2. Ligação de Despedida.

692 35 0
                                    

Antes

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Antes. França.

- Vocês me tratam como uma criança. - Natalie cruzou os braços e começou a sentir lágrimas escorrendo pelo seu rosto.

- Nem uma criança seria tão irresponsável e burra como você é. - Adrien, o pai de Natalie gritou mais uma vez. - Burra, burra, burra e burra. Sua mãe deve estar se revirando no caixão nesse exato momento.

- Cala a sua boca. - Natalie gritou e recebeu um tapa forte em seu rosto. - Eu não tenho medo de você, desgraçado. Eu sei o que é viver no inferno, você e eram os demônios que me perturbavam, vocês são os culpados de tudo. - Suspirou tentando manter a calma. - Você não pode me prender aqui, estou esperando um filho do Sergio.

- Você tem certeza que o filho é do Sergio Ramos? - Riu sarcástico. - Provavelmente você transou com metade dos homens de Madrid.

- Você não sabe absolutamente nada sobre mim.

- A única coisa que eu sei sobre você é que em um futuro bem próximo, estará internada em uma clínica psiquiátrica.

- Se você me deixar ir embora, eu juro que nunca mais vai ouvir falar sobre mim. - Natalie continua implorando para o pai que se mantinha com a feição fechada.

- Não.

- Amor, ela pode ir morar com a minha mãezinha. Ela mora sozinha em Saint-Émilion, ela poderia fazer companhia para ela e ao mesmo tempo sumir do mapa.

...

- Não fique triste, querida, estou nos ajudando. - A loira dá um sorriso para a enteada. - Seu pai é louco e não iria te dar sossego. Irei mandar o máximo de dinheiro que eu conseguir para vocês. - Deu um abraço que não foi correspondido pela mais nova. - Minha mãe é pirada, mas tem um coração bom. E no testamento você ficará com setenta porcento da herança. - Sorriu cúmplice para Natalie.

- Obrigada. - Deu um sorriso não muito largo assim que a mulher a soltou.

- Tchau filha, te amo. - Natalie olhou para o pai que sorria falso e mostrou o dedo do meio. Lorena não o deixou rebater e puxou o marido para dentro do carro.

- Então você é a problemática? - Isabel deu um leve empurrão na menina que a olhou séria. - Sou a Isabel, mãe da sua madrasta.

- Eu não ligo. - Se jogou no sofá.

- Você não precisa ser pau no cú igual o seu pai. - Isabel deu uma risada. - Não vou ficar pegando no seu pé, também não sei como era sua relação com outras pessoas, mas aqui é diferente.

- Que isso minha senhora, não está muito velha para falar palavrões? - Deu um sorriso de lado.

- Eu sou a velha e você que é a rabugenta. - Puxou a menina pelo braço, a fazendo levantar do sofá. - Vai logo, menina. Vai tomar um banho de sal grosso e tirar a negatividade daquela casa, vou fazer jantar para nós duas.

Vengeance. Onde histórias criam vida. Descubra agora