Abandoned || H.S.

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83.502 leituras, 5.029 votos e 583 comentários (Leiam esta nota PFF)

Um dia, uma rapariga mandou-me uma mensagem directa que me deixou bastante comovida. Foi quando o meu cão morreu e ela disse que amava a minha fic mas que não comentava muitas vezes porque achava que os comentários dela não prestavam, e que ficava com vergonha (mas isso não é verdade na minha opinião) ela também disse que já leu a minha fic umas 3 vezes e que chorava sempre porque gostava da minha maneira de escrever e que eu conseguia por as pessoas a sentir a dor da personagem. É por estes comentários que eu escrevo e que continuo com a fic, obrigado por lerem e espero que continuem a comentar :)

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Eminem – Love the way you lie

“On the first page of our story

The future seemed so bright

Then this thing turned out so evil

I don't know why I'm still surprised

Even angels have their wicked schemes

And you take that to new extremes

But you'll always be my hero

Even though you've lost your mind”

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Sophia POV’s

Havia um sorriso presente na minha cara desde o meu recente encontro com o Harry…acho que não me sentia assim tao bem á demasiado tempo, a alegria que eu tenho dentro de mim neste momento é inexplicável, sinceramente já nem me lembrava de como era…

Desde que o meu pai morreu que eu não sentia felicidade, tudo aquilo que eu fazia no dia a dia fazia-me sentir de alguma forma culpada por não poder partilhar isso com o meu pai e agora principalmente, acho que é suposto termos o nosso pai aqui connosco quando arranjamos o nosso primeiro namorado, sabem, para nos envergonhar ao dizer coisas como ‘Se magoares a minha filha ficas sem abono de família’ eu sei que por mais estúpido que pareça eu fazia tudo para puder ouvir o meu pai dizer isso ao Harry.

Uma das coisas que não consigo deixar de pensar é, como será a minha vida daqui para a frente…sinto-me sozinha, antes, assim que chegava a casa o meu pai estava lá para me chatear e agora não, isso parte-me o coração, chegar a casa e não ter ninguém á minha espera.

Estou numa fase da minha vida em que tudo é relativo, num momento pode estar aqui e no momento seguinte pode já não estar, e eu não quero que o Harry seja um desses momentos, eu quero que a nossa relação dure o máximo tempo possível, mas também quem é a pessoa que não quer que as suas relações durem…

O tempo passa a correr, e já passaram quase três meses e meio desde que eu sai de casa de Johannah, desde o meu aniversário, e um dos acontecimentos que me assusta mais está-se a aproximar, falta pouco mais de um mês para o Natal e sinceramente deixa-me de rastos não ter o meu pai aqui para passar o Natal comigo e ter que o passar sozinha…

Não sei se o Harry já tem planos para o Natal e para o Ano Novo, mas certamente que sim, deve passa-lo com a família e amigos, como todas as pessoas normais, por isso pode dizer-se que eu sou a única pessoa que não é normal e que vai ficar sozinha nesses dias.

A minha cabeça estava deitada na ombreira do sofá enquanto tinha as pernas ao alto, tentando de alguma forma descansar, esta semana tive muito trabalho na loja e ainda fui a uma consulta no psicólogo que me aconselhou a marcar outra consulta no médico e também ver o que se passa com o meu pé, visto que esta semana ele me doía bastante, provavelmente ainda tem haver com o incidente com o Martim.