Kim Taehyung, de longe, não tinha uma vida fácil. E a única coisa que o tirava de sua realidade, era Jeon Jungkook, um garoto prodígio e acima de tudo, um grande sonhador.
| ⅓ da história.
| [+18] apresenta: violência, insinuação de sexo, sexo, ling...
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Taehyung mexia seu pé no ritmo da música que tocava em seu fone, conectado ao seu aparelho celular. Tocava Radio ga ga, do queen. Ele era tão fã da banda cujo seu vocalista não está mais entre nós que precisou, sim precisou, se sentar e cantar a música alta, do seu jeitinho, com sua voz grossa.
Estava cantando como se estivesse no lugar do vocalista, fazendo brincadeiras com o nada em sua frente "sua plateia".
- All we hear - fez uma breve pausa para bater duas palmas no ritmo da música, um clássico - is radio ga ga! - vez o mesmo ato e continuou assim até o final da música.
Aquele era o final de semana típico da vida daquele adolescente, cujo é apaixonado por rock do século passado. Não podia negar, amava mesmo. Mesmo sendo diferente e adolescentes de sua idade deveriam ouvir músicas atuais. Mas eram letras sem sentido e todas com o mesmo ritmo.
Quando a música acabou, logo começou outra. Então ele levantou, dobrou a barra da sua calça de moletom e decidiu arrumar seu quarto, ia aproveitar a sua playlist.
Fazia uma semana que o segundo semestre começou, uma semana que recebeu uma mensagem do seu ex-melhor amigo querendo conversar consigo, e uma semana que viu Jeon Jungkook.
Não que ele estivesse faltando, eu estava evitando ele.
Ficamos muito próximos em só um dia, imagine se nos aproximarmos a ponto d'eu sentir algo por ele sem ser ódio.
Desde o começo eu tento evitar e odiar ele, porque sei que se ele se aproximar eu vou me apaixonar e consequentemente me machucar, porque sei que atletas com a personalidade dele fazem. Tratam todos como brinquedos, como ele vez com o Jimin. E eu sempre falei pra estar longe dele, mas ele fez sua escolha e já sabemos qual foi.
Quando terminou de arrumar o quarto, separou os livros que iria doar. Existiam pessoas que adorariam ler um livro mas não tem condições, e mesmo eu amando os meus livros, não podia simplesmente acumular.
Coloquei todos em uma caixa com um adesivo gigantesco escrito "doação" bem na frente da caixa. Fui atrás da minha mãe ver se ela estava em seu bom humor para me dar uma carona.
- Tem certeza que vai doar todos esses? - Ela disse em tom calmo, o que me fez agradecer todos os deuses que existiam.
- Sim, mamãe. Eu quero dar para as crianças que moram na rua, é um bocado de esperança que irei dar, aliás.
Ela beijou o topo da minha cabeça e sorriu olhando para mim. Pegando a caixa da minha mão.
- Vou levar para você, amor. Vi que arrumou seu quarto, pode descansar.
Assenti agradecido, sorrindo. Eu estava muito feliz por ela estar sendo bem gentil, e eu queria que ela fosse sempre assim.
- Obrigado, mã. Eu te amo.
- Estou orgulhosa de você, querido.
Ela piscou para mim e foi embora.
Corri para o meu quarto e me vesti com um moletom bem quente. Estava frio lá fora e eu não queria ficar doente.
