008

6.6K 353 127
                                    

Daniel Seavey.

Molho os lábios enquanto vejo Kendall fazendo os exercícios físicos sugeridos pelo professor de ginástica.

Com certeza uma cena tentadora. Ela era santa, mas eu podia apostar que não era tanto. E iria provar aquilo. Tanto para mim quanto para si.

A mesma se atrapalha num exercício e eu ando até a mesma, ficando atrás de si e colocando a mão em sua cintura enquanto ela se assusta.

- O que...O que está fazendo? - Gagueja e eu sorrio de lado.


- Ajudando você. - Falo dando um dos meus melhores sorrisos enquanto a encaro. - Sou muito prestativo.

- Mas eu estou bem. - Ela fala corada e eu afasto um pouco do seu cabelo, encarando seus olhos.

- Você quase caiu. - Falo enquanto a olho e nego com a cabeça. - Exercícios podem ser perigosos.

- Eu...Estou de pé. - Ela quase sussurra. - Obrigada.

- De nada. - Falo ainda sorrindo enquanto a olho. - Você quer sair mais tarde?

- Não posso. - Murmura e eu levo minha mão até seu rosto.

- E por quê?! - Pergunto acariciando sua bochecha. - Posso pedir para sua mãe.

- Tenho que cuidar dos filhos das minhas irmãs. - Ela murmura corada e sem me olhar.

- Você pode levar eles. - Falo a encarando e negando com a cabeça. - Adoro crianças.

- Uh...Não posso. - Ela fala se afastando rapidamente.

Eu apenas sorrio de lado. Ia ser difícil.

[...]

Toco a campainha da casa da Kendall e em minutos uma garota parecendo não tão velha abre.

- A Kendall está? - Questiono olhando para o garota e tentando espiar para dentro da casa.

- Sim. - Ela fala e me dá espaço para entrar. - Kendall! Eu volto às sete, cuide do Many e você tem visita!

A garota desce as escadas com um garoto no colo e uma cara fechada, logo arregalando os olhos para mim.

- Olá. - Falo sorrindo grande assim que a olho melhor. - Sua irmã me deixou entrar.

A garota logo sai e me deixa com Kendall, que tinha o rosto corado.

- An...Eu...Tenho que cuidar do Many. - Fala atrapalhada.

- Eu já disse que sou bom com crianças? - Falo de forma convencida e começo a me aproximar dos dois. - Porque eu sou.

- Que bom. - Força um sorriso e o pequeno garoto abraça a mesma enquanto ela se afasta.

- Não vai me chamar para subir?! Que falta de educação. - Falo negando com a cabeça e a olhando.

- Não acho uma boa ideia. - Fala e pisca várias vezes. - Não posso.

- Por que? Sua irmã disse que você estava livre. - Falo começando  segui-lá.

- Você tem que ir para casa. Estamos sozinho e isso não é bom. - Fala e nega com a cabeça várias vezes, parando no meio das escadas.

- O que tem haver uma coisa com a outra? - Questiono a olhando e franzindo o cenho.

- Pecados podem macular nas nossas mentes. - Fala negando com a cabeça. - Vá embora.

- Mas do que diabos está falando?! - Falo ainda mais confuso e nego com a cabeça várias vezes seguidas.

- Precisa ir. - Fala e aponta para a porta. - Por favor

- Você me odeia? - Falo meio intrigado e arqueio as sobrancelhas.

- Não, claro que não. - Diz negando com a cabeça. - Mas por favor vá.

- Já que insiste tanto. - Falo negando com a cabeça e começando a caminhar até a porta.

Saio dali e bufo frustrado. Ela ia mesmo ser difícil de desvendar. Mas eu iria conseguir.

nude boy ↬ Daniel Seavey Onde histórias criam vida. Descubra agora