Capítulo 7

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Damien....

Meu nome é Damien Björn, sou da Noruega, mas possuo vários negócios em Seattle, incluindo o jornal mais importante da cidade, tenho duas casas noturnas e alguns restaurantes, fora algumas propriedades, incluindo, esse apartamento onde estou ficando, na verdade, a vista é ótima e o espaço é meio exagerado.
Tenho 34 anos e uma vida de liberdade, gosto de sexo e gosto de apimentar o momento, e é por isso que inventei essa página, acredito, que foi o melhor dos métodos que criei, aqui eu tenho o controle sobre tudo, incluindo as informações, e foi assim que descobri que a senhorita Kurt, era jornalista e trabalhava para meu jornal, eu tenho que confessar, que me senti atraído por ela, tenho que admitir sua coragem de aparecer naquele dia foi realmente excitante.
E agora, depois do encontro no jornal eu tinha concordado com essa entrevista, com uma segunda intenção, eu sei que Lauren Kurt, esta completamente atraída por mim e isso ainda é só o começo.
Quando chego ao meu apartamento, vou até meu escritório e pego o relatório com as informações de Lauren Kurt. Não entendam mau, eu peguei essa ficha no trabalho, tenho todas as informações necessárias aqui, mãe, irmãos, pai.
Lauren, mora com uma amiga, que tem uma butique de roupas.
Seu irmão é um modelo que está em ascensão e por coincidência estará em um dos eventos de moda Vip, onde estarei presente, era nessas horas que eu precisava sempre da presença de Nicole, ela, era como uma espécie de acompanhante e amiga, eu sei que pode parecer estranho, mas sempre nos demos super bem, e Nicole sempre me respeitou, ela foi a primeira mulher com quem eu tive um relacionamento de verdade e quando chegou ao fim ela entendeu, claro que ela não faz ideia, da minha vida sexual e minhas preferências, para falar a verdade prefiro que continue assim.
Depois de algum tempo analisando o perfil de Lauren Kurt, fico mais intrigado, ela era alguém que realmente lutava por seus objetivos, trabalhou a vida toda sem precisar da ajuda dos pais, esse ponto eu admirava nas pessoas, também tive que assumi cedo os negócios da família, meu pai abandonou tudo, depois que minha mãe faleceu de câncer, aqueles foram os piores dias da minha vida, eu como o irmão mais velho e o único homem, assumi e tripliquei a fortuna da minha família, minhas irmãs May e jenny eram mais novas e eu fui responsável pelos estudos delas, mesmo estando aqui em Seattle e elas na Noruega, estou sempre por dentro de tudo que se passa lá, e se caso precise ter uma conversa ou resolver algo pessoalmente, embarco no primeiro voo até, está lá.
Acabo minhas pesquisas por hoje e vou me trocar, para queimar umas calorias, pratico Kickboxer é como terapia para mim e como não tive nem um dos meus encontros de jogos, estou com a tensão sexual por todo meu corpo. Eu gosto e faço muito, sou um, cara, cheio de disposição, portanto sempre tenho uma mulher em minha cama.
Quem escuta eu falar assim, pensa que sou um, cara com problemas e que não sabe respeitar as mulheres, mas eu não minto, não prometo flores e bombons e não iludo ninguém com o tal "Felizes para sempre". Sou simples e direto, mas isso, não quer dizer que não sou um, cara que procuro dar toda atenção que os outros homens não dão a elas.

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Depois de duas horas, socando um saco de treino e algumas flexões eu finalmente paro e subo para um banho, estou sem fome então me deito para tentar dormir, e esquecer esse pequeno desconforto que tenho carregado dentro de minha cueca, desde que conheci a senhorita Kurt.

Acordar cedo, nunca foi problema para mim, por isso assim que o dia dava sinal que estava surgindo, eu já estava de pé arrumado e pronto para tomar uma xícara de café, o problema era que eu ainda não havia contratado ninguém, para assumir os cuidados do apartamento, então, tudo que me restava era procurar a Starbucks mais próximo do Jornal.

Deixo meu Porscher, no estacionamento e sigo até virar a esquina de onde vi uma cafeteria, para minha surpresa ou não, vejo Kurt, sentada a uma mesa nos fundos, parece concentrada em algo que esta lendo, me aproximo e ela quase cospe o café em mim, eu tenho que parar com essa mania de me aproximar das pessoas deslizando.

— Senhorita Kurt, que coincidência.

— Ai merda, isso esta ficando estranho.

— Me desculpe se te assustei, mas parece que tem algo, que sempre me atraia até você.

Ela franze a testa, parece menos descontraída hoje, eu diria que até desconfiada, pela maneira que ficou em silêncio e esta, há muito tempo me encarando.

— Algum problema, senhorita Kurt?

Ela revira os olhos e eu tenho vontade, de senta-la de bunda para cima em meu colo e dar umas palmadas nela.

— Pode me chamar de Lauren, por favor?

Dou um meio sorriso e me aproximo me sentando de frente para ela.

— Se importa, se eu esperar meu café aqui?

Ela dá de ombros, hoje ela estava monossílaba, e isso não era um bom sinal.

— Posso saber, porque está tão quieta, eu diria que cada olhar que você lança em minha direção, é de pura desconfiança.

Ela faz um pequeno bico com sua boca, e aquilo já era motivo para meu amigo, ficar totalmente acordado.

— Por que resolveu colaborar comigo, eu fui naquele dia e pedi a mesma coisa e você não quis nem parar, para pensar.

Agora sou eu, que estou intrigado, achei, que estava sendo uma pessoa legal, ajudando ela com sua matéria.

— No encontro, você foi com a intenção de me convencer a dar essa entrevista, mas eu avisei que não tratava de negócios, ou qualquer tipo de assunto no encontro, mas já que está tão desconfiada, vou tentar te explicar. Eu sou dono do jornal, portanto tenho interesse que continue sempre a crescer, e quando você me explicou que estava fazendo tudo isso, não apenas por você, mas por todos ali, eu realmente achei, que valeria apena dar uma chance, e eu estando por perto, sei que você nunca prejudicaria a mim e todas aquelas mulheres.

Ela parece analisar tudo, que acabei de falar, mas ainda continua com aquele ar de desconfiança, e isso me incomoda muito. Me levanto e peço licença, mas quando começo a me mover ela me chama.

— Senhor, Bjorn?

— Sim, Lauren.

— Me desculpe, estou muito ansiosa e preocupada, eu quero que realmente der tudo certo para todos.

Volto e me sento novamente.

— Eu não minto Lauren, não tenho motivos para isso, se estou disposto a ajuda-la, é por que sei o quanto você já demonstrou seu esforço para isso.

Enfim um sorriso de verdade.

— E eu fico realmente, muito agradecida por isso.

Noto o pequeno folheto, ao qual ela estava bem concentrada, antes de eu interrompe-la.

— Então, no que estava tão concentrada, quando cheguei aqui, você parecia perdida nesse papel.

— É só a programação da festa Vip, meu irmão vai esta la e minha amiga também.

A festa Vip, na qual eu estarei presente, sou o maior contribuinte nessa festa.

— Eu vou esta nessa festa, aponto para o panfleto em sua mão.

— Ah, é?

— Sim, sou o principal colaborador desse evento.

— Nossa, isso sim é novo para mim, tipo você, não para de surpreender.

Abro meu melhor sorriso, cheio de segundas intenções e provoco ela.

— Você ainda não viu, a melhor surpresa de todas.

Pelo sorriso e o vermelho em suas maçãs, tenho certeza que ela esta pensando em mil sacanagens.

— Esta pensando no que, Lauren?

— No quanto, você é pervertido.

Touché!!

— Você não faz nem metade da ideia, do quanto eu posso ser pervertido e perverter alguém.

Ela começa um ataque de tosses, mas logo para.

— Minha nossa, você parece que gosta de ver as pessoas sem graça.

— Ainda estou esperando Lauren, e sei que logo você dirá sim.

Ela solta uma risada, provocando.

— Você é mesmo cheio de si.

— Sou seu chefe.

Ela faz uma careta e desfaz o sorriso, ela vive entendendo as coisas erradas.

— Não vou dormir com você, só porque é meu chefe.

Cruzo os braços e a encaro com um de meus olhares cheio de desaprovação.

— Não quis dizer isso senhorita Kurt, estou falando que você irá trepar comigo, porque quer e não para segurar seu emprego, eu não sou esse tipo de homem.

Ela fica sem graça.

— Me desculpe, mas mesmo assim eu não vou dormir com você.

Abro outro dos meus sorrisos.

— Quem falou em dormir senhorita Kurt, mas já que tem tanta certeza, vou mudar o jogo, vou deixar que você me peça.

Ela ergue uma sobrancelha.


— Você deve esta, louco.

Solto uma risada e vou até o balcão, pego meu café e sigo para o jornal, ela não me conhecia e não sabia o quanto eu podia ser provocativo e sim ela com toda certeza me pedirá.

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