Shingeki No Kyojin (Minhas Histórias)

Eu quero você

Merda... Que dor de cabeça... Ai, onde eu tô?

Ela abriu os olhos e encarou a luz ardente do sol. Deitada na cama, ela sente braços fortes ao redor de seu tronco. Braços morenos, fortes... Quentes... Era bom, aconchegava a rígida capitã, a fazia bem. Bem demais.

Até que a mulher voltou a realidade e olhou para trás. Sentiu seu sangue congelar com a visão. O pirralho. O pirralho do Jaëger estava com a expressão serena demais. Estava dormindo com os braços na cintura alheia com o peito desnudo.

O quê...?

Na verdade, (S/N) percebeu que ele estava desnudo... Tipo, ele inteiro. E não só ele... (S/N) também estava.

Não acredito nisso... Eu e ele... Nós...? Não é possível... É?

- Jaeger?!

Ela o acordou em um pulo, como a cama era de solteiro e estava centralizada, o rapaz caiu da cama com a expressão assustada. Aquela expressão serena já havia desaparecido.

- Por que está aqui?!

- E-Eu não sei! Esse é meu quarto capitã! E... Nós estamos nús!

- Nós não...! Não é possível!

Nesse momento, ambos lembraram dos instantes que passaram. No refeitório, o beijo que Eren roubou da mulher, quando eles foram para o quarto... Os gemidos... O ecstasy... O prazer... As ligações corporais... Tudo. Todos os momentos importantes e deliciosos que ambos passaram.

Ambos coraram, (S/N) abaixou sua cabeça e escondeu seu rosto corado, já Eren nem se importou. Corou fortemente diante de sua capitã e... Pelo visto... Ficante.

- Não acredito que fiz isso... Fudeu...

- Capitã, não é como se fosse tão ruim.

- É sim, Jaeger! Só pode ter relacionamentos profissionais aqui dentro! Caso contrário, serão expulsos! Principalmente uma capitã e um cadete! Jaeger, isso foi muito errado! Não acredito que permiti isso acontecer!

- Podemos explicar que estávamos bêbados e... Sei lá! Aconteceu! Não podemos voltar no passado!

- Você acha que aqueles malditos se importam?! Eles só querem saber do próprio rabo deles e nem se importam se o rabo das outras pessoas estão no fogo!

- (S/N)...

- Você me chamou de que? Eu sou sua capitã! Me chame como tal e não pelo meu nome! Me entendeu?! Vamos fingir que nada disso aconteceu entre nós e... Vamos seguir normalmente.

- Capitã, acha mesmo que eu vou fazer isso? Não dá! As lembranças da noite passada vão ficar na minha cabeça pra sempre! Não posso esquecer disso assim!

- Jaeger...!

- Se é assim, Capitã, por favor... - Ele se aproximou e pôs uma mão na bochecha da mulher, esta que estranhou o comportamento do outro. Quando ia retrucar, ouviu a voz de Eren novamente. - Um último beijo.

- O que?!

- Por favor... Último... Só pra ficar junto com as últimas lembranças.

(S/N) pensou e não iria negar um último beijo. Não queria admitir nem para si mesma, mas também não queria esquecer os momentos da noite passada. Então apenas disse:

- Um... Último... Beijo... Último, entendeu?

Jaeger acentiu e avançou. Esse sim foi um beijo digno de ser o último, com direito a dança de línguas, mão na cintura e no rosto. Esse beijo era fulminante. (S/N) realmente sentiu que Eren queria lembrar daquele beijo para sempre, mas não era como se ela também não quisesse.

Eren desceu as mãos até as pernas de (S/N) e a levantou, pois como ela era menor do que Levi, o rapaz tinha que ficar bem curvado.

Ao levantá-la, ele a encosta na parede e desce as mãos até a intimidade da mulher, percebendo que a mesma estava molhada, ele penetra um dedo.

(S/N) voltou a realidade e rompeu o beijo. Se remexendo incansavelmente no colo do castanho, ele a desce, retirando o seu dedo do interior da mulher.

- Pronto. Último beijo. Agora, eu vou voltar ao meu quarto, Jaeger. Então, se vista e vá para o treino. Seja pontual.

Ela - encabulada - saiu do quarto do maior e vai para o seus aposentos apenas enrolada no cobertor de Eren. Ao chegar, ela desliza na porta e se senta no chão. Ela realmente gostava do rapaz, pra ela - e secretamente para Eren - seria mais de uma noite, seria mais de um ano, seria mais de uma vida.

Relembrando a noite passada, ela acabou recordando dos beijos apaixonados que Eren lhe deu e passou os dedos suaves nos lábios mornos, lembrou de quando Eren desceu os lábios levemente rachados para os seios da mulher e desceu os dedos até o busto.

Sentiu o rosto quente e lembrou de quando Eren lhe tocou no rosto, do beijo roubado, dos toques, das carícias. Será que a fria e rígida capitã (S/N) (S/S) havia encontrado sua fraqueza?

.

Jaeger, que estava em seu quarto, viu Armin e Jean entrarem no cômodo.

- Ei, suicida, por que está pelado? Vai por uma roupa!

Armin percebeu o comportamento indigno de seu melhor amigo. Estava aéreo, avoado, perdido em meio aos pensamentos da noite passada. E do beijo que houve essa manhã.

- Eren, o que houve?

- O que? A mulher que você ficou, te bateu? Ou não conseguiu o que queria?

- ............ Vou tomar banho.

Eren entrou no banheiro, ignorando o homem com cara de cavalo alegando que ele era o primeiro a tomar banho. No chuveiro, a água morna caía em seu corpo e escorregava de maneira lenta em seu tórax definido. Com esse acontecimento, Eren sentiu como se aquelas gotas fossem os toques lentos e suaves de sua amada.

Aqueles beijos que ela distribuía em seu tórax, aquele peso gostoso dela sentada em nele enquanto se mexia lentamente, aqueles lábios mornos e ternos se fechando nos seus... Ah, aquela mulher o enlouquecia a tempos.

Olhou para o seu peitoral e viu as marcas de unhas, lembrou de quando (S/N) estava sentada em si e Jaeger se sentou, investindo contra mulher e sentindo aquelas unhas o arranhar apaixonadamente.

Seus pensamentos foram interrompidos pelos gritos de Jean do lado de fora do toalete, alegando que ele iria acabar com a água do quartel inteiro e os de Armin dizendo que eles iriam se atrasar.

Jaeger pegou sua toalha e se secou, lembrou do cobertor se enrolando entre eles enquanto se amavam uma vez e outra, e outra, e outra.

A melhor noite da minha vida foi ontem.

Para o Jaeger - e para (S/N) -, foi espetacular. Foi... Lindo.

Eren queria tanto, mas tanto, que aquela noite se repetisse. Nem que ele morresse no dia seguinte, apenas queria que aquilo voltasse novamente.

Assim, ele saiu do banho, querendo que quando chegasse ao treinamento, fosse recebido com um beijo de (S/N)... Mesmo sabendo que era impossível.