Capítulo Vinte e Dois

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Galera, já perceberam que as cenas sempre acontecem no dormitório? Parece aqueles seriados, sitcoms, que só mostra um cenário, e o pessoal fica rindo no fundo, tipo Toma Lá, Dá Cá kkkkkk. Então, não foi de propósito, mas depois achei melhor que continuasse assim, fiquei com receio de errar em algo importante, já que essa é a minha primeira história postada aqui. Imaginem intervalos grandes entre uma cena e outra, e ignorem o tempo real do que aconteceu em 2015 pra fazer sentido aqui. Isso tudo é de mentirinha mesmo. Beijões e sintam minha falta, não sei quando poderei postar com essa frequência novamente. :)))

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Alguns dias depois, o que era para ser um dia de descanso se tornou o dia de compras. Correria para pegar celular, carteira, casaco e por aí vai. Namjoon parecia preocupado enquanto se encaminhava à porta, sendo o último a sair. Questiona uma última vez, só tendo certeza:
"Por que você não quer ir mesmo?"

"Não estou animado pra isso." - Responde Jeon e dá aquele sorriso fofo de coelhinho. -" Tá tudo bem, podem ir tranquilos."

Os seis membros olham da porta, meio derretidos com o amigo e, finalmente, fecham a porta. O caçula corre para a janela, observando o carro ir embora e ainda acena um tchauzinho.

Com a garantia de que estava sozinho, respirou fundo e começou a se despir. Na sala deixou a blusa de moletom, em cima do sofá. No corredor tirou o short e a cueca, decidindo não largar por ali, e adentrou o banheiro. Tomou um banho demorado, quentinho e higienizou todas as partes. Todas. Foi ao quarto que compartilhava com o líder do grupo já enxuto, nu e não se preocupou em trancar. Abaixou-se e tirou uma bolsinha debaixo do colchão, uma necessaire. Despejou o conteúdo em sua cama. Caiu um pacotinho pequeno de lenço umidecido, um vidrinho com álcool em gel, band-aids, anti-alérgico por causa da rinite e... um tubinho de lubrificante pela metade.

Deitou-se no móvel com a cabeça no travesseiro e abriu as pernas, pés plantados no lençol e joelhos dobrados. Sorriu nervoso para si mesmo. Despejou o último item em sua mão esquerda e começou a se masturbar, relaxando. Apalpou os testículos inchados, havia dias que não conseguia tempo, nem no banho. Segurou o pênis com a mão direta e escorregou o indicador mais abaixo, passou pelo períneo e bem... Lá.

Hora da confissão: ele já havia feito isso antes. Para falar a verdade, a curiosidade levou a maior sobre ele, há umas semanas atrás. Estava conversando com um amigo - ninguém precisa saber que é o Yugyeom - e ele aleatoriamente lhe perguntou se alguém já havia tocado no seu ânus. Não foram exatamente essas as palavras, ele parecia meio assustado enquanto admitia que uma garota fez isso enquanto lhe dava um boquete. Estava se sentindo estranho por ter gostado, mas apesar de ter ficado tímido durante a conversa, o garoto do Bangtan garantiu ao amigo que não era nada demais e que já ouviu sobre ser uma parte erógena, portanto, nada tinha a ver com sexualidade. Se ele gostou, não deveria fazer disso um problema.

O negócio é que no mesmo dia, ao tomar banho, experimentou dar uma esfregadinha com os dedos na tal área proibida. A partir daí, precisou se monitorar em não fazer todas as vezes que ia ao banheiro, já que havia gostado e muito da sensação. Foi pouco a pouco, um dia acariciava ali, no outro tentava se abrir e quando percebeu, já estava batendo uma sempre com o dedo na bunda. Hoje seria o dia em que tentaria colocar mais um dentro de si. Será que doeria?

Fez o de sempre, lambuzou a área e enfiou cuidadosamente um dedo em sua entrada. Sempre acabava contraindo em volta de si mesmo e adorava aquela sensação enquanto alisava suas paredes internas. Queria tentar o médio e o indicador dessa vez e foi o que aconteceu. Sentiu um incômodo ao ultrapassar o anel de músculos, contudo, nada que o afetasse. Procurava o que chamou de ponto doce, era a melhor parte. Inclusive surgiu a dúvida sobre poder gozar somente estimulando a próstata e descobriu que sim, porém, era necessário uns 15 minutos para alcançar êxito, e ele nunca tinha tempo, por isso nunca tentou. Além do mais, se demorasse mais do que esse período no banho, seus hyungs o zoariam até a eternidade.

Encontrou rápido e os gemidos apareceram. Uau, não precisava se conter, era uma delícia. Gemeu alto de propósito, e deu risada logo após. Começou a ir mais rápido, a ponto de sua mente ficar anuviada, tanto que pensou estar ouvindo barulhos, mas como não havia ninguém em casa, sabia que seria impossível.

Abriu os olhos quando passos foram ouvidos. Dessa vez percebeu que era real e não coisa da sua cabeça. Kim Taehyung estava no corredor, olhando em sua direção, com uma expressão chocada e o celular no ouvido.

Efeito DominóOnde histórias criam vida. Descubra agora