•Me deixe entender•

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- Está brincando Professor?

- Não Boxy. Por que faria isso? Eu estou falando sério, nunca foi minha intenção...

- Olhe Venenoso, acho melhor você me escutar... Você não sabe o verdadeiro motivo para que eu te conte meu passado. Isso só está acontecendo pois não quero que aconteça o mesmo no futuro.

- O que quer dizer Boxman?

- Se for mesmo o Vitor, o meu Vitor... Tem que saber que muita coisa mudou depois de nosso último encontro. Eu não era o mesmo desde que o Vitor, minha felicidade, foi embora.

- Boxy. Não estou compreendendo. O que quer dizer?

- Eu virei um monstro Venenoso. Eu só desisti de tudo....não era eu, era alguém diferente...eu só me olhava e não me reconhecia...só consegui me livrar disto quando desisti de tudo que me deixava forte. Você não entenderia...

O silêncio tomou conta do local por um bom tempo até que Boxman disse:

- Preciso ir Venenoso. O trabalho não vai ser feito sozinho... Até breve.

Ao sair do quarto de Venenoso, percebi que ele se encolheu mais no canto daquela cama. Fui até a cozinha e ao ver a louça suja pensei por um minuto e fui limpar o local. Sabia muito bem que Venenoso gostava que tudo fosse organizado...

Horas se passaram após a última vez que Boxman e Professor Venenoso conversaram. Já estava quase na hora do jantar e Venenoso estava procurando por Boxman, talvez pedir perdão?... Mas não o achava em lugar nenhum. Até que ao entrar na sala viu Fink, então caminhou até ela:

- Fink. Você por acaso viu o Boxman?

- Não chefe. Mas...o que houve para estar preocupado ele?

- Nós estávamos conversando até que....ele me disse algo....depois foi embora. Não sei onde ele está, só estou preocupado.

- Já olhou na cozinha? Ele costuma estar lá. Ou até mesmo na oficina.

- Na cozinha... Bom já vi lá. E na oficina, acho que passei por lá a um tempo..

- Volta lá e descobre.

- Acho melhor eu esperar um pouco. Ele não iria desaparecer assim derrepente. Deve estar cansado.

- Hum. Se você diz né.

Não é muito normal.... Já não faço isso a um bom tempo....sumir? Será possível?.... Acho que não.

Boxman passava pela fabricação de robôs quando uma imagem veio a sua mente:

Foi então que algumas lembranças bateram mais forte, Boxman correu para sua oficina não queria que alguém soubesse o que estava acontecendo

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Foi então que algumas lembranças bateram mais forte, Boxman correu para sua oficina não queria que alguém soubesse o que estava acontecendo. Até que escutou uma voz...

- Não é fofo. Você se apaixona pela mesma pessoa que te fez tanto mal...comigo ainda ao seu lado isso não aconteceria.kkkk

A voz....a calma que dizia.... A sensação.... Não podia ser.... Boxman não acreditava que isso poderia acontecer estava tentando voltar ao seu normal mais não dava mais....

 Boxman não acreditava que isso poderia acontecer estava tentando voltar ao seu normal mais não dava mais

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Já não se sentia bem... Boxman? Não era possível...

- Você outra vez não. Não pode....não devia acontecer...

- kkkk. Mas finalmente é...eu voltei e estou com muita raiva de você Boxy-Baby.

- Não, não.... Pare por favor. Não faça nada com eles....

Estas palavras se repetiam como um eco, estava escuro e Boxman sentia seu corpo pesar. Sabia que não conseguiria lutar mais tempo...era hora de aceitar, pelo menos pelo tempo necessário.

era hora de aceitar, pelo menos pelo tempo necessário

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- Boxman? Que Boxman? Sou algo diferente. Prazer T.Boxy .... Não é um prazer em me conhecer? Pois pra mim não.kkkkk

 O outro lado de BoxmanOnde histórias criam vida. Descubra agora