prólogo

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— Papai? Mamãe?

Sentia meus olhos pesarem enquanto eu tentava buscar qual quer um dos dois que aparentemente estaria ali para mim, mas se escutava gritos.

— VOCÊ TEM QUE APRENDER A SORRIR PARA ELES, QUANDO ELES NOS OLHAREM ELENA! SOMOS UMA DAS FAMÍLIAS MAIS RICAS.

— EU NÃO QUERO MAIS JUAN, NÃO QUERO MAIS TER QUE ME ENCAIXAR NESSE SEU FILME PERFEITO DE SER PERFEITO, COM UMA VIDA E FAMÍLIA PERFEITA, NEM EU E NEM MINHA FILHA PRECISAMOS DISSO!

Você não vai embora, Alyssa precisa de mim, ela tem treze anos. E você também, vocês são duas mulheres!

As palavras saíram de seus lábios destacando despresadamente o mulheres.

— E vamos provar que somos melhor sem você.

Abracei meu corpo com medo, era muito vidro, muito grito, muita dor, eu sentia o medo me consumir.

— Mamãe?

— Oi filha?

— O papai vai te bater, de novo?

Não vai, anjo!

Olhei pro homem pálido a minha frente, e o mesmo estava pronto para tirar seu sinto, e começar a bater na mamãe, mas antes de qualquer ato minha mãe levou sua mão pesadamente até  um de seus olhos verdes.

Não sei por que me casei com um idiota.

Sentia tudo doer.

Por que eles têm que viver se matando?

Por que eles estão me matando junto?

Péssima Garota Onde histórias criam vida. Descubra agora