Outra Sintonia Vol.3 [CONCLUÍDO]

Capítulo 12

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      Depois de contar a notícia da gravidez para meu pai e para Vitória, os dois só faltavam soltar fogos de artifícios para enfatizar ainda mais a empolgação. O meu nome e o de Christian saíam em todas as revistas e sites de fofocas, boa parte das manchetes eram abordadas assim: A famosa modelo Header Moore e o renomado empresário Christian Audrey vão ter um filho.

   A minha agente quase quis me matar por deixá-la de fora das novidades, mas foi melhor assim. Christian e eu decidimos ficar mais algum tempo ali em Los Angeles ou até definitivamente. Ele estava louco para saber o sexo do bebê, já queria escolher os nomes e os brinquedos e tudo o que fosse possível.

    Muitas coisas aconteceram em nossas vidas desde então. Para começar, Becky e Lauren se casaram finalmente. Becky estava tão feliz que parecia que ía explodir, foi lindo acompanhar tudo na Igreja e depois poder dançar com ele antes de irem para a lua de mel. Como já era de se esperar, enquanto dançávamos, ele dizia que futuramente, estaria dançando comigo no meu casamento. Lauren estava grávida, tínhamos diferença de um mês, mas a gravidez foi planejada. Chelsea e Steve ficaram juntos, o que já era previsível desde que a vi olhar para ele daquele jeito na festa de casamentos dos meus pais, mas o que foi novidade mesmo, era que ela também engravidou de Steve. Nossos filhos teriam pouca diferença de idade e com certeza seriam grandes amigos ou amigas. Conhecemos o namorado de Astrid que era um cara muito gente boa, bem o estilo dela mesmo.
      O filho de Vitória e do meu pai nasceu. Era um menininho lindo e muito saudável. Iria se chamar George Audrey Stendall. Era a coisinha mais linda que já vi. O filho de Robbin e Brígida também nasceu, era um garotinho lindo também. Parece que todo mundo resolveu ter filho por aqui.

Eu já tinha seis meses de gestação. Minha barriga estava bem grandinha e hoje, finalmente, vamos saber o sexo do bebê. Já podíamos saber antes, mas queríamos esperar até estar mais perto de acontecer o parto. Na verdade, eu queria. Se dependesse de Christian, já saberíamos antes mesmo que fosse possível. Mas quis fazer igual a minha mãe, ela soube o meu sexo no sexto mês de gravidez, quis fazer o mesmo. Era uma maneira de me sentir perto dela de novo, já que a coisa que mais queria, era tê-la aqui comigo. Christian foi bastante compreensivo com isso e esteve presente em tudo, a cada consulta, a cada mal estar, tudo.
Meu pai e Vitória preferiram esperar na sala de espera e deixar que Christian e eu soubéssemos primeiro. Queriam nos deixar mais à vontade e sozinhos, além da médica é claro. A médica que acompanhou a minha gravidez, se chamava Sarah.