JASMINE - A jóia do CEO / #4 Série Jóias [DEGUSTAÇÃO]

CAPÍTULO 05

Christian

Meu corpo inteiro brilha de suor, o macacão azulado está com uma das alças solta mostrando metade do meu torço e apenas uma está no lugar - O calor me fez deixar apenas um lado.

Sempre gostei de mexer na parte mecânica dos carros, mas principalmente quando estou estressado ou precisando gastar energia. Hoje, estou as duas coisas.

Aprendi que quando estou com raiva posso fazer coisas e dizer coisas terríveis, todos na verdade, mas no meu caso tive que aprender da pior forma graças a tudo que aconteceu com minha irmã. Então, ontem a noite eu me segurei o quanto pude.

Jasmine me fez ouvir sobre suas expectativas românticas e até me pediu conselhos sexuais. Não fui de grande ajuda, mas como poderia ser? Eu é que queria estar transando com ela, simples assim!

Engoli a raiva, toda a eletricidade que me fazia tremer, para não fazer nada que pudesse me arrepender.

Agora estou aqui, debaixo de um carro trocando o protetor de carter - Peça que fica na parte inferior do carro e precisa de proteção para não ser danificada - com as mãos e uma parte do corpo sujos de graxa. Meus cabelos molhados de suor despencando no meu rosto chega a me atrapalhar.

Faço força para encaixar a peça corretamente no lugar, com mão firme eu consigo posicionar a peça. Passo o peito da mão na testa limpando um pouco de suor.

- Christian... - Penso estar num estado tão crítico a ponto de ouvir vozes, mas ela continua. - Você está aí?

A última coisa que eu precisava agora era ver a Jasmine. As vezes a gente precisa de espaço, de tempo, era isso que eu estava tentando me dar enquanto me sujava e suava nesse carro.

Respiro e aperto os olhos, antes de colocar a cabeça para fora do carro. A claridade faz meus olhos diminuírem e consigo vê-la, Jas está parada na lateral do Straklher vestida com um short jeans e uma blusa preta.

Ela está baixinha com o tênis preto e branco, assim como o casaco listrado com as mesmas cores jogado nos ombros e um rabo de cavalo nos cabelos brilhantes e cheios. Está linda, mesmo com o rosto abatido.

Consigo notar daqui a vermelhidão nos olhos e as olheiras fundas debaixo das jóias verdes, entregando a noite sem dormir. Meu coração balança no meu peito, despertando meu instinto protetor.

Dou impulso fazendo a esteira sair do lugar e me trazer para fora. É impossível não notar o olhar dela caminhar pelo meu corpo, desde os braços manchados de preto e ombros de fora, como meu torço nu e brilhando de suor, até minhas coxas sendo apertadas pelo macacão justo.

O libertino que guardo dentro da cueca reage mesmo eu reclamando com ele mentalmente, crescendo e sendo apertado com o pouco espaço. Disfarço ficando de pé e caminhando até minha mesinha para pegar uma toalhinha.