2. São Sempre Iguais!

42 2 0
                                    

「 Seoul, 7:45 AM 」

Acordo com a luz brilhante do Sol em meu rosto, estava meio emburrado por ontem.


'Mais... como seu tio,
eu quero o seu bem.'
- Penso lembrando
do que ele falou há
5 dias atrás.

Ele tinha me dito que depois de cinco dias, era pra eu ir à uma psicóloga, a clínica dela são 2 quarteirões daqui. Então não vai demorar muito.

Levantei-me da cama branca, e fui até o banheiro, apenas fiz o que tinha que fazer, depois vesti uma roupa que me sinto bem. Uma branca, sapato preto, calça jeans clara e um boné vermelho.
Fui a pé até a clínica, que como eu disse, não é muito longe daqui, então eu não faço questão em ir à pé. A temperatura era fria, a rua estava lotada, era confortável, mais eu também tinha vontade de matar qualquer um pela frente. Eu tenho duas formas de pensar.

1- "Matar qualquer um que desobedece os pais..."

2- "Deveria ter mais paz neste mundo..."

Ou seja, eu tenho meu lado calmo de pensar, e tenho meu outro lado, um lado mais vingativo, rancoroso, bruto. Atualmente não estou comprometido, e sim, eu pretendo ter uma noiva mais pra frente. Apessar de matar várias pessoas, eu me sinto desconfortável quando faço isso, admito, eu gostaria de parar de fazer isto, mais cada dia que passa, eu me sinto mais viciado em matar pessoas desobedientes e teimosas. Eu quero uma noiva que possa me entender, que possa me ajudar nisto mais espero que algum dia encontre alguém assim. Só espero.

▪ ▪ ▪

Depois daquela caminhada, cá estou eu, sentado numa poltrona, frente a frente com a psicóloga.

'Olá, aahh...'
- A mesma olha para uma
papelada, onde tinha
minhas informações.

'Jeon... Jung-'

'Jeon Jungkook.'
- Respondo de forma
rígida, pois já estava
impaciente.

'Ah, sim. Prazer, meu nome
é Song Sung-chan.'
- A mesma sorri de forma
fofa, e estende a mão em
minha direção. E apenas eu
aperto.

'Bom... pode me contar o que
você tem vontade neste
momento?'
- A mesma pega um
caderninho e uma caneta
em suas mãos,
provavelmente iria anotar
o que eu iria falar

'Hmmm... ir para casa sabe?
Descansar, escutar músicas
relaxantes, ou ler um livro
talvez?!'
- Digo calmo e paciente, me
imaginando nessa situação,
bem relaxante.

'Aham, entendo. Eu também
me relaxo fazendo isto.
Eu amo ler livros, você
também gosta de livros,
estou certa?'
- A mesma diz sorrindo
para mim, de forma gentil e
doce, fazendo-me ficar
encantado com seu olhar.

Depois de uma conversa longa que tivemos ela prossegue.

'Bom... você tem algum
motivo para cometer esses
tais atos?'

E foi aí que cai na real, percebi que a mesma estava "manipulando" minha mente, achando que eu iria me entregar fácil para ela desta forma, mais, sua casa caiu Sra. Chan.

'Haha, é sério isso?'
- Solto uma risada
sarcástica.

'O que? Isso o que?'

'Se eu nem confio direito
em contar isso para meu tio,
imagine para você.'

'Me desculpe por te deixar
tão desconfortável, eu não
tinha intenção alguma ao
cometer este ato.'
- Ela me olha parecendo
ter ficado arrependida.

'Oh, que pena. Idiota, você
não me engana, todos os
psicólogos são sempre iguais!
Sempre curiosos e atores. E
com você não é diferente,
você também é assim.'
- Digo revirando meus olhos.

Apartamento 355 • BTS;;; JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora