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“Deus do vinho, loucura, teatro e libido, também associado às festas e atividades relacionadas ao prazer material. Ele representava tudo aquilo que era inesperado, caótico, perigoso e fora da própria razão humana. É filho de Zeus e Sêmele.”
—— Sn!—— Cortejador, o Deus veio até mim. Até então eu não tinha notado sua presença no Jantar Dançante.
—— Dionísio.—— Eu sorri.
Ele puxou a cadeira da mesa onde estava sentado, indicando para eu me acomodar. Eu fiz.
—— O que está fazendo aqui?
—— Bem, resolvi atravessar a Ásia, ensinando a cultura da vinha.—— Ele me ofereceu uma taça e eu aceitei. Eu amava o seu vinho.
—— Estou orgulhosa de você.
—— Ei, o cara do vinho está ensinando a fazer!—— Ao longe alguém comentou, indicando o Deus em minha frente.
Acabei rindo. Dionísio odiava ser chamado de Cara do Vinho.
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—— Alguém acabou de me chamar de cara do vinho?—— Ele perguntou com um tom preguiçoso.—— É Dionísio, por favor. Ou Senhor Dionísio, ou lorde Dionísio. Ou, às vezes, Oh-meus-Deuses-por favor-não-me-mate, senhor Dionísio!
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