Capitulo 41

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- Harry.- Fred sussurra.

Olho para ele, enquanto a guerra está acontecendo lá trás.

- Tá tudo bem ?

- Sim.- eu respondo enquanto desviamos de um feitiço.

- Quero que faça o seguinte, lute com Gina, mas não a machuque é claro, e não deixe que ninguém a machuque, certo ?

Acento com a cabeça enquanto corro na direção da porta, Arthur surge com Rony, que está de olhos arregalados e com a varinha nas mãos.

Toco o ombro dele e ele pisca pra mim.

- Você está bem Rony?

- Estou, só um pouco zonzo com todas essas luzes indo de um lado pro outro, mas acho que me acostumo.

Arthur e Rony correm para o centro da guerra, lançando feitiços e desviando deles.

Chego a um corredor vazio.
Onde raios a Gina se meteu.

- Procurando pela sua amada ?

Eu me viro e encontro Beatriz, com um sorriso no rosto que me dá vontade de socar a cara dela até sumir.

- Onde ela está Beatriz, fala logo.

- Só se lutar comigo harryzinho.

- Sua filha não vai te colocar de castigo por causa disso?

O sorriso dela some, que bom.

- Ela não manda em mim, eu que a treino.

- Ah é ?- rio com escárnio.- jurava que não.

- Chega de fugir garoto, chegou a hora de você sair de cena, e as trevas reinar.

- Vai com essas baboseiras pros quintos do halles, você sabe que mesmo que eu não esteja, há quem lute.

- E morrerão, como os fracotes dos seus pais, com essas baboseiras de proteger uns...

- Expelliarmus !- grito, minha raiva crescendo a cada segundo.

Sua varinha voa para longe, e alguém surge atrás dela, pegando-a.

- Uns aos outros, como eu ia dizendo.- Beatriz sorri, pegando a varinha da mão de marian, que se mantém séria.

- Vamos facilitar pra nós três, me digam onde ela está, agora.

- Não harry, não insista, ela se foi, e não há nada que você possa fazer.

- ASCENDIO !- Marian grita, e eu sou levantado em direção ao teto.

- ARESTO MOMENTUM !.- grito, para evitar a queda.

- IMPEDIMENTA !- Beatriz lança contra mim.

- PROTEGO!.- Meu feitiço de proteção ricocheteia no feitiço dela, o que faz com que ela voe para longe.

Me escondo atrás de destroços de parede enquanto marian espera Beatriz se recuperar.

- BOMBARDA!

A parede atrás de mim explode e eu não consigo saltar antes disso, fazendo com que todo meu uniforme de hogwarts se rasgue.

Que bom, já não estava aguentando mais usar isso mesmo.

- Estou me divertindo.- cantarolou Beatriz, se aproximando novamente de marian.

- Você não consegue sorrir ?- pergunto a marian.- Assim ninguém vai te querer.

- Eu sou a princesa das trevas, não preciso de ninguém.

- Olha, eu conheço alguns feitiços que podem ser u....EVERTE STATIUM!

Marian sai voando para trás enquanto eu lanço um feitiço estuporante em Beatriz.

E então corro, corro para longe, em busca de Gina.

E como se eu já soubesse aonde ela estava, corro em direção às masmorras, para a sala do Snape, A sala de aula de poções.

E Gina estava lá, paralisada, os pés a dois metros longe do chão, sua cabeça estava inclinada para trás.

Ela era nada, nada de Gina estava lá.

- Gina.- eu sussurro.- você tem que voltar.- digo, como se ela pudesse ouvir.- sua família está te esperando, eu tô te esperando, lembra quando eu disse que sempre voltaria por você, então, eu estou aqui, mas você precisa voltar pra mim também.

Nada.

- Por favor Gina, seja lá o que esteja dentro de você agora, você precisa lutar, todos estão lutando lá fora, e eu vou te culpar pelo resto da vida se você não voltar, se você não lutar também.- nada.- eu te amo, sempre te amei, e vai ser para sempre você.

Os olhos dela passam de preto escuro para castanho, mas ela continua imóvel.

- Gina.- tento de novo.

Mas já é tarde, Beatriz e marian já estão ao meu encalço.

- PETRIFICUS TOTALLUS!

Meu corpo para, tento lutar, mas não consigo, não há o que fazer agora a não ser esperar que o feitiço se desfaça naturalmente, e para isso, vou ter que enrolar ela.

- Olha, vejo que aprendeu a ser bruxa.

- Sempre fui, já você...

Ok.se.controla.

- Você se acha muito esperta, não é?

Ela acente com a cabeça.

- Mas na verdade, não passa de uma bruxa mimada que se diz das trevas, orgulhosa de ser filha do homem que tirou a vida de milhares de pessoas.

Nada, nenhuma reação.

- Tirou as pessoas que outros amavam, e muitas vezes, por prazer, ou medo, porque ele é um covarde, um covarde que dilacerou seu corpo por causa de uma imortalidade que ele nunca vai ter, e sabe porque ? Porque se eu morrer, Marian, outras pessoas vão continuar lutando e lutando e lutando, mesmo que seja a última coisa que essas pessoas façam na vida, até o seu amado pai, ser destruído, quando menos perceber, as trevas, na qual você tanto se orgulha, não vai existir mais, é como dizem, a luz sempre vence.

-Você defende Dumbledore com unhas e dentes, não é, harry, e quer falar sobre idolatrar ao mestre ?

- É diferente...

- Porque? Porque é diferente ? Pra mim, dumbledore não passa de um velhote ganancioso que finge amar aos seus alunos enquanto seus olhos estão voltados para o seu poder harry.

- ISSO NÃO É VERDADE !- sinto minhas mãos lutando para tremer de raiva.

- É. É sim, ele diz pra você lutar, que você é capaz e que consegue, mas só porque quer toda a sua glória para benefício próprio, porque ele sempre foi assim e nunca vai mudar, pessoas com essa natureza só conseguem mudar depois da morte, e duvido que o seu mestre tenha uma pós morte tranquila no além-mundo.

- Não sabe do que tá falando.

- Sei harry, vivo ao lado de pessoas que sabem de tudo, e você acha que não, mas eu conheço você.

- Não me diga.

- Conheço esse garoto que gosta de se machucar, de se colocar como a vítima da história, coitadinho, perdeu os pais e cresceu em uma casa conturbada ? Paciência, harry, paciência.

- Se está tão incomodada com isso, então fale para o seu pai não matar a família dos outros.

- Já chega. "AVADA KEDAVRA!"

lampejo verde vem em minha direção, mas eu não sinto dor.

Abro os olhos.

Não,não,não,não,não.

- Não!

- Você me faz querer viver. - Gina diz, aos sussurros.- Não existir, viver.

E então, como em um piscar de olhos, ela se foi.

Para sempre vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora