Capítulo 7

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Bianca
Não pude deixar de notar o jeito que ele olhou para mim desde que saímos da minha casa. Ele me olhava como se fosse me comer com os olhos , não que eu não queira, mas tudo no seu tempo. Um amor entre a gente seria impossível, até porque romance entre aluna e professor não  serve e não deve existir. A cada sorriso dele, minha deusa interior dava sinal de vida, por que ele tem esse efeito sobre mim? Por que ele tem que ser tão gostoso assim? Oh minha Nossa Senhora dos homens perfeitos me ajuda aí.
-Chegamos. Diz ele com aquele sorriso maravilhoso.
-Ah que bom. Digo sorrindo.
Quando entrei em sua casa não pude deixar de perceber, que casa perfeita, toda de vidro , com móveis rústicos.
-Entre e fique a vontade senhorita Bianca. Diz me dando passagem.
-Obrigada. Senhor Rodrigo sua casa é muito linda.
-Obrigada senhorita. São seus olhos .
-Não mesmo.
-Meu filho você chegou? Diz duas pessoas. Não pera. São os pais dele?
-Oi mãe, oi pai. E sim já cheguei.
-E quem é essa moça linda, é sua namorada? Ou outra ficante sua?
Não pude deixar de ficar triste, poxa ele tinha que ficar com uma qualquer? Mas tudo bem, se ele quer assim tudo bem, mas nunca vai ter nada comigo.
-Não mãe. Ela é minha aluna, só veio fazer uma aula de reforço comigo.
-Ah meu filho achei que fosse sua namorada...que pena que não é, saiba que gostei muito de ti , você parece a Branca de Neve. Diz ela.
-Mãe. Repreende Rodrigo.
-Não tudo bem Rodrigo. Obrigada senhora, mas são seus olhos.
-Que nada, é sua beleza natural mesmo. Filho irei sair com seu pai entendeu?
-Sim senhora.
-Até princesa. Diz a mãe dele a mim.
-Até senhora. Digo sorrindo.
-Desculpe pela minha mãe, ela fala muito às vezes.
-Não tudo bem. Ela é um amor de pessoa.
-Você acha isso?
-Sim acho. Por que?
-Não, por nada, porque todas que vem aqui em casa falam que ela é chata e tudo mais.
Ah não perai. Ele tá me comparando com as vadias que ele come? É isso mesmo?
-Entendi. Mas não me compare com as vadias que você come. Entendeu?
-Ciúmes garota? Diz me prensando na parede.
-Jamais. Só não sou qualquer uma ,sou?
-Claro que não, você é única.
-Que bom que acha isso.
-Bom vamos almoçar?
-Olha na verdade, não estou com apetite. Confesso.
- O mundo vai acabar, você sem fome? Diz sorrindo.
-Para. Digo dando um tapinha em seus braços.
-Coma nem que seja um pouco tudo bem?
-Tudo.
Não pude deixar de notar que a comida estava maravilhosa, ele sentado ao meu lado em uma mesa quadrada de vidro , linda por sinal, até que sinto uma mão em minha perna e sinto todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. Que droga! Agora vai dar merda !

A Aluna e o Professor Onde histórias criam vida. Descubra agora