-E o que eu havia dito sobre sem deixar vestígios?!- Eu ouvia uma voz potente exclamar enquanto voltava a consciência pouco a pouco.
-D-d-desculpe chefe, ela sabia lutar melhor do que o espe...-
-HÁ!- A voz gritou, parecendo ter batido na mesa.
-Você está me dizendo que esse pedaço de graveto derrubou esses dois pedaços de carne inúteis na minha frente?!- A voz continuava a reclamar enquanto eu abria os olhos tentando enxergar em minha visão embaçada onde havia me metido.
Ou melhor, para onde haviam me levado.
-D-d-desc...
-Calem as bocas e voltem lá pra arrumar aquela bagunça, ninguém pode saber que vocês estiveram por lá, já tenho problemas suficientes naquele bairro- finalizou a voz, se afastando enquanto dizia.
Meus olhos lentamente passavam a assimilar o local em que me encontrava, não era nada familiar, cheirava a fumaça e canela, uma mistura que nunca havia experimentado na vida, o local estava escuro, levemente iluminado por uma janela mal aberta no fim de um corredor que parecia não ter fim, localizado na parte de fora daquela imensa sala em que eu me encontrava.
Eles haviam me pego, era um fato, por mais que eu tivesse lutado com tudo de mim aqueles brutamontes ainda eram maiores e mais fortes, mesmo que burros, do jeito que aquela voz havia falado com eles eu tinha certeza de uma coisa somente...
Aquele era o superior deles, e se eu tivesse muita sorte, muita sorte mesmo e o universo quisesse sorrir pra mim pela única vez na vida...eu finalmente o conheceria.
Não apenas o chefe dos hwarangs.
Mas o homem que procurei ao longo de toda minha existência pra fazê-lo pagar por toda dor e sofrimento que trouxe pra minha família...meu pai, agora longe de mim sem nem mesmo eu ter dado um adeus da forma correta.
Eles me privaram até disso.
De dar adeus ao meu pai.
Não era difícil imaginar porque haviam me trazido ali, eles queriam a dívida paga de algum jeito, e como eu não tinha um tostão no bolso, precisavam acabar com minha vida pra mostrar a todos que os hwarangs nunca perdoavam nada nem ninguém.
Só não achei que eles precisassem me levar aqui pra que isso acontecesse.
Se eles quisessem me matar não poderiam tê-lo feito em minha casa, longe dessa cama extremamente luxuosa e confortável?
Pelo amor dos céus, eu estava numa cama! Uma grande e aveludada cama...por que colocariam uma vítima num lugar assim?
Não parecia um cativeiro...não...longe disso...parecia um lugar digno de uma princesa dormir, além da cama aos meus dois lados percebi criado-mudos pretos e brilhantes, que apoiavam em si abajures transparentes que borbulhavam um líquido vermelho cintilante, daqueles que te levariam a outro mundo se você olhasse por muito tempo.
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Meu Namorado é um Gumiho - Imagine Jeon JungKook
FanfictionAs dívidas levaram tudo que S/n tinha embora, amigos, casa, família...tudo pelos empréstimos que seu pai pegava dos Hwarangs, a maior máfia de Seul. S/n nutre um ódio muito forte por aquela sociedade criminosa, e jurou ter vingança, ela só não sabi...