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•Noah's POV•

Saímos da escola em grupo, mantendo a garota entre nós para garantir sua segurança. Entramos nos carros - separados, por números de jogadores - e saímos em direção ao local. A Mexicana sentou na frente junto com Bailey, eles entraram em um assunto super animado, enquanto nós apenas observava os dois que riam de algo que, realmente, não me interessava nem um pouco. Um sentimento estranho estava sobre mim, ciúme? Não sei, mas ela também não é nada minha para eu poder o sentir, pelo menos, não por enquanto.
Quando chegamos ao local que ocorria a festa, saímos dos carros e entramos, indo diretamente para a sala que sempre está reservada ao time. Era uma "sala", mas basicamente usávamos ela de apartamento, havia tudo, cozinha, banheiros, quartos e uma varanda, que dava visão perfeita para a frente da casa, onde havia o jardim. Me sento em uma das poltronas - basicamente me jogando sobre ela - e pego uma das doses de bebida a virando, enquanto respondia rapidamente algumas pessoas em meu celular.

Josh: O que vocês desejam jogar, senhores?

Beauchamp grita chamando a atenção de todos nós, ao menos quase, e ao levantar meu olhar o direcionando para o garoto, de imediato percebo o corpo da mexicana apoiada no braço da poltrona ao meu lado, mantendo seu olhar no aparelho eletrônico em sua frente. Tiro o mesmo de sua mão e o ponho em meu bolso, mas acabo me arrependendo amargamente, quando sinto seu olhar queimar sobre mim, mas bem, estava afim de me divertir, nem que isso me custasse alguns ferimentos. Mal percebo e a mexicana de cabelos morenos, estava sobre meu  colo estapeando meu tronco em busca de conseguir seu celular, fico observando seu rosto se contorcendo de raiva e abro um sorriso a fazendo parar o que estava fazendo, e perceber a situação que estávamos, seu rosto cora de vergonha e toco sua bochecha, antes de a puxar em minha direção e juntar nossos lábios sem alguma cerimônia se quer. Sinto um arrepio passar pelo meu corpo, assim que um gemido baixo e rouco sai de seus lábios, deixo minhas mãos em sua cintura colando mais nossos corpos a fazendo sorrir por poucos segundos, começo a lutar contra sua língua quente por espaço em sua boca, aperto sua cintura algumas vezes percebendo que a mesma começava a se movimentar lentamente contra mim, fazendo com que parasse o beijo e jogasse minha cabeça para trás soltando gemidos baixos enquanto seus beijos desciam por meu pescoço e sua mão adentrava minha camiseta.

— Por que sua pele está quente, sua respiração acelerada, e o seu amiguinho começando a acordar Urrea? — Escuto sua voz baixa contra meu ouvido, e apenas naquele momento percebo a situação que me encontrava. Gemo baixo em aprovação aos movimentos de sua cintura, agora mais rápidos contra mim e mordo meu lábio inferior antes de sentir aquilo parar. Abro meus olhos aos poucos e percebo que seu corpo não estava mais sobre mim e sim de volta ao braço da poltrona em que estava.

— Você não pode fazer isso comigo. — Digo baixo perto de seu ouvido e desço um beijo molhado por seu pescoço a percebendo estremecer. — Nos encontramos mais tarde, lá em cima.

Me levanto da poltrona sem dizer mais nada e escuto sua risada baixa antes dela se afastar e ir de encontro a Josh, que estava do outro lado da sala.

• Josh's POV •

Quando estávamos saindo de quadra e passamos rapidamente nos vestiários para pegar nossos pertences, recebo uma mensagem de mamãe e a abro de imediato para descobrir do que se tratava, ao ler encosto minha cabeça contra o armário de metal e suspiro baixo. Não permitiria que essa notícia seria dita a Sabina tão cedo, principalmente hoje, ela acabara de vencer um jogo depois da porra da insegurança que ela teve de entrar em quadra, essas supostas pessoas que estavam se passando por seus pais, não a encomodariam agora, a abandonaram ainda criança em frente a nossa casa, perderam suas conquistas na adolescência, apresentações, jogos, e não a tomaria agora da família que havia a criado. Enquanto estávamos a caminho da fraternidade me mantive distraido com as risadas de Bailey e Sabina, para evitar que a raiva pela merda da situação que iria se formar, não me dominasse.
Assim que encontrei a garrafa, e todos já estavam na sala, resolvo os chamar para o jogo, mas em poucos segundos a ideia já tinha sido jogada pelos ares, e ao procurar Sabina com o olhar, acabo por me surpreender ao encontrá-la no colo do americano o deixando completamente rendido a ela, me fazendo apenas negar com a cabeça por saber seu jogo. Em poucos segundos que havia desviado meu olhar a pista no andar térreo da fraternidade, percebo que Sabina já estava perto de meu corpo, abraçando meu tronco.

As Nossas Divergências - UrridalgoOnde histórias criam vida. Descubra agora