Não é possivel que seja ela...certo?

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{Uma semana depois}

- Hey tio. — Soonyoung. A garota diz sentando ao meu lado no sofá enquanto meche em seu celular.

- Sim?

- Hoje a noite eu e minhas amigas estavamos combinando de fazer uma festa do pijama. Aí eu aproveitei que o papai não vai estar em casa hoje e ofereci aqui para acontecer. Pode? — Soonyoung.

- Ah... Por mim tudo bem. Mas quem são esses seus amigos? — Digo desviando minha atenção de meu notebook para ela.

- São o Hyuk, Jieun, S/n e a Chungha. Os que te apresentei no seu primeiro dia. — Soonyoung.

- Okay! Pode trazê-los. Mas a partir das 11 horas não quero barulho, pois tenho que dormir e tenho o sono leve.

- Aaah okay! Obrigado tio. — Soonyoung. Abraço o mais velho em força de agradecimento — Ah tio, o senhor pode me ajudar a fazer algumas coisas para a gente comer?

- Hm... Posso! Vamos logo que tenho que terminar o meu trabalho.

A mais nova assinte e em seguida vamos a cozinha para preparar as comidas.

{•••}

Já éram 8 horas da noite e eu estava em meu quarto, assistindo alguns filmes aleatórios. A campainha toca e eu me levanto para ir abrir a porta, já que Soon já havia me avisado que iria tomar banho. Ponho uma camisa larga, branca e saio de meu quarto, indo para o primeiro andar.

- Já vai.

Digo um pouco alto para que as pessoas do lado de fora escutassem e pego a chave de cima do raque, logo abrindo a porta e revelando os amigos de Soonyoung. Me reverêncio para eles, os dando espaço para entrar.

- Fiquem a vontade, Soon esta no banho e disse que não demoraria.

Falo assim que todos entram e fecho a porta, os olho e acabo por sentir um tremenda dor em meu coração ao reparar em uma garota em específico. Minhas mãos começam a tremer e minha pele passa de sua cor normal para uma pálida. Observo a garota dos pés a cabeça e sim, era ela. Ou pelo menos era o que parecia.

- H-hie...

- Vocês chegaram — Soonyoung.

Diz minha sobrinha entrando na sala e interrompendo minha fala. Ela comprimenta seus amigos e os leva para seu quarto, me deixando estático e pálido no meio da sala. Alguns minutos se passaram e a ficha não caía, aquilo parecia ser um sonho.

°•Não é possível que seja ela... Certo?.. °•

Aquela pergunta rodeava minha mente a todo momento, até que percebo que já estava chorando. Vou para meu quarto rapidamente e tomo meu remédio, em seguida ligo para meu irmão para que ele viesse até mim. Minutos se passaram e minhas forças iam embora por conta do remédio. Minha pele suava frio e minhas mãos tremiam, todas as lembranças de Hieyoon estavam voltando como um flashback em minha cabeça. O último momento que tive ao lado dela era uma tortura para mim, lembrar de seu sorriso antes do acidente fazia meu coração sangrar de tanta dor. Eu simplismente não estava mais conseguindo aguentar aquilo em minha mente, até que meu irmão chega.

- Jeon... — Jonghyun. O mesmo me chama entrando em meu quarto e assim que me vê vem correndo até mim — Hey, Hey! Fique calmo.

O mesmo diz sentando ao meu lado e me abraçando forte.

- E-era ela, h-hyung... E-era e-el-la... — digo em prantos, retribuindo seu abraço com toda minha força.

- Não, Kook! Não era ela. Tenha calma, foi apenas mais um pesadelo. — Jonghyun. Ele diz passando as mãos em meus cabelos os tirando de minha testa suada e gelada.

- N-não, Hyung... Era ela... E-ela esta c-com a Soon... E-eles s-são am-migas. — o Abraço com mais força, em busca de segurança.

- Mas o que?... Jungkook, olha! Vou injetar um calmante em você, ta bom?! Desse jeito que você está não podemos conversar. Mas prometo que quando melhorar, iremos descutir sobre isso.

O mais velho diz e se levanta, vai até o criado mudo perto da penteadeira e pega uma "caneta" que continha calmante. O mesmo volta ativando a substância dentro do recipiente e se senta ao meu lado. Logo injetando em minha veia e me abraçando. Ficamos assim até eu apagar.

Jonghyun pov.

Fazia bastante tempo que Jeon não tinha uma crise tão forte como essa. ele ter dito que Hieyoon estava com Soon tinha me deixado assustado, então resolvo ir ate a mesma.
Jogo a seringa fora na lixeira da escrivaninha de Jeon e o ajeito em sua cama. Logo depois saio de seu quarto indo até o de minha filha. Próximo a seu quarto dava para ouvir umas risadas baixas e palavras aleatórias. Em frente a porta de seu quarto as palavras já estavam mais claras e me davam calafrios pois a voz era realmente de Hieyoon. Bato na porta e ela logo é aberta revelando minha filha e umas pessoas, olho diretamente para uma com uma feição de desacreditado e assustado.

- Meu Deus....

Sussurro.

_______
Continua....


Eu preciso dela....//imagine Jungkook\\Onde histórias criam vida. Descubra agora