Me perco nas memórias de algo que nunca aconteceu
e me vejo sentindo falta de quem nunca se perdeu
em ruas claras
mas um dia escureceu
Pontos brilhantes que não iluminam
um céu de ouro mas que abominam
por medo de ser o que escondiam
de quem admiram e que jamais entenderiam
Presa num conto de fadas
que nunca foi escrito
com promessas quebradas
de um sonho nunca vivido
E desejo ser criança
viver entre a felicidade e a esperança
com princesas, príncipes e castelos
dragões brilhantes e belos
onde o espelho quebrado
nada mais reflete
e o leite quente derramado
veio apenas de um copo quebrado
VOCÊ ESTÁ LENDO
SE TODOS OS OBJETOS FALASSEM EU DARIA ADEUS AO COGUMELO
PoesíaPessoas dão adeus, objetos não.