

-Aqui. Obrigada, até mais. - mandou um tchau pra colega Jânia.

Quando ela se virou para ir embora, esbarrou em alguém, acabou derrubando Eyeji e os temperos.

-Qual o seu problema garota? Não viu que eu estava aqui? - perguntou um menino moreno.

-Olha aqui, você não fala comigo assim, por que você viu que foi sem eu querer! - falou gritando, apontando o dedo na cara do garoto.

-Calma estressada, eu só estava brincando. Me deixa te ajudar? - estendeu a mão pra Eyeji.

Ela pegou sua mão e se levantou, e bateu o vestido para tirar a poeira.

-Bom, dá próxima vez que derrubar alguém, brinque mais educadamente.

-Tá bom, senhorita. - disse rindo.

Eyeji estava indo na direção do castelo, ainda no mercado, e percebeu que o garoto que a derrubara estava a seguindo.

-Ei, você! Por que tá me seguindo?
-Eu não estou te seguindo... Só estou indo para casa.
-Por acaso, moras no castelo?
-Não. Então, qual seu nome? - perguntou o garoto enquanto seguiam caminho.
-Eyeji, e o seu?
-Pieter.

Eles se despediram e cada um seguiu seu caminho.

Pieter estava já perto de sua casa, quando viu um grupo de pessoas ao redor da mesma.

-Oque está havendo? - gritou para todos ouvirem.

-Sinto muito, Pieter, desculpe. - falou um vizinho seu.

-Oque aconteceu? Oque houve, gente? - falou tentando entrar em casa.

-Pieter, sua mãe morreu... Picada de inseto mortal... Sentimos muito... - uma mulher próxima a ele falou.

-Oque?! Não é possível! Minha mãe não morreu, seus mentirosos desgraçados! Saiam daqui! SAIAM DAQUI!

Todos saíram e lá, e Pieter entrou dentro de casa. Chorando, viu sua mãe caída no chão.
Oque?

Pensou.

E caiu a ficha. Chorou muito feito bebê, chorou até não ter mais voz, nem um ruído.

E acabou dormindo nos braços da mãe. Morta. Já estava tarde.

☆-um amor de outra vida-☆Onde histórias criam vida. Descubra agora