A história nunca contada

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Todos pensam que o poderoso Gellert Grindelwald era pura maldade por ser o mais temido bruxo de toda comunidade bruxa. Conhecido por ser o senhor das trevas, o melhor em magia negra, mas o que ninguém imaginava era que o temido Grindelwald escondia um segredo perigoso. Um segredo que o levaria a ruína.
A pequena Anastácia, ou Ana como o bruxo de meia idade preferia chamar .

A jovem não era dotada de magia, para os bruxos Ana seria uma trouxa (Alguém sem magia), mas na verdade, a magia estava escondida dentro dela, tão imperceptível e capaz de ser notada até por grandes feiticeiros . O que era inaceitável para um bruxo como Grindelwald, que odiava os humanos por seus atos irracionais e por se esconder com medo de se perseguindo. " Petulantes, egoístas" ele dizia para os seus seguidores, mas o realmente motivo pra ele odiar tanto a raça humana, foi o dia que encontrou Ana ainda bebê na margem de um rio quando estava  fugindo depois de roubar a varinha das varinhas. Ele se deixou tocar pela pequena criança que escondia seu rosto nas mãos do jovem rapaz por causa da chuva grossa.
Por um momento aquele temido bruxo esqueceu do seu ódio pelos humanos, e decidiu levar a pequena garotinha que mais tarde deu o nome de Anastácia que significa "A ressurreição". Pois ambos viverão tempos difíceis, mas ressurgiram das cinzas.
Hoje Ana é uma jovem de 20 anos que vive na fortaleza com sua elfa doméstica (grifo) que era como uma mãe para ela e outros elfos domésticos, bem longe dos humanos e da comunidade bruxa. Apenas Grindelwald sabe de sua existência.

Ana*

Mais um fim de tarde que eu espero tio grind no portão de casa, estava pra anoitecer, mas ainda esperava ele aparecer. Seis meses sem vê-lo, isso está acabando comigo e eu não consigo evitar. Eu queria saber como ele está nesse momento, não consigo parar de pensar que pode ter acontecido alguma coisa ruim com ele, tento reprimir esses pensamentos negativos assim como reprimo o meu amor platônico por ele. Eu sei que é errado ter me apaixonada pelo homem que me criou, mais quando eu percebi já era tarde. A noite já tinha caído e ele não voltou ainda.

Entrei em casa chateada, grifo me chamou para jantar, mais recusei pq não estava com vontade. Essa era minha rotina, dormir sem jantar mesmo que eu tenha fome eu não consigo comer sem ver o meu querido tio grind , nem que fosse uma vez na semana. Eu nunca entendi o pq dele não aceitar que eu o chama-se de pai, essa palavra era um tabu nessa casa. Pensando bem, seria complicado ficar com o meu próprio pai.

_Grifo veio trazer uma sopa para Ana. Diz a pequena elfa entrando.

_Estou sem fome grifo, desculpa. Digo e ela me olha preocupada.

_Ana está magra, grifo não gosta de te ver assim, coma um pouco _ Se isso te alegra, comerei tudo. Digo e ela sorri.

A sopa estava ótimo, minha barriga logo encheu. Ainda senti um vazio em mim, meu coração estava apertado, lágrimas invadiram meus olhos. Me deitei e logo meus olhos pesam de tanto cansaço.

Todas as noites eu sonhava com a volta do tio grind, sempre era sonhos lindos, quando acordava procurava ele por todos os cantos até me dar conta que não estava ali.

Mais essa noite foi diferente, escutei um barulho incomum vindo da sala. Uma voz masculina ecoou, me aproximei lentamente para não fazer nenhum barulho. Peguei um abajur e saltei sobre o dono da voz que desmaia com o golpe. Tremendo de medo, soltei o objeto que cai no chão .

_Querida o que está fazendo?. Diz tio grind ao ver a cena, ao seu lado estava ao seu lado com olhar de pânico.

_Tio grind... E-eu ... Eu pensei que era um ladrão e fiquei com medo. Digo nervosa, ele solta um ar e se aproximou de mim.

_Ele um amigo meu, não precisa ficar com medo. Diz amistoso.

_Como eu ia saber e desde quando o senhor tem amigos?_Fique tranquila descanse, amanhã conversamos. Diz sem dar importância, ele se sentou e continuou a conversa.

*Quebra de tempo*
Acordei com grifo me acordando, dizendo que tio grind queria falar comigo, me arrumei mais do que o habitual e fui até o escritório levando seu chá com leite, que ele adorava. Bati na porta e escutei um "entre". Ele estava sentado enquanto os dois convidados permaneciam de pé.

_Ana quero te apresentar, credence e Queenie mais amigos de Nova York, essa é Anastácia ou Ana _Prazer em conhecê-los

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_Ana quero te apresentar, credence e Queenie mais amigos de Nova York, essa é Anastácia ou Ana _Prazer em conhecê-los. Digo cordial, A moça sorriu para mim já o rapaz me olhava estranho que dava medo.

 Digo cordial, A moça sorriu para mim já o rapaz me olhava estranho que dava medo

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_Eles ficarão conosco por um tempo, ajude eles com qualquer coisa

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_Eles ficarão conosco por um tempo, ajude eles com qualquer coisa. Diz rígido.

_Sim senhor, mais alguma coisa?. Digo irônica, ainda estava magoada por ontem.

_ Sim, vocês podem ir tomar café. Diz e eles saíram, deixei seu chá na mesa e já ia saindo quando ele segurou meu pulso.

_O que o senhor quer de mim? Digo brava. _Quero saber pq está agindo de maneira tão agressiva?. Diz calmo.

_ O senhor sumiu por seis meses e nem se importou de avisar, eu fiquei preocupada com medo de algo ruim ter acontecido com o senhor. Digo quase chorando.

_Eu tive alguns problemas _Vai me dizer quais foram ou vai me esconder de mim_ Vc está voltando muito rebelde mocinha.

_ Eu só tenho vc no mundo, a pessoa que eu mais amo o que eu faço se eu te perder. Digo aos prantos, ele respirou sem paciência caminhou até a mim e segurou meu rosto olhando no fundo dos meus olhos.

_Minha querida Anastácia, não se maltrate assim. Nada irá acontecer comigo. Diz me dando um breve sorriso, meu tio não tinha o costume de ser carinhoso com as pessoas, mas comigo ele se permitia pequenos gestos de afeto, mesmo que fosso bom.

_O senhor perdeu o meu aniversário, terá que me recompensar por isso . Digo saindo.

Senhor das trevasOnde histórias criam vida. Descubra agora