Capítulo Nove

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O meu primeiríssimo pensamento quando eu acordei de manhã foi: A minha equipe chegou

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O meu primeiríssimo pensamento quando eu acordei de manhã foi: A minha equipe chegou.

O segundo: Eu sonhei com Benjamin Barker.

Ok, por mais que despreze a mim mesma por acabar sonhando com o Benjamin, foi apenas um sonho aleatório do qual não lembro muito bem de qualquer detalhe até porque ele durou apenas dez segundos e talvez, só talvez admito que na verdade esse tenha sido o meu primeiro pensamento quando acordei hoje de manhã e não aquele negócio da equipe.

Quero dizer, sou daquelas pessoas que tem capacidade de saber quando estão dormindo e sonhando. Então quando o maldito arrogante surgiu em meus sonhos como se tivesse passe livre por lá, me forcei a acordar antes mesmo que Benjamin tivesse a oportunidade de dizer qualquer coisa.

Entretanto, decidi que esse fato deveria ser completamente ignorando, pelo menos se eu quisesse ter um dia sossegado, então assim foquei no que realmente importava.

Benjamin Bar...

A MINHA EQUIPE CHEGOU.

A equipe do meu primeiro evento como chefe chegou em Nova York. E é só isto que importa, nisto que eu deveria estar pensando sem parar. Afinal, este é um passo a mais para meu sonho se tornar real, um sonho que bem... agora não é mais apenas um sonho, porque de fato está acontecendo.

Paro em frente ao espelho do meu quarto, e me atento ao reflexo da mulher em minha frente. Os cabelos louros emaranhados, os olhos azuis exultantes e um sorriso infantil brincando nos lábios.

Acho que depois que entrei para a vida adulta (que envolve uma série de coisas ruins, do tipo pegar metrôs lotados, não ter direito de ficar doente e possuir uma fonte inesgotável de boletos vencidos), eu nunca mais vi uma expressão tão contente em meu rosto.

Bem... teve a vez que aquele músico meio famoso que eu não lembro o nome ficou comigo no banheiro da casa de show que a banda dele estava apresentando, e enquanto ele me beijava, encarei meu reflexo no espelho.

Eu estava feliz naquela noite, principalmente porque estava tão bêbada que não conseguiria soletrar o meu nome... então acho que não, essa ocasião não contava de verdade.

Mas desta vez eu realmente estou feliz. Tão eufórica que os meus pés tocavam o chão amadeirado do meu quarto quase como se estivessem flutuando em nuvens, e o mundo inteiro pertencesse só a mim.

Essa é a minha chance, é sim.

A minha vez de bater as asas e voar. E eu não deveria estar com outros pensamentos, vulgo Benjamin Barker e seu sorriso provocador e presunçoso, se esta era a oportunidade da minha vida.

Nem mesmo pensando naquela noite... uma da qual deveria esquecer, isto se eu realmente desejo manter a minha sanidade mental.

 uma da qual deveria esquecer, isto se eu realmente desejo manter a minha sanidade mental

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