Capítulo Dezoito

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Oi, galeraaaaa. Acho que eu vou publicar um aviso de desculpas fixo kkkkkkk
Beijos, espero que se divirtam. Até daqui a pouco.

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" Eu sei que não tá dormindo, Kookie."
"Tô sim."

Quando Kim Namjoon entrou no quarto que dividia com Jeon Jungkook, viu o mais novo de olhos apertados e tão parado, que foi muito óbvio que estava mais do que acordado.

"Vamos falar sobre... O que foi aquilo mesmo? Ciúmes?"
"Eu não tenho ciúme de ninguém!"
"Tem sim. Não tinha outra palavra pra definir a sua cara."

Jungkook suspirou e abriu os olhos. Virou de lado, lentamente abraçando o travesseiro e olhou para o chão.

"Geralmente você é o hyung bonzinho que deixa a gente falar no próprio tempo."

Namjoon sentou na beirada da cama alheia e fez carinho nos cabelos escuros.
"Não se pode deixar só a vida nos levar sempre. Então, tava com ciúme do Jimin ou de Taehyung?"

"E se eu disser que... É dos dois?"

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Se Seokjin não houvesse interrompido o beijo, mesmo sem saber, as chances de terem sido pegos seriam enormes. Jimin fechou o zíper que acabara de ser aberto, fingindo que não viu o olhar decepcionado de Taehyung, e começou a sussurrar:

"Você tem merda na cabeça?"
"Como se eu tivesse te beijado sozinho, né?" - foi respondido com um empurrão fraco no ombro.
"É, eu te beijei, mas imagina se alguém vê a sua mão aqui dentro?"
"Hyung, um beijo ou uma mão nas suas calças ia dar no mesmo."
"Okay, okay." - Park o abraça novamente e os levanta antes de continuar. - "Devemos ser cuidadosos, só isso." - Pausa por um momento e, de olhos semicerrados, questiona: "Isso não é... Estranho pra você? Nem hesitou em continuar."

O Kim olha em direção aos corredores rapidamente antes de selar seus lábios.

"Talvez. Mas não são vocês mesmos que dizem que eu nunca faço o esperado? Além do mais, tenho certeza que metade desse mundo quer beijar você, eu não seria burro de desperdiçar a oportunidade."
O mais velho abaixa a cabeça, sem graça.

"Vamos dormir, antes que alguém venha nos buscar pelas orelhas. Se bem que eu não sei se desgosto tanto assim da ideia de um deles aparecer."
"O que?"
"Nada."
"E quando vou poder entrar na suas calças, hyung?"
"Eu tenho que responder à isso?!!"
"Nossa, era brincadeira. Quer dizer... Mais ou menos..."
"Taehyung!" - Outro suspiro. - "Eu espero que logo."

Os dois sorriram um para o outro, arteiros, e foram de mãos dadas pelo corredor.

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Alguns dias depois, ninguém sabe se foi o destino, o acaso ou uma coincidência, depende do que vocês acreditam, o Park e o Kim mais novo chegam em casa e percebem que estavam sozinhos, finalmente. Na verdade só se deram conta disso após tomarem banho, mais leves, limpinhos e cheirosos. Era cedo, ainda no meio da tarde, e como estavam fazendo compromissos separados em duplas ou trio, foram os primeiros a terminar.
Imediatamente, o mais velho joga o outro no sofá, subindo em seu colo e o beijando acaloradamente. Correspondendo mais rápido que o rap do Suga, Taehyung aproveitou o quanto pôde, até lembrar que estavam na sala novamente, exatamente onde foram interrompidos da primeira e última vez. Relutantemente, afastou os lábios e o amigo pela cintura, fazendo Jimin ficar confuso.

"O que foi? Tá cansado?"
"Não, o que a gente fez hoje foi bem leve. É que... Você quer fazer no sofá?"
"Sim, qual é o problema? Ninguém em casa. Acho excitante, além de clichê, parece arriscado."
"Mas você mesmo disse que tínhamos que ser cuidadosos. Alguém pode chegar e... Sei lá."

Ao contrário do outro dia, dessa vez quem estava receoso era o mais novo. Não conseguia ficar tranquilo imaginando a reação de seus hyungs ao pegá-los nessa situação.

"Calma." - o tranquilizou, sorrindo de lado. - "Você lembra exatamente as tarefas de hoje? Ninguém vai vir agora, o único que poderia chegar e partic... Quer dizer, atrapalhar, seria o Hobi."
"Não seria melhor irmos pro quarto?"
"De qualquer forma, nós dividimos o quarto, não é? Se alguém chegasse, abriria a porta e se trancássemos seria motivo pra desconfiarem."

Jimin sentiu que não rolaria nada se continuassem nesse caminho, o amigo ainda não parecia convencido.

"Você precisa relaxar. Que tal uma massagem? Hum?"

Subiu as mãos pelas dele, braços, ombros do colega de grupo. Pescoço, nuca, e massageou o couro cabeludo bem vagarosamente, exatamente do jeito que sabia que ele gostava.
O virou de costas pra si, retirando as camisetas que vestiam. Focou novamente nos ombros, descendo pouco à pouco, até chegar na cintura, enquanto cantarolava uma música qualquer bem baixinho, no pé do ouvido. Passou as mãos as coxas, onde segurou com vontade, apertando e esfregando, para cima e para baixo. Sentia os pelos arrepiados na ponta dos dedos e chegava o quadril cada vez mais perto até que estavam quase grudados, com a respiração falha.

"Como sua mão tão pequena consegue ser tão firme, hyung?"

Antes de responder, correu ao quarto, aproveitando que seu dongsaeng parecia inebriado com suas mãos, para pegar camisinha e lubrificante. Voltou calmamente, e deu de cara com o garoto já nu, se masturbando.

"Parece que alguém aqui não tá se aguentando." - Deu uma risadinha leve e sussurrou, quando chegou rente à boca:

"O hyung vai mostrar o poder das mãos pequenas e firmes."

Efeito DominóOnde histórias criam vida. Descubra agora