Kendall Beer.
Cantarolo uma música enquanto sentada no gramado da minha casa e logo ouço um certo "pss".
Olho para o frente e vejo ninguém menos que Daniel. Agora que minha irmã estava namorado o irmão dele, ele se achava no direito de ficar perto de mim. Ele era uma tentação.
- Daniel, agora não. Eu estou ocupada. - Falo e ele dá uma risadinha.
Logo o mesmo olha para minha roupa e sorri de lado. Eu estava com um cropped e uma saia que geralmente usava para ficar dentro de casa por causa do tamanho curto.
- Vamos sair? - Ele fala e sorri para mim. - Estou com tanta vontade de tomar sorvete.- Eu não acho uma boa ideia. - Murmuro e ele morde os lábios, o que me faz desviar o olhar.
- Por que não? - Ele fala e arqueia as sobrancelhas. - Vai ser um passeio de amigos.
- Amigos não fazem o que você faz. - Falo baixo e ele dá uma risadinha.
- Amigos íntimos fazem. - Ele fala e nega com a cabeça. - E agora somos amigos íntimos.
- O quê?! Não somos íntimos. - Falo arregalando os olhos.
- Agora somos. - Ele diz me olhando e cruzando os braços. - Por que não quer ser minha amiga?!
- P-porque não. - Gaguejo nervosa.
- Você não gosta de mim?! - Ele fala me olhando incrédulo. - Está perdendo um grande amigo.
- Sim, m-mas é que e-eu não posso ficar assim com você. - Falo com as bochechas quentes e ele bufa.
- Deixa de ser chata! - Ele diz soltando um grunhido. - Não é como se eu fosse sequestrar você.
- Tá. - Me dou por vencida. - Eu só preciso vestir uma roupa.
- Você já está vestida. - Ele diz enquanto me olha e nega com a cabeça. - Não tenho tempo para esperar.
- Então não vou a lugar algum. - Falo e ele bufa.
- Você tem 2 minutos. - Ele fala batendo com o dedo no relógio imaginando em seu pulso.
Entro em casa e subo para meu quarto, trocando o que vestia por um shorts e uma blusa de alcinhas.
Logo venho a descer novamente e vejo Daniel impaciente.
- Vamos logo! - Ele fala começando a me puxar pelo braço. - Aquela roupa estava perfeita, não sei porque trocou.
- Você não entende de nada. - Bufo e começamos a ir em direção a uma sorveteria, onde ele pede dois médios e sentamos.
- Diga-me, quantas pessoas já beijou? - Ele questiona e eu arregalo os olhos. - O que foi?
- Só duas. - Falo baixo e corando.
- E quem? - Ele questiona me olhando e parecendo interessado.
- Era um garoto da escola. - Encolho os ombros. - Eu era mais nova.
- Quantos anos você tem? - Ele volta a perguntar e apoiar o rosto na mão.
- Quase 17. - Respondo e dou de ombros.
- Pensei que você tinha 18. - Ele diz e eu arregalo os olhos. - O que foi?
- Não mesmo. - Nego com a cabeça. - Na verdade eu faço 17 amanhã.
- Você vai fazer festa? - Ele fala e eu assinto com a cabeça, logo o vendo arregalar os olhos. - Por que não me convidou?
- Porque...É só um bolo que a minha mãe faz. - Falo e torço os lábios.
- Mas eu adoraria ir. - Ele diz e nega com a cabeça. - Adoro sua mãe.
- Mas você não gosta dessas festas. - Falo piscando algumas vezes.
- Eu gosto de todos os tipos de festas. - Ele diz e volta a negar com a cabeça..- Não sei porque diz isso...
- Se você diz. - Coço a nuca e os sorvetes chegam. - Por que está se aproximando de mim?
- Porque eu quero ser seu amigo. - Ele diz como se fosse óbvio. - Não está claro?
- Não. - Falo na lata.
Ele não queria ser meu amigo e eu sabia disso pelas fotos que me mandava pelo celular.
- Você tem uma ideia bem errada sobre mim. - Ele diz e nega com a cabeça. - Credo.
- Você me envia fotos pervertidas, Daniel. Não entendo o porquê. - Cruzo os braços e ele sorri de lado, na mesma hora que coloca a mão em meu joelho e sobe os dedos.
- Se você não gostasse das fotos já teria me bloqueado. - Ele diz como se fosse óbvio e nega com a cabeça.
Não respondo nada e ele começa a acariciar minha coxa com as pontas dos dedos.
Ele vem a pegar um pouco do sorvete e comer, enquanto o sinto apertar seus dedos ali.
Engulo em seco e minha o pele se arrepia.
- O que está fazendo? - Sussurro.
- Nada. - Ele diz sorrindo para mim e continuando com aquilo.
Abro a boca para falar algo e ele sobe mais, o que me arrepia novamente e me assusta.
O vejo molhar os lábios e continuar subindo com os dedos enquanto eu arregalo os olhos.
Prendo a respiração e ele para praticamente a mão no meio do meu shorts.
Ele me encara por vários segurando e sorri de lado, logo afastando a mão dali. Desgraçado. Estava me testando.
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nude boy ↬ Daniel Seavey
FanfictionOnde Daniel envia nudes a garota mais santa da escola. cover by @bwbepoetry