»one«

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Any's p.o.v

1° de setembro é onde uma longa, trágica e interessante história começa.

Any Gabrielly não esperava que sua sorte fosse ser tão ruim quanto ela achava que poderia ser, por isso ela ficou surpresa quando uma carta endereçada à ela chegou na sua caixa de correios.

Na carta, dizia o seguinte:

"Prezada Srta. Gabrielly,

Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começará em 1° de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,

Minerva McGonagall
Diretora".

Ela leu e releu a carta duas, três, quatro vezes até que entendesse melhor o que diabos estava acontecendo, mas nada ficava claro na sua cabeça. Hogwarts? Bruxaria? Nada disso fazia sentido. Isso só podia ser alguma piada de algum menino encrenqueiro de sua rua. Provavelmente Peter, ou Malcon. Eles adoravam pregar peças em todas as casas, enrolar papel higiênico nas cercas e nas árvores, jogar ovos nos carros, esse tipo de coisa.

"Não", pensou Any. "Eles não são tão criativos assim, mal conseguem formular uma frase com mais de quatro silabas".

Ela respirou fundo, tentando colocar seus pensamentos em ordem, mas sem sucesso. Nada ali fazia sentido, então ela decidiu que iria pedir ajuda à sua mãe ou seu pai, um dos dois poderiam saber o que estava acontecendo ali.

— Mãe? — ela perguntou quando entrou em casa. — Pai?

Eles saíram da cozinha, preocupados. Já sabiam que quando ela usava aquele tom de voz, algo de errado tinha acontecido. E foi vendo a expressão no rosto de seus pais que Any se sentou no sofá e contou tudo à eles, procurando uma explicação.

A menina tentava encontrar algum sentido, mas o único que ela achou é que iria estudar um uma nova escola com matérias diferentes. E o ano letivo começava daqui a uma semana.

— Então... eu sou uma bruxa? — a menina fez mais uma pergunta depois de digerir tudo.

— Sim, achávamos que Hogwarts não iria te chamar porque o normal é que a carta chegasse no seu décimo primeiro aniversário. — A mãe de Any disse com os seus olhos preocupados.

A menina se sentiu contrariada, eles sempre souberam? E nunca a contaram? Ela ainda não acreditara nessa história, mas ela começou a aceitar quando visitou o beco diagonal.

Um monte de pessoas amontoadas em uma rua repleta de lojas de itens mágicos, isso não é uma coisa que se acha normalmente.

1º de setembro

— Não se sinta estranha ok? Tudo vai acabar bem, vai fazer novos amigos! —O sr. Rolim tentava animar a filha mas não funcionava.

A família estava já na estação de trem, a deixando nesse mundo que nem conhecia.

A menina ainda não conseguia entender , mas pediram para ela que entrasse na plataforma nove três quartos sendo que não existia nenhuma plataforma assim.

Ela não ligou, já tinha escutado tanta maluquice que começou a aceitar.

Se despediu dos pais, se perguntando se seria a última vez que iria vê-los, e adentrou a estação empurrando seu carrinho cheio de coisas estranhas que havia comprado, incluindo uma coruja que apelidara de Gabi.

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