Incógnita

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Sou estranho, eu me acanho
Enquanto outros carnaval,
Eu não pertenço a este mundo
Então não me leve a mal.

Me enrolo e desenrolo,
Em um novelo sem fim,
Que vem a tona e detona
Quando acaba o estopim.

Me revelo, sendo um belo
De um xis sem resolução,
A raiz de um enigma,
Que não possui equação.

Não me rendo, surpreendo
Na loucura de ser eu,
Com meus botões, eu me entendo
Isso é um truque meu.

Me desfaço e então refaço,
Me reinvento enfim,
E sempre volto do espaço,
Com a melhor versão de mim.

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